Pré-venda do romance O Bombo, de Cellina Muniz
Trata-se de uma narrativa meio ficção, meio não: a história de um um jornalista/escritor/boêmio que queria lançar em Natal seu jornal de humor no tempo em que a cidade estava ocupada pelos americanos na Segunda Guerra. O anti-herói dessa história tem mil jeitos de se nomear: sua mãe o batizou José Fagundes, nas colunas de humor ele assinava Zé do Frevo, suas amizades e credores o chamavam de Fafá e a narradora o conhecia por José. Ele era jovem, lia e escrevia, amava a cidade e tinha fé na vida, apesar de seu amor secreto gostar de outro, um tal de Johnatan, mais um "galado" gringo que circulava entre a Ribeira e Parnamirirm em meados dos anos de 1940. Esta é a história de José, que com seu grande amigo Chico sonhou um dia em editar o “O Bombo”.
Este primeiro romance de Cellina Muniz conta então as (des)aventuras de Zé do Frevo para fazer o seu jornal no carnaval em Natal durante a Segunda Guerra.
Com base em uma pesquisa sobre lugares e hábitos da capital potiguar na época, o quarto livro literário de Cellina Muniz comemora uma década de presença e provocação da autora na cidade.
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Sobre a autora:
Cellina Muniz é mãe da Rosa Maria, aquariana com ascendente em gêmeos, professora do Departamento de Letras da UFRN. Lançou os livros: Contos do Mundo Delirante, 2018; Uns Contos Ordinários, 2014 e O livro de Contos de Alice N., 2012.
Trecho do romance:
Acordou com o barulho do avião sobrevoando os telhados das Rocas. Já estava tão acostumado com aquele som que poderia afirmar com certeza que se tratava de mais uma Fortaleza Voadora B-17. Finalmente a quarta-feira chegara, dia em que iria encontrar o seu Osman para conversar sobre o seu projeto de jornal.
O ano era 1945, o mês era janeiro. O fim da guerra já esboçava alguns tímidos sinais, a esperança crescia e tudo fazia crer que os países do Eixo sucumbiriam. Finalmente, então, os soldados americanos, bonitões e vitoriosos, com suas línguas enroladas, iriam se retirar.
RECOMPENSAS:
R$ 30,00 Um exemplar autografado do livro O Bombo