Recebemos algumas ofertas e chegamos ao valor de 5mil, já conseguimos imprimir as bíblias e os livros, falta apenas 10 mil, veja um pouco da missão:
Nossa missão se divide em 3 passos:
Passo 1:
Viajaremos em Fevereiro de 2023 para a aldeia de Iwi Pixuna localizada as margens do Rio Negro no Estado do Amazonas, ali permaneceremos 1 mês, nos encontraremos com nossa equipe que está realizando um trabalho de restauração da cultura indígena desde junho/2021 nesse aldeia. Para esse primeiro passo, vamos levar um livro Evangelístico em língua nativa escrito pela nossa editora farlands, o livro é de um cacique fundador da aldeia de Iwi Pixuna, seu nome é Wirawasú Baré, escrevemos seu livro enquanto moramos em sua casa -entre os anos 2021 e 2022-, ele é pastor e é um grande missionário para seu povo. Juntos produzimos esse material, e geramos com Wirawasú uma nova tradução da bíblia para o seu povo falante em língua Yēgatu, o seu povo está sem Bíblia a mais de 30 anos.
Estamos montando estratégias para arcar com os custos de impressão do Livro e da Bíblia traduzida para língua nativa e a vaquinha foi uma de nossas estratégias.
Parte 2:
Após esse período de 1 mês na aldeia iremos para uma região no extremo Noroeste do Estado do Amazonas aonde o acesso é monitorado e restrito, mas conseguimos uma conexão com um chefe de aldeia que nos fez o convite para ir nas terras de sua etnia e as portas foram abertas para que pudéssemos trabalhar com o povo étnico daquela região .
O nosso desejo é catalogar as etnias dessa região e construir uma biblioteca de culturas indígenas e preparar missionários futuramente na Aldeia de Iwi Pixuna. Há 23 etnias distribuídas nessa região e vamos catalogar cada Etnia, recebemos um convite para catalogar plantas medicinais, nossa equipe é formada por químicos, oceanógrafos, botânicos, técnicos agroindustriais, ambientalistas, pesquisadores e geógrafos e escritores. Estamos preparados para registrar 25 livros com direitos aos povos indígenas.
Parte 3:
A catalogação da cultura é nossa principal porta de entrada, a cultura indígena é oral e são poucas pessoas que recebem o convite para que possam registrar os costumes tradicionais da cultura indígena. O fato de registrarmos a cultura é o caminho que o Senhor nos deu para pregar que Ele nunca se escondeu de nenhuma etnia, língua ou nação, mas que deixou um testemunho de sua essência em cada fração da criação e cultura (Rm 1:18-20) e que esse testemunho será exercido pela ativação sacerdotal de cada indígena.
Ficaremos no noroeste da Amazônia por 6 meses registrando as culturas e pregando um evangelho culturalmente relevante aos povos indígenas.
Não há transporte público ou particular nessa região, precisamos de canoa e gasolina, já conseguimos as canoas com nossos irmãos indígenas, porém ainda temos os gastos das passagens de avião até o Amazonas, após isso o Barco até o extremo noroeste e por fim gasolina e alimentação para esse tempo em que nossa equipe estará registrando e anunciando a boa nova em cada aldeia daquela região.Essa missão será um marco para os povos que a tempos tem sede por uma revelação.