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Solidariedade aos Kaiowá

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Vaquinha criada em: 13/09/2015

A Articulação dos Povos Indígenas do Sudeste (ARPINSUDESTE) e a Comissão Guarani Yvyrupa convocam todos e todas, indígenas e não indígenas, a prestar solidariedade ao povo Guarani  Kaiowa.

Elizeo Lopes, liderança Kaiowa, fez o seu pedido para que todos e todas ajudem:

https://www.facebook.com/tenonderaayvu/videos/789676054495470/O QUE ESTÁ ACONTECENDO COM OS GUARANI KAIOWÁ?Um massacre promovido por ruralistas contra indígenas está instaurado no Mato Grosso do Sul, na fronteira entre o Brasil e o Paraguai. Os Guarani Kaiowá vêm enfrentando ataques contra suas vidas e integridade como povo há séculos. Mais um capítulo dessa história sangrenta aconteceu em 29 de agosto, em que foi assassinado o indígena Semião Vilhalva, no município de Antônio João, a 402 km de Campo Grande (MS). Não contentes com mais uma morte indígena, nesta zona de conflito, os ruralistas continuam atacando, deixando feridos, entre crianças, mulheres e idosos. (http://bit.ly/1JUsFLp). Vejam relato, da atual situação, por um militante e apoiador dos Guarani Kaiowá: "A região de Antonio João está militarizada pelo Exército Brasileiro que tem evitado os ataques das milícias dos ruralistas contra os Guarani Kaiowá. A situação é de grave crise humanitária nesses Tekohas, onde falta de tudo, desde roupas e calçados, até cobertores e alimentos. Já no Tekoha Guirá Camby' em Douradina não existe nenhum aparato de segurança de estado a proteger os Guarani Kaiowá. Lá vivem por volta de cem almas de nossos irmãos e irmãs. Há dezenas de crianças, mulheres e idosas. Os homens adultos são minoria. Estão sem comida e sem agasalho. O clima de insegurança é total, pois as milícias dos ruralistas tem promovido ataques noturnos deflagrando centenas de disparos de armas de fogo. Os jovens guerreiros Guarani Kaiowá permanecem dias e noites sem dormir no trabalho de vigiar e proteger o seu Tekohá".Veja vídeo produzido pela ASCURI com relatos do conflito que causou a morte de Simião:

PORQUE O CONFLITO COMEÇOU?A Terra Indígena Ñanderu Marangatu, com cerca de 9 mil hectares, teve sua demarcação homologada em março de 2005 pelo então presidente Luís Inácio Lula da Silva. Poucos meses depois, porém, o Supremo Tribunal Federal, suspendeu a conquista, atendendo a uma medida liminar requerida pelos que alegam ser donos das terras . Teve início, então, uma sucessão de sofrimentos para a comunidade que hoje conta com cerca de mil indígenas: mortes por assassinato, fome e atropelamento, já que foram despejados e confinados na beira das rodovias. Sem terras para plantar, caçar ou pescar, foram forçados a viver de doações de cestas básicas ou a se submeter a trabalhos em condições análogas a de escravidão nas fazendas e canaviais. Cansados de esperar por uma solução, os Guarani Kaiowa decidiram retomar suas terras ancestrais.O QUE OS GUARANI KAIOWA FIZERAM COM AS ÁREAS RETOMADAS?Boatos foram espalhados pela internet dizendo que os Kaiowa estavam destruindo as fazendas e pretendiam destruir as cidades ao redor. O ex-deputado Pedro Pedrossian Filho chegou a postar fotos de um incêndio ocorrido por curto circuito em uma cidade do Paraguai como se fossem de um incêndio provocado pelos Guarani Kaiowa (http://bit.ly/1OA1Tv1).  A equipe de imprensa Campo Grande News foi visitar a área de retomada e constatou que não havia qualquer traço de destruição (http://bit.ly/1ieefyT) e que os Kaiowá retomaram as suas terras para poderem viver com dignidade.POR QUE OS GUARANI KAIOWA PRECISAM DA SUA AJUDA?Além de matar e ferir os Guarani Kaiowá, os ruralistas estão impedindo a chegada de ajuda, bloqueando estradas de acesso à terra indígena. Estão sem alimentos e com pessoas feridas, inclusive crianças, sem possibilidade de locomoção segura pela área. Além disso, os comerciantes da região estão sendo incentivados a não vender alimentos para pessoas com "aparência indígena".Vivendo esta crise humanitária, as comunidades onde estes ataques têm acontecido se encontram em situação de total vulnerabilidade e crianças, adultos e idosos precisam URGENTEMENTE de doações de alimentos, roupas, cobertores, lonas, remédios e produtos de higiene.A sua ajuda será valiosa para transportarmos doações vindas do Brasil inteiro para Mato Grosso do Sul.Não podemos cruzar os braços enquanto o povo originário desta terra é exterminado. Não podemos cruzar os braços para aqueles que receberam os colonizadores de braços abertos.COMO USAREMOS SUA DOAÇÃO?

Lideranças Guarani Mbya e alguns apoiadores não indígenas foram até Mato Grosso do Sul prestar solidariedade aos Guarani e Kaiowa. A visita aconteceu em 23 e 24 de outubro, na terra indígena Ñhanderu Marangatu. Foram entregues roupas, alimentos, remedios, produtos de higiene, cobertores e lona à comunidade, por representantes da ARPINSUDESTE - Articulação dos Povos Indígenas do Sudeste, Comissão Guarani Yvyrupa - CGY e caciques e lideranças de São Paulo e litoral.

Ainda temos mais doações para serem enviadas, por isso, pedimos que contribuam e divulguem esta ação de fortalecimento da Nação Guarani.

A Articulação dos Povos Indígenas da Região Sudeste e a Comissão Guarani Yvyrupa esperam por sua ajuda: após 515 da colonização, o etnocídio ainda é praticado em nosso país. Vamos juntos e juntas parar com a motosserra da morte aos povos indígenas! Vamos lutar pelos povos originários desta terra!

“Veja a carta do Coletivo Antena Guarani de apoio aos Kaiowa”:https://medium.com/@antenaguarani/carta-aberta-de-solidariedade-ao-povo-guarani-kaiowa-d2eb109df433.“Acompanhe as notícias do conflito pelo site do ISA – Instituto Socio Ambiental”:http://www.socioambiental.org/pt-br/noticias-socioambientais.

AGUYJEVETE pra quem luta!

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Os Mbya agradecem sua colaboração:

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