
Meu nome é Wilian Martins de Oliveira, tenho 42 anos, sou de Quirinópolis, Goiás, sou casado e pai de uma filha linda de 9 anos. Hoje eu venho aqui com toda a humildade do mundo pedir sua ajuda. Há 17 anos venho enfrentando uma dor que tirou completamente minha qualidade de vida, minha mobilidade e minha paz.
Tudo começou em 2007, quando eu trabalhava como operador de máquinas pesadas numa usina. Durante o serviço, pisei numa canaleta de água encoberta e sofri uma torção grave no pé. Desde então, minha vida virou uma luta constante. Passei por sete cirurgias, e infelizmente a terceira acabou piorando tudo. Desde então, não consigo mais andar normalmente, só com muletas, e mesmo assim, com uma dor insuportável.
A dor é tanta que já me fez vomitar, já me fez perder o controle da bexiga, já me derrubou no chão. É 24 horas por dia. Vivo à base de remédios fortes, entre eles opioides, antidepressivos e até canabidiol, o que me custa mais de R$ 3.500 por mês – valor que a aposentadoria por invalidez não cobre. Hoje, quem sustenta a casa é minha esposa. Ela desenvolveu depressão, e nossa filha também teve que passar por acompanhamento psicológico por me ver assim, desse jeito.
A única coisa que me mantém em pé (emocionalmente falando) é saber que ainda posso ajudar os outros. Mesmo sem andar direito, uso meu carro adaptado para levar pessoas que precisam fazer tratamento fora da cidade. Já levei pacientes para Barretos, Goiânia, Rio Verde, Uberlândia. Uma das viagens mais marcantes foi buscar um paciente em Barretos. Eu não cobro nada. Só levo. O combustível é sempre por conta das pessoas, porque infelizmente nem para os meus próprios remédios eu tenho dinheiro. Mas ajudar me distrai, me dá um propósito, me faz esquecer — mesmo que por pouco tempo — do que estou passando.
Esse carro adaptado, inclusive, é meu único meio de transporte. Pensei em vendê-lo pra tentar levantar parte do dinheiro da cirurgia. Mas um amigo me disse com todas as palavras:
“Wilian, se você vender esse carro, você vai ficar preso dentro de casa. E aí, como vai sair pra pegar seus remédios? Como vai suportar isso tudo? Vai ser ainda pior pra sua depressão.”
Ele tinha razão. Esse carro é minha única forma de sair, de ver o mundo lá fora, de manter minha sanidade.
Mas agora, eu preciso de ajuda.
Recebi um orçamento para uma cirurgia que pode mudar minha vida: aliviar as dores, me ajudar a andar de novo e, quem sabe, voltar a ter uma vida mais digna. O valor da cirurgia é de R$ 22.800,00, mas ainda há custos adicionais com hospital, medicamentos e transporte, além da possibilidade de reajuste se não conseguirmos realizar dentro do prazo de 45 dias.
Eu não estou pedindo luxo, nem conforto. Só queria ter o direito de fazer coisas simples. Queria poder, pelo menos, encostar meu pé no chão. Hoje, nem isso eu consigo. Vivo com a perna pra cima, porque a dor é insuportável até mesmo ao menor toque.Só quero poder colocar meu pé no chão sem dor, tomar um banho sem cair, preparar um prato de comida para minha filha, ensinar ela a andar de bicicleta. Coisas simples, que hoje eu não consigo mais fazer.
Se você puder me ajudar com qualquer valor, já será uma bênção. E se não puder, por favor, compartilhe essa história. Espalhe essa campanha. O que pra você pode ser pouco, pra mim pode ser a diferença entre continuar sofrendo ou ter uma nova chance.
De coração, obrigado por me ouvir. Que Deus te abençoe e te recompense em dobro.
— Wilian







