Todos pelo Centro Espírita Eurípedes Barsanulfo - Deuslândia

História de vidaEx-lavrador, Geraldo é um homem simples, e, ao mesmo tempo, demonstra uma grande força. Cego do olho direito e com apenas 18% da visão no olho esquerdo, Geraldo atende todas as terças-feiras e sábados, incondicionalmente a partir das 6h30 da manhã.O trabalho mediúnico foi iniciado em 1992. Na época, Geraldo passava por momentos difíceis. Apesar de possuir faculdades mediúnicas, seu trabalho somente começou por iniciativa dos espíritos. O mentor espiritual de Geraldo fez uma espécie de acordo com ele. Como ele estava praticamente cego, os espíritos realizaram um trabalho de recuperação que reverteu o processo de perda da visão.Embora não ficasse com a visão perfeita, com o uso de óculos, o resultado foi satisfatório. A partir dali, convencido de que os espíritos existiam, Geraldo passou a trabalhar como médium no Centro Espírita.A mudança da sede foi iniciada em 2004. Com a obra pronta, o médium pretende criar uma escola de evangelização e uma creche para as mães que trabalham fora deixar seus filhos. “Estou soletrando no espiritismo. Trabalho com a permissão do Divino Mestre Jesus, mas reconheço minhas necessidades naturais, minhas imperfeições e minha ignorância.” Geraldo afirma que sua mediunidade é auxiliada por uma equipe comandada pelo espírito Eurípedes Barsanulfo – professor, jornalista e médium espírita brasileiro, que morreu em 1918. Geraldo foi lavrador e ambulante, e se aposentou por conta da deficiência visual. É casado com Gercina Inácio da Silva e tem um único filho, Humberto Inácio da Silva.O trabalho de assistência do médium Geraldo Inácio da Silva, no Centro Espírita Eurípedes Barsanulfo, começa na madrugada, com a formação de uma fila. As pessoas chegam, pegam uma senha e aguardam até as 6h30 da manhã, que é quando o médium começa os atendimentos. O trabalho é conduzido por voluntários e não se cobra nada. Como é muita gente, o atendimento pode durar até as 17 horas. Nesse período, é servido café-da-manhã, almoço e lanche. Nada é pago, as pessoas colaboram se assim quiserem. Quem vem de longe pernoita em uma pousada. Incorporado