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Todos pelo Yuri, contra o câncer - Oque eu quero mesmo é viver!
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Todos pelo Yuri, contra o câncer - Oque eu quero mesmo é viver!

ID: 195303
Olá, eu me chamo Yuri Reiter tenho 17 anos e desde os 12 anos sou portador de um câncer nos ossos chamado de OSTEOSSARCOMA fui diagnosticado em 27 de março de 2012 no fêmur direito, desde então tenho lutado para sobreviver. Durante o tratam ver tudo
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Vaquinha criada em: 08/08/2017

Olá, eu me chamo Yuri Reiter tenho 17 anos e desde os 12 anos sou portador de um câncer nos ossos chamado de OSTEOSSARCOMA fui diagnosticado em 27 de março de 2012 no fêmur direito, desde então tenho lutado para sobreviver. Durante o tratamento vivi altos e baixos, fiz o protocolo de quimioterapia completo e mesmo assim não foi possível parar a minha doença, conforme os meses foram passando a doença foi se agravando até que em julho de 2012 depois de ter feito alguns procedimentos cirúrgicos na minha perna direita a qual tinha sido diagnosticada com o tumor nos deparamos com a noticia de que a mesma teria que ser amputada, pois não havia ali possibilidade de fazer nem outro procedimento para manter o membro, portanto nem um dos outros procedimentos realizados obtiveram sucesso e a amputação era inevitável pra salvar minha vida. Neste momento eu me encontrava bastante debilitado, acamado e com uma atrofia muscular muito grande, o medo era constante em mim e aos que de alguma forma estavam envolvidos no caso, que algo de pior viesse a acontecer durante o procedimento, nesse tempo meu tratamento era realizado no Hospital Infantil Joana de Gusmão, mas devido a grande demanda não foi possível realizar a cirurgia neste local, foi ai então que ouve a necessidade de retornarmos a nossa cidade de morada a qual é Blumenau, mais precisamente no Hospital Santo Antônio o mesmo hospital que eu nasci, e o qual sem eu saber era o que iria me trazer de novo a vida quase que em um milagre. A transferência para o mesmo ocorreu no dia 26 de julho de 2012 chegando ao hospital tivemos avaliação pela equipe cirúrgica a qual era comandada pelo ortopedista Alberto Ramos Gomes, depois de realizados todos os exames e procedimentos necessários fomos comunicados que a cirurgia de amputação seria realizada no dia 17 de agosto, uma sexta feira.

 

Chegado o dia e hora (07h00min) as dores eram insuportáveis e as medicações já não tinham mais o mesmo efeito, ao encaminhar-se para o centro cirúrgico e do quarto a entrada do centro cirúrgico fui acompanhado por pais, amigos, familiares e vários anjos com um único pensamento, que eu saísse vivo da cirurgia, passado se o tempo do procedimento (4 horas interruptas) os médicos foram até os meus pais com uma única frase "- Deu tudo certo, o Yuri está bem e não precisa nem ir para UTI."  permanecemos na sala de recuperação até as (00h:00min) ai então fomos para o quarto eu já estava acordado e consciente e já sabia que aquela perna doente não estava mais junto a mim que à partir daquele momento eu teria uma vida nova, pois tudo seria novo para mim eu teria que reaprender a andar sem ela e aprender também os meus limites do dia a dia, e sem esquecer que em 45 dias depois eu teria que dar continuidade ao tratamento quimioterápico por mais oito meses só então eu pensaria em uma reabilitação e uma possível colocação de uma prótese sendo assim o retorno a Florianópolis (HIJG) foi inevitável. Conforme os dias foram passando eu fui me sentindo cada vez mais forte, sem dores e sim só com os efeitos colaterais da quimioterapia, assim já me possibilitava ter seções de fisioterapia quase que diariamente e poder ficar mais tempo em casa coisa que antes era raro logo aprendi a andar com as muletas com a ajuda da fisioterapeuta Sheila Ringenberg e o ar de liberdade me deu mais entusiasmos pra seguir a vida mesmo sabendo das possibilidades da doença voltar a qualquer.

 

No dia 17 de março de 2013 fiz minha ultima seção de quimioterapia com isso as chances de voltar à escola e ao convívio dos amigos estava cada vez mais próximo, passado um tempo depois começamos a procurar conhecer e se aprofundar na vida de pessoas que como eu tinham todos os seus membros do corpo e por algum motivo ou circunstancia vieram a perdê-los sempre bem orientado pela fisioterapeuta, equipes médica e com a musculatura bem reforçada chegou o dia de dar inicio ao processo de adaptação e conquista de uma prótese, sendo assim fomos visitar varias clinicas especializadas na área, porem com isso veio também outro espanto que foi com os  valores de uma prótese.. Porem como era associado a uma casa de apoio (Casa de Apoio Mielo e Neo - Blumenau) abraçaram a causa com a gente e adquiriram minha primeira prótese e por 6 meses eu me deslocava diariamente até São Jose na Clinica Reabilitar Ortopedia Técnica até que dia 20 de novembro 2013 pude sair de lá com minha tão esperada prótese, mau sabia eu que depois dessa viriam muitas outras pois estando eu em faze de crescimento era tudo muito novo pra mim, mais com o passar dos meses as adaptações foram se tornando mais fáceis para me locomover e tudo mais, sendo assim minha próxima meta era retomar as minhas aulas em meio aos meu colegas de turma já que faziam-se dois anos que eu não frequentava mais uma sala de aula, mais por todo esse tempo eu estudei através da pedagogia hospitalar em ambos os hospitais que fiquei em tratamento. Nos anos de 2014 e 2015 frequentei normalmente a sala de aula, os desafios encontrados pela frente foram grandes o convívio com a sociedade isso eu tirei de letra e até me encontrei no meio do esporte através do projeto para desporto de Blumenau, e eu que até então tinha como paixão a pratica do vôlei passei a gostar de um novo esporte o qual eu não fazia nem ideia que poderia e levar até o pódio, a natação passou a fazer parte do meu dia a dia até novembro de 2015 quando em uma consulta de rotina infelizmente veio a noticia que eu estava com a doença novamente e dessa vez não mais no osso e sim em um órgão de suma importância pra quem pratica esse esporte que era no pulmão, mas como um bom atleta desistir não faz parte da minha vida e era preciso recomeçar tudo de novo os inúmeros processos de tratamentos e o sonho de continuar nadando teria que ter uma pausa.

 

Consequentemente a biopsia confirmada com a mesma patologia estava localizada nos dois pulmões e em 3 arcos costais, a  corrida contra o tempo era inevitável para preservação da minha vida, em meio tudo isso o esporte veio a me ajudar pois pelo preparo físico o qual ganhei devido meus treinos de natação consegui resistir com melhor ênfase aos procedimentos os quais me debilitaram já na primeira cirurgia e ainda teria mais uma tapa pra finalizar a retirada dos módulos que restaram a qual foi realizada em janeiro de 2016 (27.01.2016). Sendo assim a minha recuperação foi muito mais difícil do que da primeira mais oque me manteve em pé era saber que me via livre da doença pois todos os módulos haviam sido retirados, ficando apenas o complemento com o protocolo de quimioterapia o qual deu se inicio 24 de fevereiro de 2016 no (HSA). Porem entre um exame e outro foram descobertos uma nova reincidência da doença, desta vez em um local mais delicado que poderia tirar ainda mais a minha liberdade de ir e vir, a reincidência comprometia as três primeiras vertebras cervicais da minha coluna, sendo assim mais um processo cirúrgico vinha pela frente e a busca pela ajuda em outros hospitais também foi inevitável mais como sempre Deus abrindo as portas conseguimos a chance de realizar a cirurgia em um hospital próximo de casa Hospital Governador Celso Ramos - Florianópolis pelas mãos de dois grandes cirurgiões Dr. Waldemar de Souza Junior e Dr. Zaffer Maito e toda sua equipe e a meta maior era fazer de tudo para me permitir continuar com todos os movimentos regularmente. Passado se nove horas na mesa de cirurgia o procedimento foi considerado um sucesso e as próximas 72 horas na UTI eram cruciais para a minha sobrevivência deixando assim meus pais e os demais envolvidos esperançosos e confiantes no melhor resultado.

 

Apos sete dias ganhei alta hospitalar, e finalmente consegui retornar ao meu lar, mesmo ficando totalmente dependente da ajuda de outras pessoas, para realizar atividades do meu cotidiano como tomar banho, andar, comer e inclusive necessitando do auxilio de uma cadeira de rodas para ser locomovido por 4 meses. Nesse período tão difícil mantive em mim a fé e esperançam de poder voltar a andar, as fisioterapias eram novamente diárias, para que minha possibilidade de andar novamente fosse mais próxima. Dando se então a continuidade dos blocos de quimioterapia e suas intercorrências que por muitas vezes me fizeram permanecer mais dentro de um quarto hospitalar do que dentro de minha própria casa, em meio a varias internações viemos então a descobrir que estava com um fungo que pra quem é paciente oncológico é comum adquiri-lo devido à baixa imunidade o qual me deixou novamente muito debilitado em um leito de hospital me impedindo até mesmo de realizar os blocos de terapia as dores e o cansaço eram constates e com eles também o medo da morte por inúmeras vezes esteve presente, mas a minha fé e vontade de viver me fez maior e mais forte que tudo, sendo assim superando e podendo terminar o meus protocolos de quimioterapia um pouco que tardio e o que eram pra durar apenas oito meses já contavam se dez meses contínuos de tratamento, mas isso ainda não é tudo oque tenho pra contar para vocês, sim tem mais desafios e posso dizer que esse seja um dos piores se não o pior deles meu corpo começou a rejeitar os tratamentos e varias alergias começaram aparecer e a conclusão dos ciclos de quimioterapia se tornava cada vez mais distante e com isso a chance da doença se agravar novamente era muito grande e consequentemente foi isso que aconteceu em março de 2017.

 

 

A triste noticia que a doença havia voltado e como sempre voltou em lugares diferentes e junto com essa noticia aquela que nós não gostaríamos de nunca ter ouvido, que neste momento não existia nenhum protocolo mais a ser realizado, tudo que tinha à ser oferecido para o tratamento do meu OSTEOSSARCOMA já teria sido feito durante esses seis anos que estou nessa luta e com isto dar inicio ao tratamento paliativo para o conforto e alivio de dores, sob os cuidados do Dr Marcelo Rech de Faria, junto disto também o inicio de alguns tratamentos alternativos na intenção de parar a doença ou ao menos prolongar a minha vida e é para o custeio desses tratamentos alternativos, custeio de viagens para outras cidades na busca de tratamentos e exames, para algumas terapias alternativas e  também aquisições de medicamentos não protocolados pelo SUS mas por um desejo nosso de usar e na confiança de que algo poderá dar certo e o qual vem dando até o momento mas com grandes dificuldades financeiras sendo assim, estou aqui iniciando essa VAKINHA SOLIDARIA ONLINE a pedido de vários amigos e conhecidos para que através desta maneira formal possam vir a me ajudar nessa luta de continuar vivendo e podendo realizar inúmeros sonhos aos quais fui impedido de realizar durante minha adolescência, conto com todos e desde já o meu MUITO OBRIGADO!

O CÂNCER NÃO É UMA COR, NEM MESMO UM MÊS É UMA DOENÇA TERRÍVEL QUE OCORRE NA VIDA DE MILHARES DE PESSOAS EM TODO O MUNDO A TODO O MOMENTO, POR ISSO A CONSCIENTIZAÇÃO TEM QUE SER PERMANENTE.

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