
Em janeiro de 2024, o Bô foi diagnosticado com uma neoplasia maligna do encéfalo – um tumor sólido chamado astrocitoma, em uma região de acesso complicado.
Depois de uma cirurgia de 9 horas e um pós operatório que o deixou sem sentar ou caminhar por mais de 1 mês, voltamos para casa prontos para iniciar a quimioterapia. Na cirurgia, 80% do tumor foi retirado, com um residual que necessita tratamentos complementares (como a quimioterapia).
Depois de quase 2 anos do diagnóstico, estamos indo para o final do protocolo de quimioterapia. No total, serão 1 ano e 8 meses de quimioterapia, entre muitas punções do porth o cath, muitos exames de sangue, várias transfusões, algumas infecções, outras reações alérgicas e uma bacteremia assustadora: estamos aqui.
Uma criança com câncer muda a dinâmica de toda a família, claro, mas sobretudo dos cuidadores principais – no caso, Pedro e eu. No meio desse mundaréu de acontecimentos complicados, nossas finanças também passam por perrengues.
Como não consigo trabalhar fora de casa (porque o Bô não pode ir à creche devido à imunidade baixa e não temos rede de apoio), vivo de freelas – e eles andam cada vez mais escassos. Pagar plano de saúde, terapias extras, deslocamento para hospital e consultas, exames adicionais, tratamento dentário ocasionado pela quimio: tá alto o custo, mesmo com toda a ajuda que já recebemos. Por isso, abro essa vaquinha de final de quimioterapia.
Quem quiser e puder ajudar, com qualquer valor, saiba que é tudo pelo Bô. Ele merece o melhor e sempre estaremos aqui para conseguir – mas com ajuda fica mais fácil.
Obrigada de coração.