
Meu nome é Jéssica e, no final de dezembro, fui diagnosticada com endometriose profunda. Desde então, venho enfrentando muitos desafios e dores intensas. Entre janeiro e maio, tentei um tratamento com um anticoncepcional específico, mas não obtive resultados satisfatórios, já que menstruava todos os meses, algo que eu não posso permitir.
Em junho, meu ginecologista obstetra do convênio Hapvida alterou meu tratamento para injeções de Zoladex, uma medicação subcutânea de alto custo que eu aplico na barriga, com a próxima dose agendada para agosto. No entanto, mesmo parecendo que estava melhorando, as dores se intensificaram. Infelizmente, apesar de ter o convênio Hapvida, não consegui encontrar um especialista em endometriose intestinal e precisei fazer também o convênio Unimed.
Agora, estou enfrentando um período de carência e preciso realizar duas ressonâncias: uma abdominal e uma espinhal. Tenho enfrentado despesas significativas com medicamentos e, em um episódio recente, do dia 16 ao dia 19, sofri uma hemorragia e precisei ir ao hospital diariamente, onde as dores só aumentaram. No dia 23, precisei até recorrer à morfina para alívio.
Estou levantando os custos dessas ressonâncias, especialmente a espinhal, devido à presença de uma placa de endometriose na região do reto, próxima ao ânus, que é aonde doi muito mais. Estou tratando em casa em tramal retard de 8 em 8 horas , toragesic e buscopan composto. Estou vivendo um momento muito delicado, mas mantenho a fé de que Deus não nos impõe desafios que não somos capazes de superar.