O Alfredo foi resgatado com cerca de 30 dias de vida, junto dos seus irmãozinhos, em uma área de reciclagem em Cachoeirinha (RS). Chegou extremamente magro, debilitado, fraco… Era nítido que não resistiria por muito tempo se não tivesse sido tirado daquele lugar. Aos poucos, todos os irmãos do Alfredo foram adotados.
Todos, menos ele.
Na época, ele não apresentava sintomas de nada, então achei que tinha apenas “sobrado”. Mas hoje entendo que isso não foi coincidência: o Alfredo ficou comigo porque ainda ia precisar de ajuda. E muita. Ele precisava de alguém que não fosse desistir.
Próximo dos dois meses ele começou a apresentar sinais preocupantes: tremores, episódios de desorientação, dificuldades de coordenação… Corri com ele para consulta e, após vários exames, veio o diagnóstico:
Shunt. O shunt é um problema na circulação do sangue. Em filhotes com essa condição, o sangue desvia do fígado — que é o órgão responsável por filtrar as toxinas do corpo. Ou seja: o sangue do Alfredo não está sendo filtrado como deveria. As toxinas se acumulam no corpo e no cérebro, causando sintomas neurológicos que podem se agravar com o tempo e levar à morte.
A única chance real de vida pra ele é uma cirurgia específica e delicada — que infelizmente é cara e só pode ser feita por poucos profissionais capacitados. Em Porto Alegre, são raros os veterinários que realizam o procedimento. Estou correndo atrás de todos os contatos, buscando especialistas e orçamentos. Mas sozinha, não consigo arcar com tudo.
Por isso, estou abrindo essa Vakinha.
Pra pedir ajuda de quem puder colaborar, de qualquer forma, com a recuperação do Alfredo. Toda a quantia será destinada aos custos da cirurgia, exames, internação, medicamentos e acompanhamento pós-operatório.
Se você puder doar, qualquer valor faz diferença.
Se não puder, compartilhar essa história já ajuda muito.
Insta: @adotefocinhospoa