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VENCENDO 2020 - UM COMPUTADOR PARA RAFAEL

ID: 1354973
Campina Grande / Paraíba
VENCENDO 2020 - UM COMPUTADOR PARA RAFAEL
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Vakinha Premiada
Vaquinha criada em: 05/09/2020

Olá, pessoal. 

Meu nome é Rafael Buarque Montenegro e se vocês puderem me dar alguns minutos de sua atenção, abaixo vou contar um pouco mais sobre mim, sobre minha luta contra os transtornos mentais em 2020 e sobre o objetivo da Vaquinha, certo? 

Eu sei que a meta inicial da campanha já foi batida, mas a Vaquinha ficará aberta até 25 de setembro, então se você ler o texto e quiser e puder ajudar, será um apoio muito bem-vindo. 

Esse sou eu, ou era, alguns anos atrás. Hoje está mais difícil sorrir. 

Eu tenho 29 anos, sou jornalista por formação, e criador por vocação. Eu escrevo (tenho um blogue neste endereço), já publiquei três livros de maneira independente, o último deles em 2015: As Crônicas de Pindorama, uma fantasia ambientada no Brasil colonial e com toda sua inspiração na mitologia indígena e na história dos povos tupis do litoral do Nordeste. Eu também fotografo (sou apaixonado por fotografia) e produzo conteúdo para o Youtube (meu canal pode ser acessado por aqui). 

Mas tem um porém no meio disso tudo... Eu sou portador de transtornos mentais. Pois é. 

O primeiro diagnóstico veio em 2015: transtorno de ansiedade com episódios de crises de pânico. Depois ele mudou para transtorno de ansiedade e depressão, transtorno ansioso-depressivo, depressão crônica, até que em 2019, depois de 6 psiquiatras e 2 terapeutas diferentes, além de 12 drogas diferentes (Escitalopram, Sertralina, Paroxetina, Fluoxetina, Venlafaxina, Bupropiona, Clonazepam, Bromazepam, Diasepam, Olcadil, Amitriptilina e Topiramato) chegou-se a um diagnóstico mais apurado da minha situação: transtorno de personalidade borderline com possibilidade de transtorno de bipolaridade. 

Eles são parecidos a primeira vista, igualmente perigosos e incuráveis, de difíceis diagnósticos e aumentam a taxa de suicídios em mais de 10% em comparação com pacientes com depressão comum. Já escrevi sobre como é viver no limite aqui, neste post.

Eu também desenvolvi síndrome de fadiga crônica, uma espécie de condição autoimune que piora com minha piora mental. Sinto dores musculares e nas articulações todos os dias, algumas vezes quase incapacitantes mesmo, dores nos gânglios linfáticos, dores de cabeça constantes, confusão mental, às vezes tenho dificuldade de lembrar das palavras quando estou conversando, e quando estou em crise bipolar ou borderline tudo isso piora muito.

Certo, eu tenho esses transtornos, e digamos que 2020 não está sendo um ano gentil para com quem sofre de qualquer transtorno mental. Puta merda, está sendo horrível pra caralho. (desculpa os termos, mas não tenho outra maneira de definir). 

No começo desse ano eu estava cheio de planos: voltar a escrever, produzir conteúdo para o YouTube, gravar um documentário, trabalhar como fotojornalista. Uma de minhas tias me ajudou a comprar os equipamentos, uma câmera Canon 7D, lente, tripé, microfone, o kit completo pra mim começar. Eu estava tomando meus remédios, estava animado, estudando, humor estabilizado, realmente achando que esse seria o ano que as coisas iam se organizar. Só que aí vocês já sabem o que aconteceu: Coronavírus. 

E a minha vida virou do avesso. Sim, como a de milhões de outras pessoas, eu sei. Dores são incomparáveis. 

Voltei pra casa da minha mãe em Campina Grande - PB (estava morando em Recife), e aconteceu isso, entre outras coisas (imagens fortes - ALERTA DE GATILHO):

Minhas crises se tornaram frequentes, automutilação virou rotina por um tempo, pichei as paredes do meu quarto, quebrei espelhos, cheguei a comprar gilete planejando me matar. O desespero tomou conta. Também não consigo dormir a noite, passo a maior parte delas em claro, remoendo pensamentos ruins e de fracasso. 

Vendi todo o meu equipamento fotográfico (câmera, lente, tudo) e o meu celular, para pagar 2 meses de aluguel e levar minha cachorrinha no veterinário. Foi quando parei de produzir conteúdo para o YouTube, mais ou menos em maio, porque não tinha nem mais a câmera ou o celular, e isso me faz uma falta tremenda.  

Eu moro com minha mãe e meu irmão, e estamos sobrevivendo com o auxílio emergencial e o salário de operador de telemarketing do meu irmão. 

ENTÃO O COMPUTADOR QUEBRA

Ele estava comigo desde fevereiro de 2017

Na última semana de agosto, dia 25, a placa-mãe do meu notebook queimou. Ele já vinha com alguns problemas (mal contato do cabo da tela, wifi funcionando mal), mas a perda completa dele (queima de placa-mãe é perda total, sorte que meus principais arquivos estavam no Drive) me tirou o restinho de chão que eu tinha. Não tenho como produzir mais nada, escrever mais nada, enfim. Tô usando o computador do meu irmão emprestado pra escrever isso aqui.

Então um amigo me deu a ideia de fazer uma Vaquinha para arrecadar o dinheiro para a compra de um computador novo.

O valor da Vaquinha é de R$ 5.000,00, as taxas do site vão ficar em torno de R$ 400,00 a R$ 500,00, o computador que eu planejo comprar e que me atende perfeitamente custa R$ 3.800,00 (o link para ele está aqui) e o valor restante seria para ajudar a custear meus remédios até o final do ano. Com o computador novo eu posso voltar a escrever, voltar a postar no blogue, tentar algum trabalho como redator ou social media, e vai servir inclusive para editar fotos e vídeos futuramente, quando eu conseguir os outros equipamentos. 

Hoje eu tomo, diariamente, 600mg de lítio, 20mg de paroxetina e 2mg de clonazepam, um gasto com remédios de aproximadamente R$ 150,00 por mês. 

Então essa é uma parte da minha história, uma parte que pouca gente sabe a fundo, e que agora você está sabendo. 2020 está sendo o pior ano da minha vida. Está sendo terrível, alguns momentos eu não consigo ver saída. Mas eu quero sair. 

E se vocês puderem me ajudar a sair disso, eu ficarei muito grato. De todo o meu coração. Não tenho nenhuma recompensa para prometer, só minha gratidão.

Obrigado e Ubuntu.

Rafael Buarque Montenegro

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Última atualização: 05/06/2025.
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