
Socorro, de nome indígena Luacan, pertence à etnia Anambé. Nasceu em Viseu, no interior do Pará, cuja maioria de seus habitantes é indígena, por estar muito próxima da comunidade Anambé São Raimundo do Olho D’Água. Socorro veio para o Rio de Janeiro em 2009, onde vive desde então. Hoje, trabalha como costureira autônoma e junto de sua filha Lia tem uma marca chamada Papaxibé, que produz peças de roupa, acessórios e bonecas de pano indígenas.

Socorro veio para o Rio de Janeiro com um propósito: se profissionalizar e adquirir conhecimento como costureira. Seu objetivo é levar o seu saber acumulado para seu povo no Pará e contribuir com a economia local, transmitindo o que aprendeu por aqui às mulheres indígenas da comunidade Raimundo do Olho D'Água, para que elas criem a sua autonomia.

“Eu sinto muita falta do meu povo. Eu vim pro Rio de Janeiro para trabalhar, alcançar um certo objetivo e voltar pro meu povo. Eu tô com isso na cabeça: de eu voltar, montar alguma coisa pra gente trabalhar. Nosso estado é um estado pobre. As pessoas não tem muita oportunidade. Eu vejo que as mulheres do artesanato elas não tem pra quem vender. E elas vão ficando sem vontade de fazer. Eu queria muito poder montar alguma coisa pras mulheres índias lá da comunidade São Raimundo do Olho D'Água trabalharem. Se a gente se juntar, a gente vai crescer. Porque eu não vou morrer com essa profissão só pra mim. Eu vou deixar pra várias pessoas. Assim como eu consegui hoje trabalhar por conta própria, eu acredito que cada uma delas vai conseguir. E não vão precisar sair lá do Pará, porque vai ter uma pessoa lá pra ensinar. Eu não tive ninguém que me oferecesse alguma coisa. Mas eu quero oferecer isso pra elas. Porque eu tô pronta pra me doar pra elas, é isso que me dá força.” disse Socorro, em 2018.
Agora ela percebe ser o momento certo de colocar seu projeto em prática. No contexto de pandemia do coronavírus, seu povo no Pará se encontra ainda mais vulnerabilizado e Socorro deseja estar lá com eles para oferecer apoio. Mas para isso, ela precisa de ajuda. Como passo inicial, ela deseja transportar as máquinas de costura que possui aqui no Rio de Janeiro para o Pará, que irão servir ao trabalho de costura autônoma para as mulheres indígenas da comunidade. No entanto, o custo de transporte dessas máquinas está muito elevado. O custo estimado para realizar esse transporte é de 15.000 , através das empresas Itapemirim Cargas e Rapidão Cometa Transportadora.
Ela está contando muito com o apoio de todos para poder realizar seu projeto! Ajudando Socorro, você está ajudando também a Comunidade Anambé São Raimundo do Olho D'água. Os povos indígenas são a população mais vulnerabilizada e marginalizada nesse contexto de pandemia e de acirramento das desigualdades sociais.
Você pode doar qualquer valor acima de 10 reais.
Na contribuição entre 150 a 250 reais, o colaborador ganhará uma boneca indígena Anambé da Papaxibé.

Na contribuição entre 250 a 400 reais, o colaborador ganhará uma bolsa da Papaxibé.

Na contribuição acima de 400 reais, o colaborador ganhará uma peça de roupa Papaxibé.

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