No final de janeiro, Zion começou a claudicar (mancar), e a sentir um incômodo na perna. Em fevereiro levamos Zion na UPA e o médico disse que eram as dores do crescimento. Dei os remédios indicados e não houve melhoras. No dia 8 de março, consegui marcar o ortopedista, que passou um raio x. O diagnóstico foi preciso: Zion adquiriu a Síndrome de Legg Calvé Perthes.
“A síndrome de Legg-Calvé-Perthes, também conhecida como doença de Perthes, consiste em uma desordem degenerativa, que afeta as articulações do quadril, caracterizada pela necrose da cabeça do fêmur.”
Segundo os médicos, pq fomos atrás de uma segunda opinião, dessa vez de um ortopedista pediátrico, Dr. José Nilo Dourado, “ a doença é uma incógnita da medicina. Não se sabe os motivos, mas do mesmo jeito que vem, se vai. Deve-se preocupar apenas com as sequelas. Por isso o tratamento é rigoroso e conservador.”
A falta de irrigação sanguínea na extremidade dos ossos é a responsável pela necrose da cabeça do fêmur. Mas não se sabe pq ocorre essa falta de irrigação.
Apesar de ser um excelente médico, o dr. José Nilo não é especialista em Legg Perthes, e hoje o Zion se encontra assistido pelo Dr. Davi Moshe, que nos atende via particular no hospital São Carlos.
Essa doença tem início, meio e fim. Pelo quadro de Zion, dr. Davi falou uma média de um ano de tratamento, mas não nos dá certezas, pois tem crianças que ficaram curadas em 5 meses de tratamento e tem crianças que tiveram 1 ou 2 anos de tratamento. O tratamento não envolve medicamentos, apenas fisioterapia e hidroterapia.
Na verdade gente, temos que ter paciência e esperar a doença passar por todas as suas fases, as fisioterapias servem apenas pra evitar as sequelas. Fases: ✅Durante a primeira fase, designada sinovite, há o surgimento inicial dos sintomas devido à inflamação que se instala com a diminuição do aporte sanguíneo. ✅Na fase seguinte, de necrose, ocorre destruição mais ou menos acentuada da cabeça do fémur. ✅Na terceira fase, de fragmentação, há a formação de um tecido de granulação entre as zonas necróticas, diminuindo o tamanho da epífise e dando um aspecto fragmentado aos núcleos de ossificação. Este processo leva à formação de novos vasos sanguíneos. ✅Dando início à 4ª fase que é a fase de remodelação, em que ocorre uma reorganização dos núcleos de ossificação.
⭕️Não há atualmente nenhum tratamento que seja efetivo para resolver ou interromper o curso da doença. Apesar de alguns médicos atestarem alguns possíveis tratamentos, nenhum será capaz de curar ou impedir que o processo todo ocorra. O paciente acometido desta doença não deverá ser submetido a tratamento com calmantes ou anti-inflamatórios, pois a dor serve como limitadora para o paciente não correr riscos de fratura da bacia ou do fêmur, por isso a fisioterapia é tão importante. E tem que ser fisioterapia especializada devido a fragilidade desse osso. A fisioterapia serve, principalmente para evitar as sequelas, como perda de movimentos, atrofia muscular(por ficar parado, sentado, deitado), ou até mesmo em alguns casos, de ficar com uma perna maior que a outra.
Queria dizer a vcs que Zion anda, ele só não pode andar pra não machucar essa cabeça do fêmur, mas se liberar ele sai correndo mesmo mancando e sentindo dor, como qualquer criança faria. A vida segue, Zion continua indo à escola, fazendo as atividade, tendo vida de criança. Piscina está liberada, pode brincas a vontade desde que não ponha os pés no chão.
Perdoem o texto gigantesco! Obrigada por todas as ajudas e orações! #forçazion
No final de janeiro, Zion começou a claudicar (mancar), e a sentir um incômodo na perna. Em fevereiro levamos Zion na UPA e o médico disse que eram as dores do crescimento. Dei os remédios indicados e não houve melhoras. No dia 8 de março, consegui marcar o ortopedista, que passou um raio x. O diagnóstico foi preciso: Zion adquiriu a Síndrome de Legg Calvé Perthes.
“A síndrome de Legg-Calvé-Perthes, também conhecida como doença de Perthes, consiste em uma desordem degenerativa, que afeta as articulações do quadril, caracterizada pela necrose da cabeça do fêmur.”
Segundo os médicos, pq fomos atrás de uma segunda opinião, dessa vez de um ortopedista pediátrico, Dr. José Nilo Dourado, “ a doença é uma incógnita da medicina. Não se sabe os motivos, mas do mesmo jeito que vem, se vai. Deve-se preocupar apenas com as sequelas. Por isso o tratamento é rigoroso e conservador.”
A falta de irrigação sanguínea na extremidade dos ossos é a responsável pela necrose da cabeça do fêmur. Mas não se sabe pq ocorre essa falta de irrigação.
Apesar de ser um excelente médico, o dr. José Nilo não é especialista em Legg Perthes, e hoje o Zion se encontra assistido pelo Dr. Davi Moshe, que nos atende via particular no hospital São Carlos.
Essa doença tem início, meio e fim. Pelo quadro de Zion, dr. Davi falou uma média de um ano de tratamento, mas não nos dá certezas, pois tem crianças que ficaram curadas em 5 meses de tratamento e tem crianças que tiveram 1 ou 2 anos de tratamento. O tratamento não envolve medicamentos, apenas fisioterapia e hidroterapia.
Na verdade gente, temos que ter paciência e esperar a doença passar por todas as suas fases, as fisioterapias servem apenas pra evitar as sequelas. Fases: ✅Durante a primeira fase, designada sinovite, há o surgimento inicial dos sintomas devido à inflamação que se instala com a diminuição do aporte sanguíneo. ✅Na fase seguinte, de necrose, ocorre destruição mais ou menos acentuada da cabeça do fémur. ✅Na terceira fase, de fragmentação, há a formação de um tecido de granulação entre as zonas necróticas, diminuindo o tamanho da epífise e dando um aspecto fragmentado aos núcleos de ossificação. Este processo leva à formação de novos vasos sanguíneos. ✅Dando início à 4ª fase que é a fase de remodelação, em que ocorre uma reorganização dos núcleos de ossificação.
⭕️Não há atualmente nenhum tratamento que seja efetivo para resolver ou interromper o curso da doença. Apesar de alguns médicos atestarem alguns possíveis tratamentos, nenhum será capaz de curar ou impedir que o processo todo ocorra. O paciente acometido desta doença não deverá ser submetido a tratamento com calmantes ou anti-inflamatórios, pois a dor serve como limitadora para o paciente não correr riscos de fratura da bacia ou do fêmur, por isso a fisioterapia é tão importante. E tem que ser fisioterapia especializada devido a fragilidade desse osso. A fisioterapia serve, principalmente para evitar as sequelas, como perda de movimentos, atrofia muscular(por ficar parado, sentado, deitado), ou até mesmo em alguns casos, de ficar com uma perna maior que a outra.
Queria dizer a vcs que Zion anda, ele só não pode andar pra não machucar essa cabeça do fêmur, mas se liberar ele sai correndo mesmo mancando e sentindo dor, como qualquer criança faria. A vida segue, Zion continua indo à escola, fazendo as atividade, tendo vida de criança. Piscina está liberada, pode brincas a vontade desde que não ponha os pés no chão.
Perdoem o texto gigantesco! Obrigada por todas as ajudas e orações! #forçazion