As doenças raras afetam uma pequena parcela da população. Mas, principalmente, quando se manifestam em crianças, os desafios podem ser maiores.
Estima-se que existam entre 6 e 8 mil tipos de doenças raras no mundo. Cerca de 80% delas têm origem genética. No Brasil, segundo o Ministério da Saúde, aproximadamente 13 milhões de pessoas convivem com alguma dessas condições, muitas delas diagnosticadas ainda na infância.
Doenças raras são, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), aquelas condições que afetam poucas pessoas em comparação à população geral. Os principais parâmetros internacionais consideram uma enfermidade rara aquela que atinge até 65 pessoas a cada 100 mil habitantes.
Apesar de individualmente incomuns, essas doenças, somadas, afetam milhões de pessoas em todo o mundo. Muitas vezes, elas são crônicas, progressivas, incapacitantes, com potencial degenerativo, que pode ser fatal.
A resposta é não. Nem toda a doença rara pode levar a alguma deficiência. Mas existem algumas, como a Distrofia de Duchenne, que podem provocar limitações físicas, cognitivas ou sensoriais. Isso varia conforme o tipo de doença e seus efeitos no organismo.
Existem milhares de doenças raras em crianças. Entre os exemplos mais conhecidos estão a atrofia muscular espinhal (AME), a fibrose cística, a distrofia muscular de Duchenne, a síndrome de Rett e a Síndrome de Patau. Conheça um pouco mais sobre cada uma delas.
A Atrofia Muscular Espinhal (AME) é uma doença genética que afeta os neurônios motores responsáveis pelos movimentos voluntários.
Bebês com AME apresentam fraqueza muscular progressiva, que pode dificultar a respiração, a deglutição e os movimentos. A doença tem diferentes tipos, classificados pela gravidade e idade de início dos sintomas.
O diagnóstico é feito por exames genéticos e avaliação clínica. Embora não tenha cura, tratamentos como terapia gênica e medicamentos desaceleram a progressão e melhoram a qualidade de vida dos pacientes.
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A fibrose cística é uma doença genética que afeta principalmente os pulmões e o sistema digestivo. Ela provoca a produção de muco mais espesso e pegajoso que o normal, o que dificulta a respiração e a digestão.
Crianças com fibrose cística precisam de tratamento contínuo com fisioterapia respiratória, enzimas digestivas e, em alguns casos, antibióticos frequentes. Com diagnóstico precoce e tratamento adequado, é possível melhorar significativamente a qualidade e a expectativa de vida do paciente.
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A Distrofia Muscular de Duchenne é uma condição hereditária que causa a degeneração progressiva dos músculos. Ela afeta principalmente meninos e os primeiros sinais costumam aparecer entre os 2 e 5 anos de idade.
A doença provoca dificuldades para correr, subir escadas e levantar-se do chão. Com o tempo, a perda muscular pode comprometer a mobilidade, função cardíaca e respiratória. Embora ainda não exista cura, terapias como fisioterapia, medicamentos e suporte respiratório podem ajudar a retardar a progressão da doença.
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A Síndrome de Rett é uma condição neurológica rara. Ela afeta principalmente meninas e é causada por mutações no gene MECP2.
Os primeiros meses de vida geralmente seguem normais, mas entre os 6 e 18 meses surgem sinais como perda de habilidades motoras e de linguagem, movimentos repetitivos das mãos e problemas de equilíbrio.
O tratamento é voltado para o controle dos sintomas, com terapias ocupacionais, fonoaudiologia e fisioterapia. O diagnóstico precoce e o suporte multidisciplinar também são fundamentais para o desenvolvimento da criança.
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Também conhecida como Trissomia 13, trata-se de uma condição genética causada por um cromossomo extra no par 13.
Bebês com Síndrome de Patau apresentam malformações graves, como defeitos cardíacos, problemas neurológicos e alterações faciais.
A expectativa de vida para pacientes com essa doença é curta, mas o cuidado paliativo é essencial para garantir conforto. O diagnóstico pode ser feito durante a gestação, por exames genéticos, ou após o nascimento.
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Uma doença rara traz impacto não apenas para quem vive com ela, mas também para os familiares mais próximos, como a mãe e o pai do paciente. Como muitas dessas condições não possuem cura, os tratamentos focam em melhorar a qualidade de vida da criança, aliviando sintomas e retardando o avanço da enfermidade.
Outro obstáculo enfrentado pelas famílias é o diagnóstico. Por se tratarem de condições pouco conhecidas, é comum que médicos não consigam identificar os sinais logo de cara. Isso leva a uma busca por especialistas, exames e diagnóstico.
O diagnóstico precoce é essencial para o início do tratamento e para melhorar a qualidade de vida da criança. Cuidar de crianças com doenças raras exige dedicação, informação e apoio.
Além disso, o suporte psicológico é fundamental, tanto para os familiares quanto para a criança. É importante contar com uma rede de apoio composta por familiares, amigos, profissionais de saúde e organizações que atuam na defesa dos direitos dessas crianças.
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Não precisam ser doenças raras. Você conhece ou está passando por algum problema de saúde e não tem condições de arcar com o tratamento? Ele não precisa ser infantil, mas de qualquer natureza.
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As doenças raras afetam uma pequena parcela da população. Mas quando se manifestam em crianças, os desafios podem ser maiores. Estima-se que existam mais de 6 mil tipos de doenças raras no mundo. Cerca de 80% delas têm origem genética. No Brasil, segundo o Ministério da Saúde, aproximadamente 13 milhões de pessoas convivem com alguma dessas condições, muitas delas diagnosticadas ainda na infância.