
A Parada Preta é um movimento cultural construído por corpos LGBTQIA+ racializados, somos um evento independente que nasceu em 2019 na cidade de João Pessoa após a censura das artistas Linn da Quebrada e Bixarte na parada LGBT. Nesse ano conseguimos trazer Linn e sua equipe, além de movimentar, sem patrocínios, em torno de R $7.000,00 para produção de um evento que comportou mais de 2.000 pessoas no Espaço Cultural. Nosso grupo tem por objetivo evidenciar o potencial artístico de pessoas dissidentes e fomentar uma rede de apoio intelectual, cultural, afetiva e financeira que funcione como meio para fortalecer e expandir à cena alternativa e marginal paraibana. Nessa nova fase do projeto, desejamos nos aprofundar ainda mais junto a comunidade ballroom: movimento cultural difundido entre os grupos LGBTQIA+ e criado por e para pessoas trans, travestis e pretas, em desenvolvimento no estado desde 2019, realizando um evento que celebre identidades pretas e dissidentes através de um baile junto com uma programação a reunir artistas locais e nacionais. A fim de arrecardar os fundos necessários para arcar com os custos de cachê das artistas envolvidas é que estamos abrindo uma vakinha no valor de R$11.000,00. essa vakinha cobre apenas os gastos de cachê, faltando ainda os gastos estruturais para realização do evento, o qual correremos atrás através de parcerias que possam nos auxiliar nas demandas necessárias. Acreditamos, mais uma vez, na rede de apoio que podemos ser e somar junto com todes vocês, foi essa rede que fez esse projeto acontecer da primeira vez e confiamos que será ela que fará acontecer agora.