Vaquinha criada em: 20/03/2016
SEGUE RELATO: Me chamo Gisele Alves Montagnoli, tenho 34 anos e resido em Maringá. Sou educadora infantil e desde os 4 anos de idade sou diabética. Aos 20 descobri meu problema renal quando estava grávida, e aos 6 meses de gestação perdi meu bebê. Continuei na hemodiálise e em 2005 consegui o transplante duplo, pâncreas e rim. Comecei vida nova, deixei de ser diabética e renal crônica. Em junho do ano passado tive meningite bacteriana, e devido a gravidade do quadro meu enxerto renal parou de funcionar e desde julho de 2015 voltei para a máquina de hemodiálise. Hoje não tenho mais acesso venoso para novas fístulas ou catéteres, e há aproximadamente 45 dias tive uma trombose venosa na perna direita, local do cateter. Fiquei internada em São Paulo por 28 dias e voltei para Maringá para fazer um cateterismo cardíaco, único exame que falta para ser priorizada para o transplante renal em São Paulo. Já fui ao posto, consultei a equipe médica que me acompanha na Santa Casa, falei com assistente social, procurei a promotoria pública estadual via telefone, conversei com a Jéssica da regulação, já consultei com o cardio e está tudo pronto: só falta a liberação para o cateterismo cardíaco. Me disseram que não há o que fazer, apenas esperar em torno de 15 dias para o exame. O problema é que não sei se tenho este tempo, pois se meu catéter parar minha vida faz o mesmo, não tenho mais acesso. Estou desesperada, já fiz o que podia. Não tenho condições de pagar pelo exame, que custa R$2.300,00. Pois além de não ter dinheiro, preciso pensar que logo serei submetida ao transplante e então ficarei em SP por cerca de 2 meses. O que preciso é de um cateterismo. Não tenho muito tempo. Por favor, me ajude. Desculpe por expor parte da minha história, sim, pois como disse a minha médica, eu sou uma caixa de surpresa, é que realmente preciso.