Eu digo que fazer jornalismo me transformou como ser humano, aguçou a minha vontade de contar histórias, cair na estrada, ir pro mundo, vivenciar novas experiências. Fazer um mochilão era algo que sempre habitou em mim, mas me faltava maturidade, formação, projetos e oportunidades para ir com um propósito maior. Hoje sei que quero impactar positivamente de alguma forma na vida das pessoas. Foram 4 longos anos de curso e agora esse momento enfim, chegou. Me sinto livre, preparado e com o coração aberto para enfrentar todos os desafios que estão por vir. No final de 2018 é que senti esse chamado, entendi que este seria o momento perfeito para colocar em prática tudo aquilo que me motivava a estudar, a absorver todo conhecimento e humanizar histórias. Conhecer lugares, pessoas, novas culturas, tudo isso me faz sentir vivo para contribuir para um mundo melhor. O meu papel na sociedade não poderia ser diferente. Produzir o Artista Livre foi a sementinha que plantamos lá no primeiro semestre do ano passado para acompanhar o crescimento do que tudo isso poderia se tornar. Dar voz para os artistas de rua falarem sobre como eles se sentem dentro da sociedade através da perspectiva deles serve como inspiração para que a arte permaneça viva e transformando vidas. Artista Livre é uma forma que nós encontramos para dar voz a essas pessoas além das suas intervenções artísticas, para que com isso a população consiga de fato perceber suas opiniões e vivências acerca do que é ser artista de rua. Mas como todo mundo sabe, viajar sozinho de forma 100% independente requer alguns manejos quando você não é rico ou patrocinado pelos pais (eu no caso só tenho minha mãe), como: hospedagem, alimentação, material, deslocamento, etc. A ideia da vaquinha é para me ajudar a custear a viagem, que vou baratear o máximo que conseguir, com caronas, troca de trabalhos em hostel, roda de conversas sobre o tema e exibição do webdocumentário, além de optar por couchsurfing e outras facilidades sem custo durante o trajeto. Mas o caminho é longo, sem data definida de fim, apenas de começo, as adversidades estão em todo lugar. Além de me ajudar a concretizar este projeto, você colabora com o incentivo a arte, a cultura, e contribui para um trabalho independente. No fim, a ideia é lançar um livro sobre viajar sozinho pelo Brasil antes dos 30. Que nossos sonhos sempre possam nos mover para lugares que nem imaginávamos chegar, obrigado!