Quando falamos em câncer em algum parente querido, ou mesmo em apenas um conhecido, costumamos ter sentimentos profundos de dor e angústia e no interior das pessoas, esta doença ainda está ligada fortemente a outra palavra: a morte.
MÊS PASSADO, descobri que infelizmente tenho essa doença, e o primeiro pensamento de quem tem câncer: "é a palavra MORTE". Os dias tem sido longo, cheios de preocupações e desânimo. O mais tem sido difícil manter o equilíbrio psicológico, porque a dor local a gente pode aliviar com anestésicos, mas o sentimento de medo e confusão não, ainda mais com situações tão precárias de saúde no nosso Estado/País.
O tumor está localizado na minha costela (é um tipo de sarcoma) e ainda não se tem o diagnóstico exato do grau do tumor, porém já fui encaminhado para a cirurgia, que infelizmente não tem previsão, já que além da fila de espera, tem o problema da falta de material no nosso querido HGR. Com ajuda da minha família que é bem pequena, conseguimos algumas economias para a realização da cirurgia por plano particular (Dia 02 de Fevereiro). Devido alguns gastos a mais como medicamentos, meus amigos e eu estamos tivemos diversas ideias, mas devido ser uma cirurgia de emergência o tempo é bem curto para conseguir arrecadar alguma coisa.. Penso que qualquer força é bem-vinda, talvez você não me conheça, mas acho que seu/sua amiga (o) tem algo bom para falar sobre a minha história. Não querendo fazer um texto apelativo, concluo que: acredito na história de que o que plantamos de bom a gente colhe também, e se você não puder ajudar, peço que ajude uma outra pessoa, em qualquer lugar, um outro dia, um outro ano, porque o que mais as pessoas com essa doença precisam é de apoio, apoio que infelizmente os nossos governantes e a sociedade de maneira geral não dá.
Meu nome é Rodrigo, tenho 22 anos, recém-formado em biologia, cheio de sonhos e na luta contra com o Câncer.