Meu nome é Elaine, tenho 61 anos, sou divorciada e mãe de uma jovem incrível de 21 anos. Ela sonha em estudar, mas nossa realidade financeira hoje não permite. Mesmo assim, ela permanece firme, trabalha, é grata pela vida, mesmo sabendo que o salário não paga nem as contas, muito menos uma faculdade.
Sempre fui empreendedora. Tive restaurantes, lutei muito. Mas a pandemia em 2020 foi devastadora: segurei meu último restaurante por 6 meses, mas precisei fechar. Perdi dinheiro, perdi a estrutura, perdi a coragem e me vi sozinha, endividada e em depressão. Vendi meu único imóvel para pagar o que pude e tentei recomeçar no digital. Estudei, investi, mas não consegui forças suficientes para colher resultados.
Hoje continuo sem renda fixa. Faço doces para vender na rua e presto serviços, eventualmente, como freelancer em restaurantes, trabalhando como auxiliar de cozinha. Ainda assim dependo da generosidade de amigos e familiares. Isso dói, porque nunca fui alguém que pediu. Sempre trabalhei para sustentar minha filha e a mim mesma.
Porém, agora eu peço. Não para sempre. Só preciso de uma ponte. Preciso de tranquilidade por 6 meses para colocar em prática todo conhecimento que adquiri, criar algo sólido no digital, gerar minha própria renda e recuperar minha vida.
Minha meta é simples e honesta: se 20 mil pessoas doarem R$ 1,00 eu consigo cobrir minhas despesas básicas por esse período. Não é luxo. É comida, aluguel, transporte, internet e dignidade.
Me expor para criar essa vaquinha não é nada fácil para mim. É, talvez, uma das coisas mais difíceis que já precisei fazer. Mas o que mais desejo hoje é ver minha filha leve, sem preocupações, com um sorriso sincero e verdadeiro — e não aquele sorriso disfarçado para que eu não sofra.
Eu me comprometo publicamente: assim que meus projetos começarem a gerar resultado, eu mesma farei questão de retribuir, doando o mesmo valor arrecadado para outras pessoas que, como eu hoje, estão em dificuldade.
Eu acredito na força das pessoas. Se você puder doar R$ 1,00, não vai te fazer falta. Mas para mim, pode ser a diferença entre ter um novo recomeço com dignidade.
Obrigada, de coração.Elaine 💙