A peça se passa numa praia em frente ao Farol. São as primeiras horas da tarde. O céu está nublado. Há pouca gente por perto. Apenas um grupo de garotos que joga uma partida de futebol fora de cena. Uma mãe e seus três filhos já adultos, voltam depois de muitos anos ao lugar onde passavam as ferias , num tempo em que viviam com o pai, e quando ainda existia o que eles podiam chamar de família. Agora o pai está morto , os laços se transformaram e eles começam a perceber essas mudanças. Já não são mais os mesmos . São adultos, que não compartilham um cotidiano que os vincule e lhes permita se reconhecerem uns nos outros. Se encontram nesse tempo vazio da praia. Se conhecem? Há uma inquietação. As lembranças são aparentemente “felizes” mas os sentimentos, desordenados. Uma bola se apresenta como elemento de interferência violenta na peça, um objeto que materializa a agressividade latente daquilo que todos sabem mas não dizem. Uma certeza eles tem: esse lugar onde foram felizes já não existe mais, e não se pode voltar àquele tempo.
Poderia se dizer que os personagens dessa peça tem pontos nebulosos, obscuros, tempos indefinidos, onde o presente não é só o presente representado por esse eterno entardecer . Quando o sol se puser e a luz do farol, que de alguma maneira também é um dos protagonistas, os iluminar, eles irão embora, atrevendo-‐ se a se despedir de suas lembranças.
“Encontros são contornos; desencontros desconfortos”
Escolhemos visitar o laço mais primordial, o amor que se aprende na família, com todas as suas contradições e conflitos.
É acessando as nossas origens que nos organizamos como seres humanos.
Nesse momento do mundo, queremos voltar o nosso olhar para esse encontro amoroso.
Precisamos do Teatro. Do encontro físico. Da emoção compartilhada, presencial.
E é a dramaturgia do encontro e a experiência do encontro físico no teatro o que torna
“Para Onde Vão Os Corações Partidos”
uma montagem tão valorosa nesses tempos tempestuosos.
Hoje, Alice Wegmann se despediu de “Para Onde Vão Os Corações Partidos”…. A vida é assim, cheia de surpresas e mudanças de direção. Cheia de tristezas e alegrias. Alice foi surpreendida por um trabalho que impossibilitava sua presença na nossa praia de inverno e a ausência de Alice trouxe a presença de Julia Dalavia! Um beijo enorme, Alice, sabemos que estaremos juntos , muito em breve, logo ali adiante!
E seja muito bem vinda querida Julia, que vai dar vida à Agustina!!!!!!
Ficha Técnica:
Texto- Cynthia Edul
Direção- Guilherme Piva
Direção de Produção- Tatiana Garcias
Tradução- Sérgio Flaksman
Elenco- Clara de Andrade, Cristina Amadeo, João Pedro Zappa e Julia Dalavia
Cenário- Bia Junqueira
Iluminação- Renato Machado
Figurino- Antonio Medeiros
Direção Musical- Rodrigo Marçal
Direção de Movimento- Dani Lima
Preparação Vocal- Luciana Oliveira
Projeto Gráfico- Raquel Alvarenga
Assessoria de Imprensa- Daniella Cavalcanti
Fotos- Paula Kossatz
RECOMPENSAS
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