
Em uma pacata cidade litorânea chamada Laguna, localizada no sul de Santa Catarina, morava um homem chamado Antônio.
Um pescador solitário, conhecido por sua habilidade em lançar redes e pescar nas águas costeiras de Laguna. Porém, apesar de sua habilidade, levava uma vida solitária, raramente interagindo com os demais pescadores da região. Numa manhã de verão, enquanto Antônio lançava as redes ao oceano, algo extraordinário aconteceu. Um golfinho-nariz-de-garrafa, que mais tarde ficou conhecido como Delfino, aproximou-se do barco. Antônio inicialmente acreditou que o boto estava interessado no peixe recém pescado, mas ele logo percebeu que havia algo mais profundo acontecendo ali. Delfino continuou nadando ao redor do barco de Antonio, realizando acrobacias graciosas e fazendo sons alegres. Antonio, surpreso e encantado, começou a interagir com o golfinho, fazendo gestos e sons em resposta. Uma ligação inexplicável começou a se formar entre o pescador solitário e o golfinho.