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AJUDE-NOS A PARTICIPAR DA MAIOR FEIRA DE CIÊNCIAS AFRICANA!

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Vaquinha criada em: 26/02/2020
Como forma de amenizar o problema da falta de sustentabilidade no planeta e a destruição de ambientes aquáticos e ecossistemas danificados devido a problemas socioambientais, o projeto Vitágua, começando pela cidade de São Paulo, tem o objetivo de eliminar o principal problema do Rio Tietê: o esgoto doméstico.  Para resolver isso, portanto, foram conciliados e aprimorados diversos projetos já feitos até que fosse possível criar um dispositivo para amenizar a poluição do Rio Tietê e garantir a seguinte meta: oxigená-lo em, pelo menos, 5%, auxiliando, assim, a eliminação dos dejetos originados no esgoto doméstico. O Projeto Vitágua, criado por: Anally, Julia e Keiko, teve início em 2018, com a parceria Ismart-Febrace, e, a partir deste, o continuamos na eletiva de iniciação científica do Santo Américo, em 2019. Trabalhamos nessa nossa ideia de transformar a sociedade ao nosso entorno durante todo o ano letivo e, ao final, colhemos alguns frutos. Nosso objetivo foi, a priori, mobilizar-se pela causa dos rios pinheiros e Tietê, que sofrem tanto com a poluição de suas águas, já que, de uma forma ou outra, nossa cidade é originária de rios que constroem e moldam nossa identidade. É preciso urgentemente lembrar todas as pessoas da vitalidade dos rios e colocar, literalmente, a população em frente ao Rio. Mas como isso poderia ser alcançado se grande parte da comunidade pouco se importa com os rios e têm vergonha de suas aparências? Em detrimento disso, percebemos que o esgoto doméstico era a principal causa da poluição deles (Rio Pinheiros e Tietê), e resolvemos desenvolver um produto sustentável e acessível para realizar essa limpeza do esgoto doméstico e, a longo prazo, permitir a limpeza dos rios da bacia do Tietê. Apresentamos o Vitágua em duas feiras brasileiras diferentes: A FeNaDante, uma feira de ciências no colégio Dante e o Icloc, do instituto singularidades. Em ambas conseguimos vislumbrar a importância da ciência e do conhecimento para a evolução de uma sociedade num todo. Como já dissemos, nossos esforços tiveram frutos que foram muito bem colhidos: ganhamos um credenciamento para a maior feira do continente africano, a IFEST- Internacional Fair of Engineering and Science in Tunísia- que ocorrerá entre os dias 20-26 de março. Tudo isso ocorreu em meados de outubro, novembro. Estávamos animadas e prontas pra mais uma jornada dura, pois apenas o financiamento do local na Tunísia estava garantido. Muitas portas começaram a se abrir, então. Fomos convidadas a participar, em razão da visibilidade positiva que nosso projeto ganhou, do maior congresso de saneamento básico do mundo, o World Toilet Summit. Ao nosso lado, como palestrantes, estavam inúmeros outros cientistas renomados e diversas pessoas relevantes no assunto saneamento básico do mundo inteiro. Não só a experiência foi incrível, mas também a gama de outras possibilidades que se abriram ali. Graças a nossa apresentação naquele congresso, diversas empresas tiveram forte interesse em arcar com os custos das pesquisas do nosso projeto, mas também, com os custos da nossa viagem, o que foi o caso da EMAE- Empresa Metropolitana de Água e Esgoto. Em dezembro, fomos recebidas na EMAE pelo presidente da empresa, vice-presidente e diretores, que nos disseram que o Projeto Vitágua se encaixa perfeitamente no quinto pilar deles (educação ambiental e comunicação), além de citarem diversos projetos de sustentabilidade que eles reativarão ano que vem. Dentre essas ações, o Presidente da empresa disse que gostaria muito de nos ajudar no que fosse preciso, pois o projeto é uma ótima iniciativa e que, além de contar com a ajuda deles para dar continuidade às pesquisas e testes, poderíamos até utilizar o Rio Pinheiros e as estruturas da própria empresa como auxílio. Depois de fazer a apresentação do projeto, conversamos com o vice-presidente sobre a falta  da bactéria, de um espaço para testes e de equipamentos para desenvolver o Vitágua, logo a EMAE se propôs a nos ceder um espaço (previamente parte do desativado Projeto Pomar) onde poderemos continuar as pesquisas, construir o protótipo e fazer análises. Além disso, pediram que nós fizéssemos uma lista de todos os equipamentos que serão necessários, anotaram o nome da empresa que possui a bactéria Bacillus subtilis (componente da segunda fase do tratamento do Vitágua), e ainda perguntaram sobre a viagem para a Tunísia, pedindo também para que fizéssemos uma média da verba necessária para a viagem, se propondo a conversar com os patrocinadores da empresa e contatos do vice-presidente para possibilitar nossa viagem! Então, ao final de janeiro/começo de fevereiro nos foi garantida que a nossa viagem seria paga pela EMAE, que doaria o dinheiro necessário para a ida à Tunísia para o Colégio Santo Américo, nos fazendo crer que nossas ideias de arrecadação de fundos até março de 2020 não seriam mais necessárias. No entanto, há cerca de duas semanas, soubemos que houve uma mudança na diretoria da EMAE. O diretor que havia assistido a nossa apresentação e se comprometido conosco, não só a respeito das pesquisas dentro das facilidades da empresa, mas também a financiar nossa viagem, acabou sendo afastado. O diretor novo, que nem ao menos procurou saber sobre o nosso projeto, cancelou parte do acordo que tínhamos, manifestando que não nos daria assistência para participação na feira, mas que poderíamos continuar com as pesquisas (o que, por não termos nenhum tipo de documento comprovando, também não temos certeza se realmente ocorrerá). Sendo assim, devido a proximidade do evento e à falta de planejamento da nossa parte para arrecadar dinheiro (uma vez que tínhamos apoio da EMAE até recentemente, inclusive com detalhes de como seria feita a transação), não sabemos como ou se conseguiremos ir para a feira na Tunísia. A inscrição para a IFEST já foi realizada e nela consta a informação de que hospedagem, refeições, transporte do/para o aeroporto e passeios turísticos locais serão arcados pela própria feira. Além disso, todas nós já tínhamos tirado o passaporte necessário para a viagem. Logo, o custo que nos impede de ir é referente às passagens de avião, que custam (para as 4 - Keiko, Anally, Júlia e Leila - ida e volta) cerca de R$17.000,00 Contudo, sabendo que essa feira, assim como as outras que participamos, irá trazer inúmeras novas possibilidades e, possivelmente, outras feiras, nossa determinação em lutar ainda persiste. Ganhamos tanta instrução, desenvolvimento de habilidades socioemocionais, ideias para o projeto numa feira nacional de dois dias; uma feira internacional poderia ser mais eficaz. Além disso, é uma chance de representar nosso país, cidade, Ismart e colégio para o mundo! Mostrando para a comunidade Ismart e o Colégio Santo Américo que projetos de iniciação científica podem ir longe, se trabalhados com muita dedicação e persistência. Jovens de áreas periféricas capazes de levar um pouco do que sabem para o mundo, é um dos motivos que nos inspiram a continuar nossa trajetória. Com a experiência da feira internacional, poderíamos contribuir não só com o nosso projeto, mas também trazer um panorama maior do que é uma iniciação científica, dando maiores detalhes e informarções da importância da Ciência, a partir de vivências e relações com pessoas de todo o mundo, que poderiam ser apresentadas, por meio de palestras ou rodas de conversa para toda a comunidade Ismart e alunos do CSA, compartilhando tudo o que aprendemos, despertando neles o interesse pela Ciência e o desejo em solucionar os problemas do mundo!
Encerrada
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