Olá, me chamo Marcos Miranda e sofro de compulsão alimentar e obesidade.Vou contar um pouquinho da minha história e o caminho que trilhei até meus atuais 240kg.Apesar de ter passado pela infância e adolescência com excesso de peso, isso nunca me limitou. Praticava esportes e vivia uma vida comum, apesar da guerra com a balança. Na ocasião da perda do meu pai querido, que faleceu em meus braços, a compulsão alimentar começou a ser mais expressiva e foi o início dos meus problemas. Minha mãe desenvolveu uma depressão profunda que exigiu muito da minha atenção. Como sou filho único, fiquei responsável pelos cuidados de minha mãe e minha avó, e, mesmo jovem, dediquei meu tempo quase que exclusivamente para elas. E apesar de estar muito restrito em minha casa, acabei conhecendo minha esposa Larissa, que me acompanha até hoje nessa batalha.Depois, vivi a partida de minha avó. Minha ansiedade e compulsividade aumentavam a cada dia. Porém, tive a experiência de viver a maior felicidade: me tornei pai! Nosso menino Phelipe tem uma má formação no cerebelo que gera diversas dificuldades cognitivas e possivelmente transtorno do espectro autista. Mas meu filho é um guerreiro: agora, com 8 anos, se desenvolve plenamente e é a alegria da minha vida. Apesar da minha fé no desenvolvimento do meu guri, todos os desafios que sei que ele enfrentará geram muita ansiedade em nós. E, no meu caso, gerou mais compulsão.Em 2018, eu reuni a papelada para fazer a tão sonhada bariátrica, no Hospital Carlos Chagas. Era preciso perder 18 kg para realizar a cirurgia. Mas, diante de tantos problemas que vivia, não tive sucesso. No ano passado, perdi minha mãe, minha maior companheira e o maior pilar da minha vida. Foi muito difícil e ainda é. Engordei, nesse processo, mais 60 quilos. Hoje me encontro com 240kg, com dificuldades para coisas básicas como dormir, me vestir, andar. Sinto dores e inchaços pelo meu corpo e já não consigo fazer quase nada que fazia antes por causa dessa condição.
Mas eu não desisti. Tenho meu menino, minha família e uma vida inteira pela frente e por isso, reconheço que é o momento de pedir ajuda e não deixar o sentimento de derrota me dominar. Estou fazendo uma vaquinha para realizar minha tão necessária cirurgia bariátrica e assim, aos poucos, ter minha vida de volta e poder ser o pai que sonho em ser para meu guri. Agradeço a TODOS que puderem contribuir e compartilhar e muito obrigado por lerem até aqui.
Vou virar esse jogo!
Olá, me chamo Marcos Miranda e sofro de compulsão alimentar e obesidade.Vou contar um pouquinho da minha história e o caminho que trilhei até meus atuais 240kg.Apesar de ter passado pela infância e adolescência com excesso de peso, isso nunca me limitou. Praticava esportes e vivia uma vida comum, apesar da guerra com a balança. Na ocasião da perda do meu pai querido, que faleceu em meus braços, a compulsão alimentar começou a ser mais expressiva e foi o início dos meus problemas. Minha mãe desenvolveu uma depressão profunda que exigiu muito da minha atenção. Como sou filho único, fiquei responsável pelos cuidados de minha mãe e minha avó, e, mesmo jovem, dediquei meu tempo quase que exclusivamente para elas. E apesar de estar muito restrito em minha casa, acabei conhecendo minha esposa Larissa, que me acompanha até hoje nessa batalha.Depois, vivi a partida de minha avó. Minha ansiedade e compulsividade aumentavam a cada dia. Porém, tive a experiência de viver a maior felicidade: me tornei pai! Nosso menino Phelipe tem uma má formação no cerebelo que gera diversas dificuldades cognitivas e possivelmente transtorno do espectro autista. Mas meu filho é um guerreiro: agora, com 8 anos, se desenvolve plenamente e é a alegria da minha vida. Apesar da minha fé no desenvolvimento do meu guri, todos os desafios que sei que ele enfrentará geram muita ansiedade em nós. E, no meu caso, gerou mais compulsão.Em 2018, eu reuni a papelada para fazer a tão sonhada bariátrica, no Hospital Carlos Chagas. Era preciso perder 18 kg para realizar a cirurgia. Mas, diante de tantos problemas que vivia, não tive sucesso. No ano passado, perdi minha mãe, minha maior companheira e o maior pilar da minha vida. Foi muito difícil e ainda é. Engordei, nesse processo, mais 60 quilos. Hoje me encontro com 240kg, com dificuldades para coisas básicas como dormir, me vestir, andar. Sinto dores e inchaços pelo meu corpo e já não consigo fazer quase nada que fazia antes por causa dessa condição.
Mas eu não desisti. Tenho meu menino, minha família e uma vida inteira pela frente e por isso, reconheço que é o momento de pedir ajuda e não deixar o sentimento de derrota me dominar. Estou fazendo uma vaquinha para realizar minha tão necessária cirurgia bariátrica e assim, aos poucos, ter minha vida de volta e poder ser o pai que sonho em ser para meu guri. Agradeço a TODOS que puderem contribuir e compartilhar e muito obrigado por lerem até aqui.
Vou virar esse jogo!