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Relatos de Uma Menina Sem Liberdade
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Relatos de Uma Menina Sem Liberdade

ID: 695058
Instagram: Akire_azous Twitter: @Akireazous YouTube: Erika Alemã A conta aqui no site é de um grande amigo de confiança, eu sou menor de idade então não posso ter uma conta bancária para os depósitos. Mas não se preocupem, está tud ver tudo
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Vaquinha criada em: 26/08/2019

Instagram: Akire_azous

Twitter: @Akireazous

YouTube: Erika Alemã

A conta aqui no site é de um grande amigo de confiança, eu sou menor de idade então não posso ter uma conta bancária para os depósitos. Mas não se preocupem, está tudo bem.

Relatos de uma menina sem nada, sem liberdade.

Ajudem, por favor!

Bom, eu não sei muito bem como começar isso, então apenas vou contar como cheguei até aqui...

Abuso, sofrimento, tortura psicológica, depressão, abandono, bullying, misoginia. Essas palavras resumem boa parte da minha vida desde que vim morar aqui, no Equador. Meu nome é Erika. Sou brasileira, cresci no Rio de Janeiro com minha mãe e meu irmão. Meu pai é equatoriano e, no final de 2017, quando eu tinha 16 anos, decidi em conjunto com a minha mãe que viria para cá morar com ele, por melhores condições de vida e estudo. Certamente, eu teria mais oportunidades e seria muito mais feliz aqui - foi no que me fizeram acreditar. Eu poderia ter suspeitado. Meu pai nunca foi pai e sei que isso soa muito comum para vários de vocês... Ele já morava aqui haviam anos e eu sequer tinha contato com ele. Mas mesmo assim não passou pela minha cabeça o maldito pesadelo que tudo isso se tornaria. Minha mãe dizia que ele não seria ruim comigo (mesmo com o histórico agressivo, machista e abusador dele) porque sou filha dele e isso faria com que tudo fosse "diferente". E eu apenas acreditei. Ele e a minha mãe sempre tiveram muitos problemas. E, infelizmente, eu nasci disso. Mas o importante mesmo é que descobri na prática que nada seria "diferente". Nunca é diferente, eles nunca vão mudar, e nós, mulheres, sabemos bem disso. Homens agressivos, machistas e abusadores NÃO MUDAM. No meu primeiro dia aqui foi quase tudo bem. Me levaram para comer e em determinado momento minha madrasta se referiu à mim de forma grosseira, dizendo "Ah! Eu não sei o quê tanto ela fala nesse celular!" só por quê eu pegava o celular de vez em quando, enviava mensagens empolgadas para amigos, contando meu primeiro dia num país estrangeiro. Eu estranhei esse comportamento, foi o primeiro sinal. Mas como de resto foi muito bom, eu apenas ignorei e deixei pra lá. Era tudo tão novo, eu ainda estava encantada demais, vivendo nas mentiras que me contaram. Mas alguns dias depois isso começou a ruir. Meu irmão mais novo (filho do meu pai com a minha madrasta e com grave carência de educação) começou a me bater. Ele puxava tanto meu cabelo que me dava dores de cabeça. Isso na frente do meu pai, que não reagia. Aí eu reagi. Disse ao meu pai "Olha o que ele está fazendo! Você está vendo e não faz nada?". Foi uma péssima decisão, já que mal sabia eu, o quão doente ele é. Ele se irritou na mesma hora, discutiu comigo, disse que ele mandava em mim e não o contrário, e saiu de casa. Em seguida, ligou pra casa e insultou a mim e ao meu irmão mais velho (que foi parte da ilusão de que aqui era bom) de tudo que é nome, quando atendemos. Isso tudo pois eu reclamei que o mais novo estava me agredindo, onde eu deveria ser acolhida, já que toda a verdade estava ali, ele não tinha porquê me tratar assim. Não é como se eu tivesse mentido. Desde esse ocorrido, vêm acontecendo muitas coisas horríveis. Escrevo isso dia 23/08/2019. Já se passaram 1 ano e 8 meses e eu me sinto morta. Esgotada. Eu odeio tudo aqui. Ainda sinto ter 16 anos, pois é como se, depois disso, eu houvesse deixado de viver, de existir, de ser eu... De agir como a minha verdadeira essência é. Sou proibida de sair de casa. Só saio de casa para a escola (outro ambiente extremamente tóxico), e da escola para casa. E é assim desde que vim para cá. Raríssimas foram as vezes em que eu realmente saí para outros lugares. Um dos motivos secundários de eu ter vindo para cá foi a liberdade que achei que teria, que me disseram que eu teria. Uma liberdade que nunca senti no Brasil também, pois minha mãe sempre me prendeu demais em casa, desnecessariamente. Ela não permitia que eu saísse, por qualquer motivo que fosse. Era bem difícil. Mas não tanto quanto tem sido aqui. Com a minha mãe, eu ainda poderia dizer à mim mesma que era uma superproteção abusiva. Mas aqui? Eu posso comparar melhor isso aqui com um cativeiro. Eu sou uma menina sem saída, uma menina presa. Presa nos limites de uma casa que não é o meu lar. O "lar" que tenho em mente para mim é um lar onde eu não sofra abusos. Onde eu não sofra bullying sobre meu corpo. Sem meu pai dizendo que estou magra demais, que a minha bunda é pequena demais, e outras coisas completamente absurdas e descabidas para um pai... E, claro, também é difícil não estar magra demais quando te fazem privações de comida. Quando te fazem passar fome propositalmente. Pois é, fazem isso comigo. E eles ainda têm a coragem de ironizar sadicamente, dizendo que eu é que não como - um adendo na minha tortura, talvez. É quase como você pegar o braço de uma pessoa e usá-lo para bater na cara dela própria, dizendo "pare de se bater". Eles ESCONDEM a comida de mim, vocês tem noção disso? E eu NÃO POSSO SEQUER dizer um "ai". Não posso reclamar, não tenho esse direito. Eu simplesmente estou sem reação nenhuma, eu não posso reagir a nada há mais de um ano e meio. Eu estou sendo movida pelo medo e muita, muita raiva. Minha única fonte de força e motivação aqui tem sido conseguir dinheiro para poder comprar uma passagem, fugir de volta para o Brasil e me manter por algumas semanas. Estou esquematizando o "depois". Sei que, quando chegar ao Brasil, precisarei de um lugar para ficar e uma forma de me alimentar até arranjar um emprego decente. É uma parte complicada. Já recebi propostas de homens asquerosos dispostos à me ajudarem com essa parte em troca de sexo. Pra mim isso mostra muito o quão doente nossa sociedade está. Sofro abuso em casa, tento fugir disso e aí a "solução" também é abusiva. Isso não serve pra mim e lutarei contra esse tipo barbaridade. Já faz muito tempo que eu peço ajuda, muito. Mas ninguém consegue me ouvir... Ninguém consegue me ajudar, ninguém... Muitos tem uma família ou um trabalho como seus pontos de apoio. Eu não tenho nenhum dos dois, não tenho nada. Todos os meus sonhos, os meus objetivos, estão jogados no lixo. E eu estou acabada... Meu pai me disse que não vai me deixar trabalhar "porque senão eu vou sair daqui". Eu sinto que ele definitivamente está com um desejo muito forte de acabar com a minha vida. Aliás, ele disse algo parecido na última briga "vou fazer da tua vida um inferno até a tua mãe pagar tua passagem!", mas ele sabe que ela não tem dinheiro para isso, não tem mesmo. Uma vez ela veio me ver aqui, me visitar (e eu fiquei muito feliz nesse dia), mas veio com ajuda de outras pessoas. Ah, e antes que vocês perguntem sobre a minha mãe: Eu já pedi ajuda à ela, várias vezes. Várias. Já chorei, implorei, contei e expliquei, mas ela simplesmente não liga. Ela diz coisas como "Você precisa estudar aí! Aqui não tem colégio, não! Seu quarto está com coisas do meu trabalho!". Ela adorou a liberdade que ganhou depois da minha partida pra cá... Mesmo que isso tenha custado a minha liberdade, a minha sanidade e a minha saúde. Ela cagou para mim. Na última briga, depois de toda a humilhação que sofri, ela ficou falando com meu pai. Eles riam, como se nada tivesse acontecido. Falavam sobre o quão irresponsável eles achavam que eu era e coisas do tipo. Enfim, ela cagou para mim. Então, depois de tanto tempo, não me restou escolhas a não ser cagar para ela também... Depois de tanto tempo, eu consegui perceber o quão abusiva ela foi para mim todo esses anos, me privando de viver e colocando todos os seus interesses pessoais acima de mim sempre, à qualquer custo. Nunca me senti fazendo parte desses interesses. Eu constantemente sinto vontade de morrer, de verdade... É um pensamento muito difícil de me desvencilhar. Mas ao mesmo tempo, sei que algo muito bom está para acontecer, eu sinto isso. Especialmente esse ano, eu sinto. Desde o momento em que o ano virou. Eu quero viver. Eu almejo viver. Eu quero ser livre, feliz, independente. Arrumar a minha vida e poder vivê-la de forma comum, me libertar de todos esses pesos que vem se acumulando por todos esses anos presa que cuminaram nessa minha situação de agora. É o meu maior objetivo agora. Mas para isso, eu preciso primeiramente sair daqui. Fugir. Voltar pro Rio de Janeiro, de onde eu nunca deveria ter saído. Com pessoas em quem posso confiar e que sei que vão me ajudar. Preciso de dinheiro para voltar e me manter até me ajeitar. Eu quero ser eu. Eu quero ser livre como nunca fui, como minha mãe nunca me deixou ser. Perdi tantas coisas... tantos momentos de alegria, minha adolescência. Sempre presa numa casa e sofrendo de uma maldita depressão. Eu já não aguento mais. Estou vivendo o auge dessa prisão que me assombra desde sempre e preciso sair daqui urgentemente. Em menos de um mês eu faço 18 anos, mas isso muda algo muito importante e crucial: EU VOU PODER SAIR DAQUI SEM A AUTORIZAÇÃO DELES, e é isso que me motiva. Mas se eu não agir, nada vai mudar, continuarei cativa, à mercê das vontades do meu pai e minha madrasta. E não, não posso fazer nada estando aqui. Sem polícia, sem denúncias. Isso tudo só... pioraria minha situação. Eles nem sequer podem descobrir sobre esse texto. Eu tenho medo deles fazerem algo, mas sinceramente, estou tão farta que estou cagando para isso. Eu apenas preciso fugir daqui, urgentemente, porque se eu não agir, NADA DISSO vai mudar, não há medo nenhum que deva me privar de ser feliz. Coragem é agir com medo. E sinto que devo sair imediatamente, antes que me matem. Meu pai tem armas em casa e ele é muito agressivo. Ele é um merda e nem sei como pode ter armas sendo uma pessoa tão horrível e desgraçada. Isso tudo tem me afetado de uma forma muito horrível. Eu não consigo manter o foco em nada, por estar tão mal, tão fraca, mal alimentada e MUITO revoltada. Meu psicológico está completamente devastado. Aqui é sempre tudo minha culpa, tudo. O motivo? Porque eu sou mulher. Parece ridículo, não é? Até parece mentira, inclusive, de tão ridículo. Mas se eu disser qualquer coisa, eles vão berrar como se não houvesse amanhã. Tudo o que posso fazer é aceitar e cumprir ordens me sentindo um lixo, e claro, cheia de ódio. Mesmo já não tendo mais forças. E não, não falo de preguiça ou má vontade. Sempre fui uma pessoa muito prestativa, sempre quis ajudar, dar o meu melhor, fazer o que estivesse ao meu alcance... As vezes sinto que essa Erika já não está mais aqui com a gente. Que foi deletada. Meu irmão mais velho ignora completamente a minha dor. Ele não quer lutar. Ele veio para cá um pouco antes de mim e parece estar sendo tudo tão fácil e oportuno pra ele. Já veio para cá com uma carga misógina e babaca, aí ganhou coisas, e foi perfeito para que criasse raízes e aflorasse todos esses defeitos. Passou a colaborar para que essas coisas acontecessem. Cobrando de mim coisas que eu sequer era capaz de controlar, mas eu sempre tenho que começar a limpar ou sei lá, mas no mesmo instante ele sai e vai jogar e etc. Sendo um machista imbecil e sem noção nenhuma da vida. Pra vocês terem ideia, uma vez meu pai chegou, me entregou um short e disse para eu experimentar. Eu não queria, mas como já disse milhares de vezes, não posso contestar de forma negativa. Nunca. Eu apenas disse "ok" com a feição mais agradável possível - e me tremendo de medo cada vez que ele se aproximava. Vesti o short. Ele disse para eu ir no quarto dele e da minha madrasta, mostrar como ficou. Perguntaram se eu gostei e falaram que "não havia problema se eu não gostasse", então eu respondi que não, não havia gostado. A resposta à isso foi a minha madrasta dizendo "É claro que você não gostou, você só gosta de coisas enfiadas no seu cu" e os mesmos rindo da minha cara. Me senti mais uma vez humilhada. Humilhada e chocada, porque isso atingiu meu coração na hora... É o tipo de coisa, de situação que você fica sem saber até como reagir. Corri o mais rápido que pude para o quarto e comecei a chorar. Aquele momento foi horrível. Possivelmente um dos piores. Lembram quando falei ali em cima do meu colégio? Pois é, o lugar não fica pra trás no quesito "piorar ainda mais a minha situação". Como eu já disse, eu passo fome aqui. E eu já fui tantas vezes ao colégio sem ter comido nada e sem dinheiro para nada... Eu fico extremamente tonta e já quase desmaiei várias vezes depois das aulas de educação física. E ainda preciso aturar professores MUITO tóxicos que parecem fazer questão de não entender absolutamente nada. São muito conservadores, proibem celulares (minha ÚNICA fonte de entretenimento e comunicação social) e chegam inclusive a VASCULHAR nas mochilas de todos para garantir que ninguém tenha levado nada. Aliás, qualquer coisa que eles encontrem no meio dessa invasão de privacidade descarada que eles considerem como não fazendo parte do material escolar, eles confiscam. Foi de maquiagem? Eles tiram lá na hora. Unha grande ou pintada? Eles tiram com acetona e cortam. Fazem questão mesmo de nos podar até cabermos nos caixotes que eles desejam. Especialmente nós, meninas. Os professores me fazem sentir mal e também me humilham ou me separam da minha única amiga constantemente, por conta das notas ruins. Aqui as notas são levadas a sério num nível que somente elas importam, e mais nada. Não passa na cabeça conservadora deles que essas notas baixas podem ser reflexos diretos de uma situação muito complicada passada pelo aluno dentro de casa ou da própria cabeça (ou ambos). Estão sempre ameaçando ligar para o monstro do meu pai para reclamar. Se isso acontecesse, sinceramente, eu nem sei o que ele faria. E isso também me perturba. Eu tento o meu melhor, eu juro! Eu sempre tento! Me esforçar, me dedicar, mas neste cenário é tão difícil... E é horrível ver que praticamente não me restou forças. É por isso que preciso de ajuda urgentemente. No momento em que escrevo isso, eles estão fora de casa. Isso me deixa um pouco mais livre para poder desabafar. E pelo menos agora estou com meu celular, pois eles já me tiraram isso antes. Me deixaram sem nada só pelo prazer de mostrar o micro poder deles. O pouco que eu tenho eles tiram quando querem, quando querem. Se me tirarem o celular de vez, acaba tudo. Perco contato com o mundo exterior à essa casa, e não consigo imaginar como eu poderia fazer para escapar numa situação dessas. Minha madrasta já disse me disse que "eu não sou nada" e essas palavras ecoam na minha cabeça cada vez que penso o quão vulnerável estou, o quão frágil e o pouco que tenho agora. E ela gosta de me ver assim. Aliás, acho que ela gosta de fazer com que qualquer um se sinta mal, já a vi rindo por fazer os outros se sentirem mal, literalmente rir. Ela é extremamente doente. E meu pai não é nada diferente dela. Eles literalmente riem vendo pessoas traumatizadas e com muito medo. Eles amam se sentirem superiores, e como eles o fazem? TE TIRAM TUDO, ATÉ A SUA DIGNIDADE. Minha felicidade, minha liberdade. Só nunca vão arrancar a minha vontade de viver e esfregar isso na cara deles um dia, mostrar o quão saudável eu sou. O quão bem eu vou estar, mas sinceramente, nem quero pensar neles quando eu voltar ao Rio. A minha madrasta já disse para o meu irmão cuidar da própria saúde, parar de comer besteiras, porque morrer sai caro. E não, ela não falou brincando. Foi muito sério. Eu tenho uma família muito narcisista. Meu pai sempre me dizendo "você não vai chegar ao meu nível", sempre se esforçando junto com a minha madrasta pra me mostrar que eu não sou nada. Que sequer posso me comparar à eles. Ele adora fazer joguinhos, me chamar desnecessariamente e até do tipo de vir até mim pedindo abraço e dizendo "Oh, minha filhinha preciosa" e em seguida me critica ou ofende de uma das várias formas que já exemplifiquei. E ele ri disso. Ri de mim. O tempo todo. Mente, e ri se eu acreditar. Ele cochicha com a esposa olhando pra mim e rindo. Os dois sempre riem de mim e de todos ao redor.. Meu pai, frouxo, sempre a deixa fazer o que quiser. Ele é louco. E uma vez, estava no mercado com minha madrasta, vi uma mulher que aparentemente sofreu agressões do marido, falei a ela "Nossa, que triste... Acho que ela sofreu agressões do companheiro dela" (ela estava bem roxa e escondendo o rosto com o cabelo, tão triste.). E ELA RIU. Riu muito e disse algo como "Ela mereceu!" . As vezes penso em pegar alguma das armas do meu pai e me matar, porque seria tão mais fácil. Mas não é isso o que eu desejo de verdade. Eu quero sair dessa e quero ser capaz de ajudar outras pessoas que passam por situações semelhantes à minha. E são tantas, TANTAS pessoas... Eu não quero ser o mau exemplo, influenciar qualquer um a ver a morte como uma saída possível por que NÃO É. Existem caminhos, existem novas chances, existem soluções, terapias. Não terapias como as da minha escola, onde a psicóloga ignora tudo o que já contei à ela sobre o que passo dentro de casa e me diz que meu problema é andar com "más influências", querendo me separar da única amiga que consegui fazer no colégio, como já disse antes. Não. Eu falo de uma terapia real, com profissionais competentes, que te ajudem de verdade; assim como eu mesma preciso. Por enquanto, minhas "terapias" têm sido fazer amizades virtuais, manter as antigas, aprender idiomas, fazer vídeos para o YouTube (Erika Alemã o nome do Canal, para verem que não sou fake) e sonhar; sonhar com a vida que pretendo ter e que, espero eu, alcançarei logo em breve. Por favor, tentem entender a minha dor. Não pensem coisas como "Ah, mas é a sua família! Todos tem problemas!", já ouvi isso tantas vezes por aqui... É desgastante. Com certeza muitos de vocês também já passaram por situações graves em suas famílias e receberam "conselhos" como esse. Eu entendo vocês, de coração. E é por isso que devemos que nos ajudar. É por isso que eu estou aqui pedindo ajuda. Reunindo toda a minha coragem e força para expor à mim mesma e a minha história para literalmente todos que tiverem acesso à internet lerem. Literalmente, um desabafo e um pedido de socorro aberto à todos.

Eu tenho realmente medo de morrer por conta desse texto... Falo de coração, não sei mais o que esperar. Sinto que qualquer coisa pode acontecer comigo, sendo que eu só queria viver, sabe? Eu só queria ser feliz. Espero de verdade que possam me ajudar. Eu estou completamente perdida. Muito mesmo. Preciso voltar para o meu lugar, meu país, minha cidade. Minha vida aqui só piora a cada dia.

Então, se não puderem contribuir com a vakinha eu peço pelo menos que divulguem esse relato, para me ajudar a sair daqui e para dar forças à outras pessoas que passam pela mesma coisa e que, eventualmente, pode acabar lendo isso.

A passagem de volta é cerca de R$3.000,00 mas pus a meta como R$10.700,00 por conta de taxas do próprio site, documentos que precisarei providenciar, o tempo que ficarei no Brasil até conseguir trabalho e eventuais imprevistos.

Tenho pessoas no Brasil me ajudando, amigos. Estão me auxiliando com tudo. Inclusive a conta associada à Vakinha é de um deles, já que sou menor de idade e precisaria de uma autorização do responsável para abrir uma, então não estranhem isso, são pessoas de confiança.

Mais uma vez eu agradeço à todos que doaram um pouco do seu tempo com a minha história e reforço que todo tipo de ajuda é bem vinda. Serei grata à vocês eternamente, estarão salvando a minha vida. Muitíssimo obrigada ❤

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