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Viagem de estudos para o Canadá
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Viagem de estudos para o Canadá

ID: 319373
Eu me apaixonei por ballet quando eu tinha 6 anos, pedi para a minha mãe para fazer aula e com muito esforço achamos uma escola perto de casa. Comecei o ballet com 7 anos, fiz a apresentação no final do ano e amei tudo aquilo, mas tive que ver tudo
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Vaquinha criada em: 19/06/2018

Eu me apaixonei por ballet quando eu tinha 6 anos, pedi para a minha mãe para fazer aula e com muito esforço achamos uma escola perto de casa. Comecei o ballet com 7 anos, fiz a apresentação no final do ano e amei tudo aquilo, mas tive que parar por pressão do meu pai. Nunca gostei muito de esportes, mas juro que tentei no decorrer da vida escolar, mas simplesmente não ia. Aos 13 anos minha mãe me dava uma mesada e apesar de eu pedir um aumento para poder fazer o curso de street jazz que eu tinha achado ela disse que eu deveria pagar com meu dinherio. Fiquei triste, pois já era idade de ir no cinema com os amigos e tudo mais e se eu pagasse o curso eu não teria como sair. Fui conversar com a dona da escola e ela me ofereceu uma bolsa para não pagar a aula se eu fosse monitor de dança de salão, logo de segunda a sexta eu estava lá na escola das 17h às 22h para aprender a dançar de casal para que no sábado pudesse fazer minha aula de street jazz. Calhou que a professora que me dava aulas lá era professora da escola onde estou hoje. Ela me perguntou o que eu queria fazer da vida e eu disse que queria dançar e ela me disse para ir para a academia onde ela dava aula, já que os meninos tinham bolsa lá. Fui para a academia que ela recomendou sem noção nenhuma do que era ballet já que fazia muito tempo que não fazia algo do gênero e com a visão de que o que eu amava era jazz, o ballet era um mal necessário, contudo minha visão sobre o ballet foi mudando no meio, assisti alguns ballets completos no youtube e fui lentamente me apaixonando pela arte incrívelmente técnica de dizer o indizível sem emitir um som, tudo através de gestos, expressões, sentimentos, interligados com a técnica, a força, a dor no corpo, a música que envolve e ainda assim ser uma forma de comunicação clara, uma das mais legíveis que já conheci. Me apaixonei pelo fato de que quem dança profissionalmente pode estar com dores (físicas ou emocionais) e ainda assim sobe no palco e você não imagina o que a pessoa está passando, de tão boa que é a interpretação e o amor por aquilo que se faz. Aí o jogo virou, fazia ballet por amar e querer como carreira e o jazz como hobby. 2014 chegou ao fim e ouvi de muitos lados que eu tinha um potencial que deveria investir. 2015 foi o ano, me joguei de cabeça em todas as turmas possiveis e imagináveis e para isso saí da escola, no 2° ano do Ensino Médio. Então comecei as aulas dos exames da Royal Academy of Dance, de nível profissional. Nesse mesmo ano prestei os 2 primeiros exames e tirei graduação máxima nos dois, comecei a criar um futuro na minha cabeça, realmente queria ir para uma companhia, um sonho se fosse para a Royal mesmo, mas sabia que tinha um caminho a percorrer. Foi difícil, fazia aulas tão difíceis que achava que jamais seria um bailarino por não entender certas coisas. 2016 prestei meu penúltimo exame (Advanced 1) e mais um ano de estudos. 2017 começou com a promessa de prestar o último nível de bailarino profissional, o  Advanced 2. A matéria da aula era muito difícil e complicada, por muitas vezes vinha a ideia na cabeça de fazer um supletivo e viver uma vida "mais fácil". Mas graças a Deus eu tenho uma mãe que sempre me apoiou quando precisei, mas que também me puxava a orelha quando necessário, também achei um lar e uma família na dança, pessoas com quem contar. 2017 foi o ano da minha tripla formatura já que me formei no ballet e no jazz pela academia que faço aula e no ballet pela Royal. Foi um proceso intenso, cheio de emoções a mil girando dentro de mim, mas foi um ano de grandes aprendizados. Foi onde descobri o poder da arte pra tratar de assuntos polêmicos, sobre a sociedade, sobre individualidades e tudo mais e me apaixonei ainda mais. Nesse mesmo ano e agora em 2018 tive o prazer de ser o principal de um conjunto chamado Uma Vida que conta em um resumo de palavras minha própria vida pessoal. Minhas descobertas como pessoa e amante, minhas lutas internas, sofrimentos e alegrias que passei. Vi de perto a transformação de pessoas próximas ao fazer parte do conjunto, de se descobrirem e se aceitarem e meu sonho na dança é justamente esse, falar abertamente de assuntos não falados e ajudar as pessoas a se reconectarem com elas mesmas. Hoje encaro a oportunidade de tornar esse sonho realidade, pois no meu ultimo exame da Royal em Setembro de 2017 eu ganhei uma indicação da própria examinadora para uma escola no Canadá e recentemente recebi a resposta de que havia sido aceito na escola e agora estou correndo de todas as formas para poder juntar esse dinheiro. Pois além da taxa da escola, visto canadense e a passagem de avião há outras despesas que eu não sabia delas, já que é a primeira vez que saio do país e ainda mais sozinho. Um exemplo de despesas são as roupas de frio que não possuo, malas para viagem entre outras coisas, são para esses fins que preciso do dinheiro. Obrigado para você que leu até aqui, afinal não é todo dia que lemos histórias dos outros, então obrigado por ler até aqui, espero que vocês possam me ajudar e que dessa forma eu consiga ajudar outras pessoas, através da dança ou do poder da doação, o que o Universo me fornecer, afinal tudo que vai volta e eu acredito que essa oportunidade vai me colocar no lugar certo para que eu possa fazer sempre mais! Obrigado!

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