Tudo sobre os tratamentos para câncer de pulmão e onde encontrar apoio

30 jul 2025

5 min

Equipe Vakinha

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O diagnóstico pode assustar, mas existem tratamentos para câncer de pulmão efetivos, principalmente se a doença for diagnosticada precocemente.

Mesmo que os custos pesem no bolso, tenha a certeza que você não está sozinho nessa e não tenha vergonha de pedir ajuda.

É nesse momento que o Vakinha, maior plataforma de doações da América Latina, entra como uma ponte entre a necessidade e a solidariedade.

O que é o câncer de pulmão?

O câncer de pulmão é um tumor maligno que se desenvolve nos tecidos pulmonares, geralmente nas células que revestem os brônquios.

É um dos tipos de câncer mais comuns e letais no mundo, principalmente por ser frequentemente diagnosticado em estágios avançados.

No Brasil, segundo Instituto Nacional de Câncer (Inca), mais de 30 mil novos casos são registrados por ano. A maioria deles atinge tabagistas com mais de 60 anos, mas a incidência em pessoas que não fumam também têm crescido.

Fatores de risco para o câncer de pulmão

Alguns fatores aumentam as chances de desenvolver a doença e conhecer esses riscos pode ajudar na prevenção.

Tabagismo (principal causa, responsável por até 90% dos casos);
Exposição passiva ao cigarro (fumo passivo);
Histórico familiar da doença;
Exposição a substâncias químicas nocivas, como amianto, arsênio e radônio;
Poluição do ar;
Doenças pulmonares crônicas, como DPOC e fibrose pulmonar;
Idade acima dos 50 anos.

Quais são os tratamentos para câncer de pulmão?

Os tratamentos do câncer de pulmão são definidos com base em diversos fatores: o tipo do tumor, o estágio da doença (localizado ou metastático), o estado geral de saúde do paciente e até mesmo a presença de mutações genéticas específicas.

Em geral, o oncologista pode optar por um ou mais tipos de tratamento combinados para alcançar os melhores resultados.

1. Cirurgia

Indicada principalmente nos estágios iniciais da doença, quando o tumor ainda está localizado e não se espalhou para outros órgãos.

Tipos mais comuns de cirurgia pulmonar:

Lobectomia: retirada de um lobo do pulmão;
Pneumonectomia: retirada completa de um dos pulmões;
Segmentectomia: retirada de apenas parte do lobo afetado.

Após a cirurgia, o paciente pode precisar de fisioterapia respiratória, medicamentos e acompanhamento oncológico contínuo.

2. Radioterapia

É o uso de radiações ionizantes para destruir células tumorais. Pode ser indicada antes da cirurgia (para reduzir o tumor), depois (para eliminar células restantes) ou como tratamento principal, quando a cirurgia não é viável.

No setor privado, o custo da radioterapia pode variar entre R$10 mil e R$30 mil, dependendo da tecnologia utilizada e da quantidade de sessões.

3. Quimioterapia

Uso de medicamentos que atuam no organismo para eliminar células cancerígenas. Pode ser aplicada por via endovenosa ou oral, em ciclos periódicos.

Indicada tanto para reduzir o tumor quanto para controlar a doença em estágios avançados;
Pode ser usada sozinha ou em combinação com outras terapias.

Alguns medicamentos utilizados em quimioterapia são oferecidos pelo SUS, mas nem todos estão disponíveis.

4. Imunoterapia

É uma forma mais moderna de tratamento, que estimula o próprio sistema imunológico a reconhecer e combater as células tumorais.

Tem se mostrado eficaz em pacientes com câncer de pulmão avançado ou metastático, principalmente quando o tumor expressa uma proteína específica, a PD-L1;
Exige testes genéticos e moleculares para avaliar a elegibilidade.

Os medicamentos imunoterápicos podem custar entre R$10 mil e R$30 mil por aplicação, o que torna o acesso um desafio para muitos pacientes.

5. Terapia-alvo

Esse tratamento atua diretamente em mutações genéticas específicas que fazem com que o câncer cresça.

Mais indicado para pessoas com câncer de pulmão de não pequenas células (CPNPC), que apresentam mutações em genes específicos;
Menos agressiva que a quimioterapia, com menos efeitos colaterais.

Para identificar essas mutações, é necessário realizar exames avançados (como o teste NGS), muitas vezes fora da cobertura do SUS.

6. Cuidados paliativos

Importante em todos os estágios, especialmente nos mais avançados. Tem como foco controlar sintomas, melhorar a qualidade de vida e oferecer suporte emocional.

Envolve acompanhamento com equipes multidisciplinares: médicos, psicólogos, nutricionistas, fisioterapeutas e cuidadores.

Em todos os tratamentos para câncer de pulmão, o ideal é ter uma abordagem individualizada, definida por uma equipe de médicos especialistas.

Mas o que é comum entre todos os pacientes é que o custo do cuidado vai além do hospital. Ele envolve tempo, transporte, alimentação especial, medicamentos auxiliares e apoio psicológico.

E quando a conta chega, o Vakinha pode ser a ferramenta que transforma dificuldade em rede de apoio.