
Bioeconomia, a chave para o Desenvolvimento Sustentável.
Precisamos excluir as Cidades Marajoaras da lista dos piores IDH do Brasil.
Não é justo que tanta riquezas natural não possa ser transformada de verdade para essas Populações que residem nesse Paraiso Amazônico.
A Floresta Amazônica tem um Potencial Gigantesco de produção de alimento naturais.
Não é necessário adubos químicos, agrotóxicos para se produzir esses alimentos.
Para que possamos colher e processar as Frutas que são as bases desses Super Alimentos, é preciso que mantemos a FLORESTA VIVA.
Frutas como o MARI, O CUBIU, BACURI, BOLEIRA , JUPATI, CASTANHA DA GALINHA , CASTANHA DA CUTIA, MURU MURU entre tantas outras, são desconhecidas pela a maior parte da população.
As populações tradicionais fazem uso delas como alimentos, sendo azeite para cozimento, uso para controle de doenças e alimentos para os animais que eles criam como suíno, galinhas pato e outros.
Algumas empresas já atuam na compra de parte dessas frutas, mas sem uma conexão profunda com a Floresta e seus Povos.
Falta o elo da PRESERVAÇÃO, MULTIPLICAÇÃO DA GRATIDÃO.
Preservação:
Vivemos um processo acelerado de Destruição da Floresta, todos os dias somos bombardeados com informações da quantidade devastada.
A preção sobre os Povos Tradicionais, (Indígenas, Quilombolas, Ribeirinhos) é constante.
Multiplicação:
É necessário que haja uma ação de retorno em Pesquisas e Mudas das arvores que se encontram em estado de risco, por parte das empresas que processam os produtos da Floresta.
Gratidão:
A anos temos acompanhado dezenas de projetos e ações com o intuito de Preservar a Floreta Viva.
Mas em sua maioria, esses projetos não contemplam de maneira a Integrar Verdadeiramente o Principal elemento que trará a segurança do sucesso dessas ações…..
O POVO DA FLORESTA.
Essa que tem que ser a Linha do Horizonte para a Bioeconomia do Marajó e da Amazônia.
A Eco Fazenda Escola Patu Anu vem desenvolvendo Projetos e Pesquisas produtivas com Sustentabilidade.
Estamos a 5 anos dentro do Marajó no centro da Floresta, vivendo e convivendo com o Povo Ribeirinho.
Temos muito que aprender, e um pouco a oferecer.
Hoje junto com a Embrapa estamos implantando um SAF - Sistema Agroflorestal Sintrópico para pesquisar outra novas variedades de frutas com desenvolvimentos das suas utilizações e produção de mudas para serem plantadas nas áreas do Ribeirinhos.
Junto com o Instituto IEB iniciamos a produção 500.000 mil mudas para o Projeto Caixa Florestas.
Essas mudas de varias espécies serão doadas aos povos da Floresta e aqueles que residem no Arquipélago do Marajó e queiram contribuir para manter a Floresta Viva.
Mesmo com inúmeras oportunidades de se investir na Floresta de maneira Sustentável, a gente se esbara no básico.
Poucos investidores que acreditam de fato nesse Potencial.
Os Bancos mesmo os Públicos, esbaram na documentação devido a maioria das áreas não terem Escritura Publica, com isso os gerentes não podem autorizar as operações.
Ate as pesquisas de Universidades Publicas estão restritas.
As dificuldades em conseguir credito financeiro nos levaram a buscar apoio dos Amigos e da de Sociedade, para avançarmos nesse Projeto.
A meta é conseguir Montar os Equipamentos dentro da Estrutura da Eco Fazenda Escola Patu Anu, para Processar o máximo de frutas que possam produzir óleos e tortas.
As Tortas serão os insumos que ira substituir o Milho e soja, na elaboração de Ração Alternativa, totalmente vegetal/orgânica.
Com essa ração será possível a Implantação de inúmeros projetos produtivos, entre eles a criação de peixes, camarão, suíno, aves de corte e de postura de ovos.
Haverá um grande numero de geração de emprego em grande escala e em serie. Porque quem fara a coleta das frutas, terá seu ganho mas recebera também uma ração a um custo mais baixo que de mercado, e com isso ser muito competitivo na produção de seus animais.
Esse projeto será um marco na vida dos Ribeirinhos e de todos os povos do Marajó
Serão estabelecido um termo de Cooperação Técnica entre a COMASPE outras Cooperativas de Pequenos Produtores e o Instituto IMAG.
As Cooperativas serão as responsáveis pela coordenação e organização juntos aos seus Cooperados para efetuarem as coleta da frutas conforme o período de produção.
O Instituto IMAG, ira desempenhar atividades de coordenação e capacitação ligadas aos Dirigentes Evangélicos que estão instalados nas Comunidades.
Engenheiros e Técnicos de Segurança do Trabalho, serão disponibilizados para junto com os coordenadores das Cooperativas visitar as Comunidades envolvidas para oferecer treinamentos do uso de Equipamentos de EPI, e equipamentos utilizados para coletas de frutas em palmeira de grande altura.
Agora só posso dizer….
Muito obrigado pelo seu tempo e sua generosidade.
Que DEUS nos ajude a concretizar esse SONHO.
Que pertence a muita gente….muitos POVOS.
Abraço carinhoso.