
O câncer de colorretal é o terceiro mais comum no Brasil, segundo o Inca. O número estimado de novos casos para cada ano do triênio de 2023 a 2025 é de 45.630. Apesar de ser uma das neoplasias mais frequentes, é comum surgir dúvidas sobre a doença. Em meio a exames, decisões difíceis e muitas perguntas, uma delas costuma vir com mais força: E agora, como será o tratamento?
Buscar essa resposta é um gesto de coragem. Por isso, neste artigo, explicamos de forma clara e sensível quais são as opções de tratamento para o câncer colorretal, o que esperar em cada etapa e como a solidariedade pode fazer diferença real nesse caminho.
O câncer colorretal é um tumor maligno que se forma no intestino grosso, mais especificamente no cólon e no reto. Ele pode surgir a partir de pequenos pólipos (lesões benignas), que, com o tempo, se transformam em câncer se não forem removidos.
Os sintomas podem variar, mas os mais comuns são:
O diagnóstico precoce é essencial para aumentar as chances de cura e permitir tratamentos menos agressivos.
O plano de tratamento depende de fatores como: o estágio do tumor, a localização exata, a idade do paciente, estado geral de saúde, entre outros critérios. Conheça as principais opções:
Na maioria dos casos, a cirurgia é o tratamento inicial. O objetivo é remover o tumor e, se necessário, parte do intestino ou dos linfonodos afetados.
É uma etapa delicada, mas muitas vezes essencial para interromper o avanço da doença.
A quimioterapia utiliza medicamentos para destruir as células cancerígenas. Ela pode ser:
Os efeitos colaterais variam, mas com acompanhamento médico e suporte familiar, é possível enfrentá-los com mais conforto.
Mais comum em casos de câncer retal, a radioterapia usa radiação para eliminar células doentes ou impedir que elas se multipliquem.
Ela pode ser combinada com a quimioterapia e também usada antes da cirurgia, para reduzir o tumor.
Tratamentos mais modernos, indicados para casos específicos, como tumores com mutações genéticas identificáveis ou em estágios avançados.
Essas terapias costumam ter alto custo, e por isso, muitas famílias buscam apoio coletivo para acessá-las.
Mesmo quando o tratamento curativo não é mais possível, ainda há muito a ser feito. Os cuidados paliativos buscam aliviar dores, melhorar a respiração, o sono, a alimentação e oferecer apoio psicológico para o paciente e a família.
A equipe costuma incluir médicos, enfermeiros, nutricionistas, psicólogos e assistentes sociais.
Não. O tratamento para câncer colorretal é sempre individualizado.
Cada corpo responde de um jeito. Cada história carrega suas particularidades. Por isso, é fundamental confiar na equipe médica e manter o diálogo aberto sobre opções, efeitos colaterais e qualidade de vida.
Pelo Sistema Único de Saúde (SUS), o tratamento é gratuito e inclui exames, cirurgia, medicamentos e internações. Porém, a espera por consultas e procedimentos pode variar conforme a região.
Na rede privada, os custos podem incluir:
Muitas famílias enfrentam dificuldade para arcar com essas despesas — e é aí que a solidariedade pode fazer diferença.
Histórias de superação geralmente não são escritas sozinhas.
Muitos pacientes criam vaquinhas online para receber ajuda com deslocamentos, medicamentos, alimentação especial ou até terapias complementares. E cada doação, pequena ou grande, ajuda a abrir caminho para o cuidado completo.
Conheça vaquinhas para tratamento de câncer colorretal.
No Vakinha, foram criadas 2.294 vaquinhas para tratamento de câncer no último ano, segundo nossa base de dados.
Se você está enfrentando o câncer colorretal, ou conhece alguém que está, saiba que não estão sozinhos.
Pedir ajuda não é sinal de fraqueza. É abrir espaço para que outros também façam parte da sua força.
E para quem está do lado de cá , amigo, familiar, conhecido, apoiar também é um gesto de coragem.
Doe, compartilhe, escute. Faça parte. Crie ou apoie uma vaquinha de saúde agora!