
O Deus Selvagem é uma luta em 8 rounds.
8 rounds que são uma ascensão, o soerguer de completo vazio à euforia de descobrir a liberdade.
Duas pessoas fantasiadas de pugilistas interpretam, em um teatro, a angústia, a dor e os prazeres de estar vivas mediadas por um juiz.
Relatos e imagens se confundem num misto de realidade e ficção, confissão e devaneio,melancolia e fúria. Um explodir de euforia com doses de apatia. Um manifesto pela necessidade de vida e de cólera, pois a destruição é, sim, uma paixão criativa!
O Deus Selvagem é um manifesto pelo fracasso, não como algo a se lamentar, mas como um feito que, por não conseguir atingir sucesso, se tornou uma utopia. Dor, perda, amor, euforia e solidão são tratados no espetáculo com naturalidade onde as atrizes dançam/atuam/performam, junto à música ao vivo e à projeções, algumas das angústias do ser contemporâneo.
Acreditamos que o espetáculo se trate de um tema importante e merece ser realizado. Somos um trabalho independente na luta em tempos difíceis e pedimos contribuição através da vakinha para a conclusão desse espetáculo que se prevê estrear em março. Qualquer ajuda é válida, qualquer apoio é necessário.
Os custos do espetáculo vão desde o pagamento de elenco a gastos como figurino, iluminação, cenografia e registro do espetáculo, totalizando uma estimativa de 12 mil reais.
"Sou especialista em romances natimortos. O romance natimorto é como um fim sem começo. E é uma verdade quando se diz que existem mais fins que começos. O fim do que nunca começou é a subversão mais comum da realidade, provando que o absurdo não é tão incomum como se pensa"
O espetáculo conta com Amon, Bruna Pessoa, Kaye Djamiliá, Gabrielle Dantas, Pedro Henrique, Marcus Au Coelho e Aline Rodrigues além de outras pessoas que se agregarão no caminho.
Ilustração: Ana Clara Mendes