Renata Peron
são paulo / SP
Renata Peron, 43 anos e nascida em João Pessoa, capital da Paraíba, em fevereiro de 1977. Mora em São Paulo há 14 anos. Assistente social, cantora, atriz e ativista, criadora da Bancada ARTEVISTA, Renata é uma mulher trans que conhece as demandas da população LGBTQ+ e que luta pelos direitos humanos, em especial por políticas de inserção de travestis e transexuais na área da saúde, educação, moradia, trabalho e do entretenimento. Engajada politicamente, Renata Peron foi presidenta da associação CAIS (Centro de Apoio e Inclusão Social de Travestis e Transexuais), além de estar envolvida em várias lutas, como as quatro primeiras edições da “Caminhada Pela Paz” realizadas na cidade de São Paulo de 2016 a 2019 com objetivo de promover visibilidade aos direitos da população trans Filiou-se ao podemos em 2020 e candidata vereadora por São Paulo nas eleições de 2020. Ainda na infância, em João Pessoa, Renata enfrentou o preconceito e bullying na escola, onde foi vítima de pedradas. Sua mãe sofria de depressão e cometeu suicídio quando Renata tinha sete anos. Então Peron foi morar na casa de um de seus 13 irmãos, mas acabou sendo abandonada por ele dias depois. Em busca de um recomeço e oportunidades que não emperrassem em sua identidade de gênero, mudou-se para São Paulo em 2004. Foi na capital paulista que batalhou para ser vista como um ser humano como os demais e começou sua luta contra a marginalização das pessoas trans. Em 2007, Renata foi brutalmente atacada por nove homens skinheads após sair de um salão de beleza na Praça da República, região central de São Paulo, em mais um crime motivado por transfobia, o que resultou na perda de um de seus rins. O acontecimento fez com que ela se engajasse ainda mais pelos direitos LGBTQ+, criando assim, em 2015, a CAIS. Apesar das arbitragens, Renata Peron é grata à São Paulo, estado onde teve a oportunidade de se formar em Serviço Social, pela Universidade Nove de Julho no ano de 2016. Além de conquistar um posto de trabalho digno, ainda que raro para a maioria das pessoas trans, como recepcionista da SP Escola de Teatro, depois como Assiste Social no Centro de cidadania Luana Barbosa dos Reis, também foi em São Paulo que Renata se descobriu artista e chegou a agravar um CD e DVD em homenagem ao cantor Noel Rosa, além de outros três álbuns independentes. Como atriz, além de espetáculos, integrou o elenco da série “Rotas do Ódio”, exibida em março de 2018 e 2020 pelo canal Universal.
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