
Existem diversos tratamentos para câncer de próstata, que é a neoplasia mais comum entre os brasileiros, depois do câncer de pele não melanoma.
Segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), a estimativa é de mais de 72 mil novos casos por ano — o equivalente a 1 diagnóstico a cada 7 minutos.
Apesar das altas taxas de cura quando diagnosticado precocemente, o tratamento pode ser longo, complexo e oneroso, principalmente para quem precisa buscar opções fora da rede pública.
Neste artigo, você vai entender:
O câncer de próstata ocorre quando há crescimento desordenado de células na região da próstata — glândula que só os homens possuem, localizada abaixo da bexiga — , podendo invadir outros tecidos.
A maioria dos casos evolui de forma lenta — mas há tipos mais agressivos que exigem tratamento imediato.
Na fase inicial, a doença costuma ser silenciosa. Quando aparecem, os sintomas podem incluir:
A recomendação é fazer o exame preventivo anualmente a partir dos 50 anos (ou aos 45, para homens com histórico familiar).
Apesar de ser rápido, indolor e fundamental para o diagnóstico precoce, o exame de toque retal ainda é cercado de preconceitos e desinformação.
Muitos homens evitam procurar o urologista por medo, vergonha ou por acreditarem que o exame afeta sua masculinidade. Mas a verdade é simples: prevenir é um ato de coragem, não de fraqueza.
O toque retal permite detectar alterações na próstata mesmo antes dos sintomas aparecerem. Quando feito em conjunto com o exame de PSA (sangue), a chance de identificar o câncer precocemente aumenta em 95% a probabilidade de cura.
Por isso, a importância de iniciativas com o Novembro Azul, para conscientizar, prevenir e apoiar pacientes na luta contra o câncer de próstata.
O tratamento depende do estágio do câncer, idade do paciente, histórico de saúde e agressividade do tumor. Entre as opções mais comuns:
Para casos iniciais, sem sintomas. O paciente é acompanhado de perto, mas sem tratamento imediato.
Consiste na remoção total da próstata. Pode ser feita por via tradicional ou robótica.
Uso de radiação para destruir as células cancerígenas. Pode ser externa ou via braquiterapia (internamente).
Bloqueia a produção de testosterona, que alimenta o crescimento do tumor.
Utilizada em casos mais avançados ou metastáticos, com uso de medicamentos potentes.
Em situações específicas, são indicados tratamentos inovadores — muitas vezes com alto custo e acesso restrito.
Mesmo com parte do tratamento oferecido pelo SUS, os custos indiretos pesam:
O Vakinha é a maior plataforma de financiamento coletivo do Brasil e já ajudou milhares de pessoas a bancarem tratamentos, cirurgias, medicamentos e exames.
Só para se ter uma ideia, em um ano, pelo menos 2.230 campanhas para tratamento de câncer foram abertas, segundo nossa base de dados.
Com uma vaquinha, é possível:
Assista ao vídeo abaixo e aprenda um jeito ainda mais prático de criar sua vaquinha!
Enfrentar um câncer é, por si só, um ato de coragem. Mas ninguém deve enfrentar isso sozinho.
Se o diagnóstico chegou, que o cuidado venha junto. E se faltar recurso, que sobre rede de apoio.
A vaquinha pode ser o primeiro passo para o alívio. E o próximo, para a cura.