Conheci Ayrton em 2014 atravĂ©s de um grupo virtual de poesia, desde entĂŁo a gente sempre se esbarrava nos eventos culturais da cidade, nesta Ă©poca eu nĂŁo imaginava o grande amigo e parceiro que habitava nele. Em 2016 a gente já ensaiava a vontade de dividir uma casa e os sonhos literários, achávamos que juntos poderĂamos produzir muito. Em 2017 a gente se esbarrou na possibilidade de morarmos juntos, e nesse processo nos tornamos grandes irmĂŁos e amadurecemos muito. Ayrton Ă© meu sĂłcio na vida, na casa e no espĂrito.
Para quem não conhece, Ayrton (@ayrtonbadriah) é uma pessoa que tem a vida dedicada integralmente à literatura e aos livros. Ele é escritor, pesquisador — inclusive faz um trabalho bem interessante, junto com seu amigo Victor H. Azevedo, de resgate da poesia esquecida do Rio Grande do Norte, num projeto conhecido como Poesia Subterrânea —, tradutor, revisor e preparador de textos, além de editor. Todas as atividades dele dependem de um computador como ferramenta de execução. E eis que semana passada o computador de Ayrton, que já era muitoooooo antigo e apresentava muitos problemas, veio a óbito (rs) e começou o pânico! Muitos pensamentos como: “como eu vou entregar as revisões que tenho pra fazer?”, ”como vou assistir as aulas e fazer os trabalhos da UFRN”, ”como vou conseguir pegar outras revisões?”, “como farei minhas pesquisas?”.
E eu entendi o seu desespero, pois quando veio a pandemia lá em 2020 eu estava desempregada e o meu computador tambĂ©m quebrou (e graças a solidariedade de muita gente eu consegui comprar um atravĂ©s da Vakinha online). Mas vocĂŞ pode agora se perguntar: Maluz, se vocĂŞ tem um computador e divide tudo com ele, por que vocĂŞ nĂŁo divide tambĂ©m o computador atĂ© as coisas melhorarem? Por um motivo simples, gente, eu nĂŁo saio da frente do computador, rs. Oi Burnout, tudo bem? É sobre isso (rs), trabalho com redes sociais e criação de conteĂşdo em home office/freelance, eu uso o pc o tempo inteiro, assim como ele nos perĂodos em que passa em casa.
Vendo a dificuldade e a angústia do meu amigo eu não poderia ficar sem fazer nada pois ele depende dos trabalhos feitos com o computador para manter-se. Além de ser a coisa que ele mais ama na vida: trabalhar com livros. E agora eu estou aqui contando com a sua colaboração para ajudá-lo.
O valor total da vakinha é devido à alta dos preços dos equipamentos eletrônicos, em especial de um computador com as configurações necessárias para que ele possa efetuar seu trabalho, além das taxas cobradas pela plataforma por cada doação e do desconto do valor total arrecadado.
É isso gente, conto com vocês! Um cheiro,
Maluz (@maluzmaheros)đź–¤