Vakinha para compra de móveis para cada do Eric Jordan

Segue abaixo a história do nosso guerreiro Eric Jordan, relatada pela melhor pessoa neste caso,Renata Renata Gomes:"Erick Jordan, é um menino de família humilde, tem 14 anos, mora em Padre Miguel com seus pais (Erick e Daniele) e dois irmãos, David (10anos) e Daniel (2anos). Conheci sua historia através de minha secretaria do lar. Ela sempre me falava e eu nunca prestava muita atenção, porque a gente vive na correria. Ate o dia em que ela me disse que ele amputaria a perna, tomei um susto, um menino de 14 anos, começando a vida sem perna? Peguei o telefone da mãe, e fui no dia seguinte fui ao inca. Encontrei um menino alegre, sorridente, encantador e me dizendo que em breve jogaria bola. Não sabia se chorava ou se apoiava essa Fé! E assim começou a historia desse menino:

Em fevereiro de 2014 ele começou com dores na perna esquerda, e essa dor foi piorando até que em março sua mãe, Daniele, levou-o ate o postinho de saúde perto de sua casa, que marcou uma CONSULTA para dia 07 de julho. Ao chegar na consulta o medico pediu uma ultrassonografia mas tinha fila de espera. No dia 02 de agosto ele ja não aguentava de dor, a perna ia se formando um caroço e ele ja tinha dificuldade em andar. A mãe foi ate o UPA tentar fazer essa ultra, porque não conseguiu dinheiro para fazer particular. Chegando no UPA, um piedoso medico conseguiu fazer um raio-x e viu que havia alguma coisa estranha no osso. Pediu que ela voltasse pra casa que ele iria pesquisar com os colegas o que poderia ser e entraria em contato com ela. 3 dias depois ele ligou encaminhando o Erick Jordan para o Hospital Pedro II. Chegando la, o especialista estava de ferias, mas pediu que ela fosse para o Hospital do Fundao. Do Fundão eles foram encaminhados pelo tal medico para o INTO. E o tempo se passando (ja estávamos em setembro). No INTO, fizeram todos os exames de imagem e o medico pediu uma mesa redonda e exame de biopsia para diagnosticar ao certo o tumor. A biopsia foi marcada para dia 18/setembro/2014. Saindo o resultado do tumor, o medico explicou tudo aos pais e encaminhou para o inca. Dia 29 de outubro eles chegaram ao INCA, refizeram todos os exames de imagem, e começaram as sessões de quimioterapia para que pudesse ser feita a cirurgia de retirada do tumor.Mas o tempo se passou e a mae ja estava a quase um ano tentando tratamento adequado para seu filho. Um câncer sem tratamento a 1 anos? Imagina o estado da perna? (foto em anexo da perna, 1 dia antes da cirurgia). Enfim a cirugia foi marcada para o dia 24/fevereiro/2014. Quando ele se internou ele ja não tinha forca para andar, precisava ser carregado dentro do trem ate o inca por sua mae, pois um dos pais precisava ficar em casa para tomar conta dos outros dois filhos, o sangue não coagulava mais e havia suspeita de trombo na perna. A medica mandou que ele voltasse para casa, pois dessa forma ele não poderia operar. Será que ninguém conseguia ver que faltava pouco para o menino falecer? Como mandar pra casa uma criança com suspeita de trombo?Mas nao teve jeito, 2 dias depois ele teve que retornar para o hospital pois não andava mais, as dores eram horríveis, a ponto da mae pedir a Deus que fizesse alguma coisa para aliviar a dor do filho, mesmo que ele precisasse levar o menino. Dia 26 ele foi internado no INCA, para amputar a perna, pois não tinha mais jeito, precisou tomar injeção todos os dias as 18 hs para coagulação e trombo, pois da forma que estava ele não poderia operar, pois poderia falecer. no dia 10 de março optaram pela cirugia, porque ele poderia vir a obito pela dor que ele estava sentindo. Fizeram a cirugia, tudo deu certo, ate o dia 19 de marco que ele teve alta. E você acha que terminou aqui?A demora do atendimento foi tanta, que ao me despedir da mae na visita ao inca, ela me levou ate o elevador e me contou que ele ainda tinha um câncer no coração do tamanho de um amendoim e dois no mediastino, do mesmo tamanho. Desabei, não em frente a uma mae que estava forte, mas quando desci naquele elevador. Como um menino com fe que em breve jogaria futebol, voltaria pra escola, enfrentaria ainda uma batalha pela frente. Optaram em não contar pra ele, pra que a parte emocional não ficasse tão abalada. Assim que ele foi pra casa, comecei a visita-lo periodicamente, toda semana, levava frutas, verduras, leite, sustagem, uma alimentação melhor para que sua imunidade aumentasse um pouco. Faço parte de um grupo de ajuda, Ajuda-me a Ajudar, na qual ajudamos varias famílias, hospitais, orfanatos, asilos, e ele seria mais um para que ajudássemos. Chegando na casa, percebi que não tinha vas0, esgoto, geladeira, comida, e o menino poderia pegar uma infecção séria se não tivesse o mínimo de cuidado com a perna recém operada. Conseguimos a doação de um vaso, com tampa, pois ele não estava conseguindo fazer suas necessidades na fralda. Conversando com mae, ela me disse que os ratos a noite invadem a casa e como eles dormem no chão, as vezes acordam com os ratos em cima. O filho do meio, David, ainda comentou que nem medo ele dia, ja estava acostumado a conviver com eles!! Como assim? Conviver com ratos? O menino sem perna? Com pontos, uma infecção pode ser fatal. Conseguimos fazer uma vaquinha e comprar uma geladeira. E semanalmente vou ate la levar todos alimentos arrecadou pelo grupo de ajuda que faço parte. O que mais me comove nisso tudo, é o amor e o agradecimento que esse menino tem. Uma lata de leite que ele recebe, ele agradece muito, não pede nada, nem um biscoito favorito. Eles são bem pobres e os pais não conseguem trabalhar pois ele continua indo ao inca fazer quimioterapia durante 3 meses para os outros dois tumores. As vezes fazem um biscate, uma faxina pra se manter no dia a dia. Nunca me pediram 1 real, nem pra levar o menino para o hospital.Sábado dia 25 de abril na minha visita semanal, ele estava cabisbaixo, pois havia passado a noite muito mal, teria sentido muitas dores na perna direita, e estava a base de morfina. Conversamos, como sempre ele agradecido pela minha visita e dos meus filhos que sempre me acompanham, Joao Gabriel de 5 anos e a Maria Clara de 9 anos). Falei pra mae que ao leva-lo pra fazer quimioterapia na segunda feira, falasse com o medico. Ele novamente não andava e precisou ser carregado pelo seu pai. Chegando la ele foi pra emergencia, e ao fazer uma tomografia, detectaram um tumor entre a coluna e a medula. Mais um tumor!!! Precisou se internar e ira fazer 6 sessões de radioterapia pra que esse tumor diminua e ele volte a andar porque esse tumor esta comprimindo seus nervos. Triste, mas hoje os médicos explicaram pra ele, que o tratamento de radioterapia era pra tratar outro tumor. Ele não entendeu nada, como tratar se ele ja havia retirado? Difícil uma criança de 14 anos entender de coisas de adulto. Mas a mae com a sua humilde e pouca sabedoria, mas muito religiosa, explicou que essa doença são células e elas se multiplicam. Mas ele questionou. Como se multiplicar se ele ja tinha retirados as tais células? Mas mae não desiste nunca e Deus da uma forca que a gente não sabe da onde tiramos, explicou que ele precisa ser forte para combater mais essas células que cresceram.Ohhh menino, cheio de esperança e fé, lutando por uma doença avassaladora.Gostaríamos com a ajuda de todos, dar um lugar com um pouquinho de conforto, uma cama, um esgoto, sem ratos fazendo parte da família. E pedir a Deus que de a cura, pois nunca conheci um menino de 14 anos sem perna, tao agradecido, sem questionamento, resignado com o que tem. Essa historia mexeu muito com todos, principalmente com quem teve a oportunidade de conhece-lo"

OBS: toda historia contada sobre sua doença e datas podem conter pequenos erros, pois foi relatado pela mae, que não consegue assimilar tantas informações e detalhes sobre a doença.