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Parto Humanizado Jejé e Igor

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Parto Humanizado Jejé e Igor
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Vaquinha criada em: 06/01/2016

A humanização do parto não significa mais uma nova técnica ou mais conhecimento, mas, sim, o respeito à fisiologia do parto e à mulher. Por isso gostaríamos de explicar um pouco do que se trata nossa escolha por uma equipe humanizada para o parto.

Muitos hospitais e serviços médicos ignoram as regulamentações exigidas pela Organização Mundial de Saúde e Ministério da Saúde, seja por querer todo o controle da situação do parto, por conveniência dos hospitais em desocupar leitos mais rápido ou por comodidade de médicos e mulheres em que no mundo atual não se pode perder muito tempo. O Brasil é recordista mundial de cesarianas, chegando a taxas de 90% em hospitais particulares, sendo que a indicação da OMS é de 10%. 

Quase todos os médicos de plano de saúde tem taxas de 100% de cesáreas (que foram divulgadas ano passado por todos os planos de saúde), e agendam as datas do parto para sua comodidade, deixando 2 dias da semana para realizar partos e 3 para atender em seu consultório por exemplo. Com isso, não respeitam o momento em que o bebê avisa estar pronto, em que se inicia naturalmente trabalho de parto. Na Europa é proibido agendar parto cesárea sem reais indicações de necessidade. Além disso há as inúmeras violências obstétricas cometidas por esses médicos que podem comprometer a saúde de mãe e filho.

A ciência vem comprovando que o excesso de intervenções tecnológicas durante o parto pode não ser tão seguro em partos de baixo risco. 

O parto é um evento onde a mãe deve ser a protagonista, e não o médico. O acompanhamento familiar deixa a parturiente mais tranquila, tornando o parto mais seguro, ao constatar que a equipe especializada dos hospitais não consegue oferecer o suporte emocional que a parturiente necessita.

A posição deitada substituiu o parto vertical para melhor controle médico, mas a posição vertical é mais segura tanto para a mamãe quanto para o bebê, além de ser mais rápida. A presença do bebê junto à mãe após o parto é tão ou mais importante para o vínculo afetivo dos dois do que os exames realizados no bebê depois do parto e longe da mãe, por isso é permitido à mãe ser a primeira a pegar o filho logo após o nascimento, e acolhê-lo.

Mais do que após o parto, a presença do bebê junto à genitora no quarto é fundamental para o conhecimento de ambos, maior vínculo afetivo e amamentação prolongada. O leite artificial substituiu o leite materno e está provado que o aleitamento materno é superior nas suas qualidades.

Humanizar o parto é dar liberdade às escolhas da mulher, prestar um atendimento focado em suas necessidades, e não em crenças e mitos. O médico deve mostrar todas as opções que a mulher tem de escolha baseado na história do pré-natal e desenvolvimento fetal e acompanhar essas escolhas, intervindo o menos possível.

É a mulher que deve escolher onde ter o bebê, qual acompanhante quer ao seu lado na hora do trabalho de parto e no parto, liberdade de movimentação antes do parto e em que posição é melhor na hora do nascimento, direito de ser bem atendida, poder se alimentar durante o trabalho de parto que dura em média 1 hora por cm a dilatar, optar se quer episiotomia, tricotomia e lavagem intestinal, que comprovadamente não são necessárias, amamentar na primeira hora de vida do bebê, e ter a possibilidade de aguardar o sangue parar de pulsar no cordão umbilical, permitindo maior retorno destes nutrientes para o recém-nascido, o que diminui chances de anemia no primeiro ano de vida. Os médicos tradicionais cortam o cordão logo após o nascimento.

A dor é entendida como uma função fisiológica normal que pode ser aliviada com métodos não-farmacológicos amplamente embasados, mas não quer dizer que a mulher não tenha a escolha de optar pelo uso de analgesia.

Isso não significa que o parto cesárea ou com intervenção médica não possa ser humanizado. O parto cesárea existe para salvar vidas, mas não deve ser a grande maioria dos partos como acontece hoje e sim como em último caso. Isso também deveria acontecer com as intervenções médicas que somente devem ser aplicadas quando necessárias ou quando de escolha da mulher se bem orientada quanto a essas intervenções.

No hospital São Luiz Itaim, a equipe humanizada tem maior liberdade de atuação, e há salas conhecidas por "Delivery Room" preparadas para um parto humanizado, com bola de pilates, banqueta de parto, luzes baixas, banheira para parto na água, entre outros. A diferença também é a gestante poder ficar nesta sala com acompanhamento médico o tempo que for necessário e saudável para mãe e filho, não há o limite de 12 horas para ser encaminhada para a cesárea, mesmo que o parto esteja evoluindo lentamente.

O Parto Humanizado significa direcionar toda atenção às necessidades da mulher e do bebê, dar-lhe o controle da situação na hora do nascimento, mostrando as opções de escolha baseados na ciência e nos direitos que tem. Há uma confusão de ideias sobre esse novo conceito no Brasil. Comumente os partos são encarados como procedimentos mecânicos ao invés de existir um respeito à individualidade da gestante. Pessoas e até médicos podem confundir erroneamente o termo parto humanizado como sinônimo de parto sem anestesia, parto na banheira, parto em domicílio etc.

O parto humanizado não se limita apenas ao momento do nascimento do bebê mas sim à todo processo da gestação, do nascimento e do pós parto. Esses são apenas alguns dos pontos que nos levam a fazer esta escolha, esperamos que seja possível compreender um pouco mais da nossa escolha.

A nossa equipe de parto humanizado consiste em:Obstetra - 6.000Obstetriz - 1.500Doula - 1.200Pediatra - 3.000Esses valores podem ser parcelados, e se conseguirmos essa meta de 6 mil com a vakinha, já viabiliza muito nossa busca pelo respeito a este momento tão importante em nossas vidas. Por isso pedimos ajuda a todos que puderem contribuir, e agradecemos de coração e eternamente por esse apoio.GratidãoJejé, Igor, Ian e bebéia!
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