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Pris rumo a Hertie, em Berlim

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Pris rumo a Hertie, em Berlim
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Vaquinha criada em: 14/05/2021

Olá, meu nome é Pris, sou do interior de São Paulo e atualmente moro em São Luís. Eu sempre sonhei em estudar fora, nunca tive a oportunidade, e agora fui contemplada com um vaga na Hertie School of Governance em Berlim. Eu fui contemplada com 35% de desconto na mensalidade, mas ainda é mais do que posso cobrir. Por isso estou tentando arrecadar o dinheiro necessário para começar, 15 mil reais.

Minha história até a Hertie:

A minha vida profissional (e pessoal) é baseada em dois pilares: Políticas Públicas e Cultura e ambos surgiram mais ou menos ao mesmo tempo. Meus pais sempre trabalharam muito para que nós pudéssemos estudar e ascender socialmente por meio do estudo e eu sempre fiquei incomodada com as desigualdades sociais que presenciava. É claro que eu não tinha compreensão total do que estava acontecendo no começo.

Quando eu tinha 15 anos, fui aprovada em primeiro lugar no Vestibulinho da Escola Técnica e por isso me ofereceram uma bolsa em uma escola particular, o CEPRA. Foi nessa escola que eu tive as minhas primeiras experiências com o teatro, junto a Sandra Mezzena, diretora do nosso grupo de teatro Anônimos da Arte. Participar da fundação desse grupo foi uma experiência que mudou a minha vida.

Ao mesmo tempo que eu fazia parte dos Anônimos, eu tive a oportunidade de estagiar na área administrativa do Movimento Teatral, uma associação de Botucatu que oferecia oficinas artísticas para crianças em situação de vulnerabilidade social. Nesse estágio, aprendi a entender as desigualdades sociais e o que hoje entendo que eram meus privilégios nessa época: família estruturada, que nos impulsionava nos estudos.

Então, eu fiz cursinho Desafio, cursinho oferecido pelos alunos da Medicina da UNESP e fui aprovada para o curso de Relações Internacionais da UNESP, um dos melhores e mais concorridos cursos do país. A experiência do curso foi importantíssima para a minha formação, desenvolvendo meu senso crítico, minha análise política e minha rede de contatos. Morar fora de casa também nos confere muita autonomia e aprendizados.

Dentro do curso, eu me tornei membro do Núcleo de Estudos em Políticas Públicas – NEPPS – em 2012, sob a orientação da professora Regina Laisner, e desde então participei de discussões sobre a desigualdade e a pobreza no Brasil, além de estar estudando a atuação internacional de cidades desde então. A paradiplomacia é um dos assuntos que mais me apaixona no mundo, em breve teremos um livro sobre isso.

Continuei acompanhando as discussões sobre Cultura, lendo e participando do Anônimos até 2013. Quando saí da faculdade, voltei meus estudos para a área Cultural mais especificamente, tendo me formado técnica em Teatro pelo SENAC Botucatu e Especialista em Gestão Cultural pelo SENAC Santo Amaro. No primeiro curso eu fui bolsista, o segundo eu paguei trabalhando como professora de inglês na Botucatu Idiomas e na The Place.

Sempre continuei procurando um emprego que fosse na área de Políticas Públicas e, depois de três anos, eu fui aprovada no programa Trainee de Gestão Pública da Vetor Brasil. Já havia sido recusada duas vezes. Após oito entrevistas, eu fui alocada na Secretaria de Estado da Cultura do Maranhão, o que foi um sonho se tornando realidade. Eu finalmente tinha experiência real na minha área de formação e que eu amo.

Depois de cinco meses na SECMA, eu tive a oportunidade de ajudar na Secretaria de Saúde – SES – onde aprendi bastante sobre o SUS e sobre execução orçamentária. Agora voltarei para a SECMA, após dois meses na SES.

Um pouco antes de ser aprovada para o Maranhão, eu prestei a German Chancellor Fellowship, da fundação Alexander von Humboldt e, apesar de não ter sido aprovada, isso me deu a possibilidade de entrar em contato com a Prefeitura de Hannover, na Alemanha, e descobrir que eles tinham projetos e prestavam auxílios a outros municípios na Paradiplomacia na área Cultural.

Fiquei obcecada com a ideia de entender como isso acontece e comecei a procurar mestrados em Políticas Públicas na Alemanha que me dessem a possibilidade de entender esse processo de Hannover mais de perto. E assim descobri o programa da Hertie.

Era o programa que eu sempre desejei, com um enfoque prático, com estágio e com a possibilidade de criar uma rede de contatos internacional na Alemanha. A universidade possui um corpo de docentes incrível e uma conexão em Data Science, que acredito que pode ajudar nesse projeto e impulsionar o futuro das políticas públicas.

O problema é que a Hertie é uma universidade particular e cara para quem ganha em Reais. Apesar de terem me oferecido 35%de desconto, ainda é uma realidade muito distante da minha.

Se você leu tudo isso até o final, peço que me ajude a pagar a matrícula da Hertie (1.500 Euros) enquanto eu tento bolsas de estudo e outras formas de financiamento. Eu já recebi algumas negativas, mas não pretendo desistir até esgotar as possibilidades.

Você e a vaquinha concorrem a R$ 15 MIL
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