Olá! Sou Indyara Morais — sanitarista, militante pelos direitos das pessoas com deficiência e mãe da pequena Isadora.
Nos últimos dez anos, venho atuando na gestão pública, na pesquisa e na militância em defesa dos direitos das pessoas com deficiência, desde meus tempos no Ministério da Saúde. Tenho muito orgulho de ter acompanhado a assinatura da Lei Brasileira de Inclusão, em julho de 2015, um marco que coincidiu com o início da minha trajetória nesse campo.
Desde 2019, integro o Grupo de Trabalho sobre Deficiência e Acessibilidade da Associação Brasileira de Saúde Coletiva (ABRASCO), e, em 2024, assumi a coordenação ao lado das queridas professoras Stella e Lilia. Também passei a representar a ABRASCO no Conselho Nacional dos Direitos das Pessoas com Deficiência (CONADE). Essas funções são exercidas de forma voluntária, pois acredito profundamente que a transformação institucional só acontece quando nos envolvemos diretamente na construção de um país mais justo e acessível.
Faço esta vakinha porque a ABRASCO foi selecionada em 1º lugar no Processo Seletivo de Organizações da Sociedade Civil (OSC) para participar da 18ª Sessão da Conferência dos Estados Partes da Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência (COSP 2025), que acontecerá na sede da ONU, em Nova York, de 10 a 12 de junho de 2025 (veja aqui o resultado oficial).
Infelizmente, o governo brasileiro não está financiando a participação das OSCs, e a ABRASCO também não dispõe de recursos para isso. Assim, dependo do apoio de vocês para viabilizar essa missão. Estar presente nesse evento representa não apenas um reconhecimento internacional da nossa atuação, mas uma oportunidade única de levar a voz da sociedade civil brasileira para um dos espaços mais estratégicos da ONU sobre inclusão e direitos humanos.
Já garanti a passagem aérea (parcelada em muitas vezes!). Agora, preciso de apoio para cobrir os demais custos:
Em 2023, coordenei a pesquisa “Convenção dos Direitos das Pessoas com Deficiência: Monitoramento da Implementação no Brasil”, pelo Observatório Deficiência da Universidade de Brasília, que evidenciou o quanto ainda precisamos avançar para tornar esses direitos realidade no país. Participar da COSP 2025 é uma chance estratégica de levar esses dados à arena internacional e contribuir com soluções práticas, por meio do intercâmbio com experiências bem-sucedidas de outros países.
Para mim, participar dessa conferência é também a realização de um sonho. Em 2022, no final do meu doutorado sanduíche no Centro de Estudos sobre Deficiência da NYU (com bolsa da Fulbright), visitei a ONU. Naquele dia, mesmo sem saber quando ou como, prometi a mim mesma que um dia estaria ali representando o Brasil, mostrando ao mundo nossos desafios e avanços. Esse momento chegou — e com sua ajuda, ele pode se tornar realidade.
Qualquer contribuição, de qualquer valor, fará a diferença.Muito obrigada pelo carinho, apoio e confiança!
Com afeto,Indyara