Uma vaquinha para Gal

Amigos,

Como alguns de vocês estão sabendo e acompanhando, nós adotamos uma cachorrinha no final do ano passado. A Gal tinha apenas 2 meses e estava em péssimas condições, quase morrendo, ela vivia na casa de uma senhora acumuladora de animais. Os irmãozinhos dela também estavam mal, mas ela era a piorzinha e por isso nos sentimos na obrigação de tirá-la de lá, caso contrário ela morreria. Entretanto, não poderíamos imaginar o que estava por vir...

Quando a resgatamos ela tinha sido mordida por um cachorro grande, estava cheia de feridas no focinho e pelo corpo e com muitaaa pulga carrapato e vermes. Tratamos prontamente de tudo e ela ficou aparentemente saudável.

Entretanto, poucos dias depois ela parou de andar, começou a rastejar (ou minhocar, como gostamos de dizer). A partir de então iniciamos nossa saga: primeiro levamos num veterinário de confiança que disse não saber o que poderia ser e encaminhou pra uma neurologista que é um amor de pessoa e tem nos acompanhado até agora.

Acontece que o caso da Gal se encaixa no que os veterinários estão chamando dos 5% que a medicina veterinária não alcança, ou seja, ninguém sabe o que ela tem. 

Já fizemos uma série de exames de sangue, raio x, ultrassonografia dos órgãos abdominais, pedimos uma segunda opinião de um outro neurologista, consultamos um ortopedista, fizemos uma tomografia computadorizada, análise do liquor da medula, etc. e até agora não conseguimos fechar um diagnóstico para tratar da doença adequadamente e ela tem piorado. A única coisa que descobrimos de relevante é uma deficiência de cálcio no organismo que não sabemos a causa e, portanto, não conseguimos tratar. 

Hoje a pequena Gal está bem, tem 6 meses (quase 7), é animadinha, brinca, faz festinha, e encanta todo mundo por onde passa. Ela está fazendo fisioterapia e acupuntura semanalmente para que seus músculos não atrofiem e ela tenha chances de voltar a andar. 

O grande perigo é o risco dela ter uma doença degenerativa e quanto mais cedo descobrirmos e começarmos a tratar, mais chances ela tem de sobreviver e quem sabe até voltar a andar. 

Todos os exames, consultas e remédios são muito caros e até aqui nós arcamos com tudo, nós já fizemos tudo que podíamos em termos financeiros, não temos mais condições. Mas não queremos desistir de salvar a pequena, descobrir o que ela tem e oferecer um tratamento pra ela sobreviver com qualidade de vida. Por isso resolvemos recorrer à nossa rede de amigos pedindo um apoio pra salvarmos a Galzinha. Se cada um doar um pouquinho que seja, poderemos continuar nessa busca pela cura da Gal. 

Quem conhece e acompanha a história dela sabe a doçura dessa cachorrinha que já sofreu tanto na vida desde que nasceu e merece a chance de melhorar. 

Bom, falando em números, conversamos com a neurologista dela para tentarmos entender mais ou menos a quantia que precisaremos para precorrermos os próximos passos. Ela disse que a Gal precisa ir a uma endocrinologista que vai pedir uns exames específicos relacionados à glândula paratireoide, vitamina D, PTH e outras coisas e isso deve custar em torno de 1.500,00 (a consulta e todos os exames). Além disso, ela precisará fazer uma biopsia de músculo que custa em torno de 1.000,00 o procedimento cirurgico e mais 1.500,00 as análises do material retirado nesse procedimento. Isso já soma a quantia de 4.000,00. Isso fora os prováveis remédios que a endócrino passará, mais as sessões de fisioterapia (é 130,00 cada sessão e ela faz uma vez por semana), suplementos que ela já toma e estão acabando, enfim...

Não é simples elaborar um orçamento fechado, quando não sabemos exatamente tudo que ela precisará, uma coisa vai levando à outra, o resultado de um exame acaba trazendo a necessidade da realização de outro e por aí vai... por isso pedimos à neurologista que nos desse uma ideia e, a partir dessa ideia, entendemos que pra fazer tudo isso será necessário em torno de 5.000,00. 

É isso, pessoal. Vamos ver o que conseguimos arrecadar pra ver o que será possível fazer pela Galzinha. 

Ah, importante dizer que os próprios veterinários, que estão por dentro do caso e acompanhando de perto, já vêm ajudando como podem, dando descontos em algumas consultas, não cobrando outras, etc. mas esse é o meio de sustento deles, né? Precisam cobrar pelo trabalho que realizam.

Por fim, além de ajuda financeira, a Gal simplesmente AMA receber visitas, estar com pessoas por perto. Então, quem quiser conhecê-la, nossa casa está aberta e garantimos a festinha mais fofa do mundo na hora que vocês chegarem e um café quentinho, rs. 

Desde já a gente agradece demais toda a força que alguns amigos já têm dado e as futuras forças que acreditamos que virão. 

Um beijo da Julia e da Marcela, da Lua (a irmãzona) e uma super lambida da Gal Gal.