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Casa / Moradia

ME AJUDEM A SALVAR MEU LAR, POR FAVOR!

ID: 4340238
Conchas / São Paulo
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Vakinha Premiada
Vaquinha criada em: 02/01/2024

Pode salvar uma vida? Leia o texto por favor.

 

Olá, meu nome é Rosângela e atualmente estou com 36 anos. Luto contra a depressão desde os 14 anos. Venho de uma família humilde e bastante desestruturada. Passei anos de minha vida tentando transformar algo que parecia impossível,se tornar realidade. Porém, nada foi fácil.

Durante todos esses anos de luta para unir os poucos membros de minha família, meu psicólogo se abalou cada vez mais até chegar ao ponto onde agora estou diagnosticada com Depressão Profunda, crise de ansiedade e síndrome do Pânico. Este parecer é do ano de 2021 é fato. Mas também é um fato que mesmo passando por tudo isto, eu tento lutar todos os dias para me levantar. Pois tenho uma filha e sei que ela precisa de mim, precisa de uma mãe funcional para que ela consiga ter confiança de se abrir comigo e saber que mesmo adoentada,ela pode contar comigo. 

Farei um breve resumo do que me ocorreu desde a data do meu parecer psicológico até a presente data. No final do ano de 2021, minha mãe decidiu vender o terreno onde ficava nossa precária residência. Lá não tínhamos sequer água encanada dentro de casa. Lavar louça, limpar a casa, lavar banheiro, tomar banho era tudo na mangueira e esquentando água no fogão. 

Sei que muitas perguntas surgem como por exemplo: “Por que nunca fizeram reparos na casa?”

Te respondo: Porque nossa situação era extremamente difícil, tínhamos que optar por comer ou tentar fazer qualquer tipo de reparo na casa. Fora que a mesma já possuía mais de 70 anos e tinhamos medo de que na primeira martelada, ela desabasse e ficássemos sem teto. 

A decisão de vender o terreno,visto que a casa não tinha valor comercial algum, veio quando uma enorme rachadura apareceu na parede da cozinha. Ali nós sabíamos,era questão de tempo até cair. Em dias de chuva ou vento forte, não dormíamos, ficávamos alertas esperando para ver se teríamos que fugir de um eminente desabamento.

Prosseguindo: Decisão tomada e mais uma vez a obrigação recaiu sobre mim. Desde os meus 09 anos de idade eu sempre tive obrigações impostas à mim, sempre foi assim. Se havia alguma questão a resolver, eu é quem tinha que me virar e dar um jeito. 

Foram longos 10 meses entre encontrar um comprador para o terreno e encontrar uma casa de aluguel para morarmos. E foi exatamente durante esse tempo em que minhas crises pioraram e muito. Desenvolvi uma espécie de urticária nervosa e me coçava de forma involuntária. Principalmente durante as poucas horas de sono que conseguia ter. Minhas mãos,couro cabeludo e braços, ficavam todos cortados e sangrando. Era comum eu acordar com meus cabelos endurecidos pois durante o sono havia sangrado minha cabeça e o sangue havia secado neles. Ainda me recordo do odor e era fétido, cheiro de podridão pois misturava o sangue seco ao excesso de suor noturno. Desta época ainda tenho fotos de minhas mãos e marcas em meus braços. Posso as mostrar a quem assim quiser comprovar por si mesmo que o que digo é verídico.

Chega dia 02/07/2022, finalmente consegui encontrar uma casa para nós. Naquele momento minha esperança e até mesmo parte do meu brilho e vontade de viver retornaram. Fechado os negócios nós nos mudamos em 21/07/2022 após eu ter tido uma forte crise  na noite anterior que me fez ir ao chão em choro, me debatendo e gritando de pavor. Nem mesmo o remédio estava dando conta de controlar a situação. Realmente achei que naquela noite eu morreria. O ar parecia não entrar, fortes dores no peito me faziam puxar minha própria pele. Parecia que meus órgãos e minha carne não cabiam em minha pele. Então, quando os remédios fizeram efeito eu dormi e no outro dia nos mudamos para a casa nova. 

Minha mãe estava adoentada, ainda não sabíamos exatamente o que era mas ela vinha sentindo bastante dor ao andar e sentia suas pernas travarem. Cá chegando ela conseguiu se locomover pela nova casa por apenas uma semana e meia. Após isto ela caiu de cama e apenas sentia dor. O dinheiro da venda do terreno nós pagamos várias contas atrasadas, pagamos advogada e engenheiro para fazer o inventário e ela poder vender a parte que lhe cabia. Nada anormal, a responsabilidade de equipar a nova casa ficou para mim. Não tive nenhum problema com isto, afinal, como disse, sempre tive que tomar a frente de tudo então mexer com o  financeiro não me foi problema. Tudo estava muito bem planejado e distribuído, inclusive com uma pequena parte para que eu pudesse abrir pequena lojinha para mim e assim ajudar com o orçamento e com as novas responsabilidades. Mas com a situação a qual ela enfrentou, o então dinheiro foi gasto em exames, remédios e em alguns momentos médicos particulares, visto que a cada nova consulta era um diagnóstico diferente e um tratamento diferente. 

Chega novembro de 2022, o caso de minha mãe se torna crítico e ela é internada. Passado pouco mais de dois dias no corredor do SUS, ela é diagnosticada com má circulação em estágio avançado. Porém, começou na pélvis e a cidade a qual moramos não possuía recursos o suficiente e isso culminou em um quadro grave. A única solução para o caso dela era a amputação parcial de sua perna e revascularização. Na noite anterior, assim que ela recebeu a notícia pediu para que meu irmão ligasse para nós, perguntou o que deveria fazer. Minha filha e eu não tínhamos outra opção a não ser a encorajar para aceitar a cirurgia. Pensem: Uma depressiva com iatrofobia e uma pré adolescente tendo que amparar e dar forças para alguém que amávamos. 

Ela aceitou fazer a cirurgia, teve bom ânimo mesmo sabendo que seria amputada, mas ela aceitaria fazer pois seu sonho era estar presente nas futuras formaturas da única neta que tanto lhe dava orgulho. Entretanto, após mais de 08 horas de cirurgia e os médicos dizendo que havia sido bem sucedida eles optam por a deixar em coma induzido para que pudessem acompanhar as próximas horas pós cirúrgicas e também ela não acordar e se desesperar pela falta do membro e prejudicar seu quadro. A noite passou e no outro dia a primeira atualização foi positiva, ela estava estável. Porém, quando a noite se aproximava chega uma ligação pedindo para meu irmão correr até o hospital que fica cerca de 60 Km de onde moramos. Ele fez as malas rapidamente e pedindo ajuda ao Hospital Municipal da cidade conseguiu ir para lá. Entretanto já não havia mais o que se fazer. Minha mãezinha havia partido desse mundo. Ele desolado me liga para me informar e amparada de alguns amigos virtuais fiquei a espera dele. Choramos a madrugada toda enquanto íamos retirando os pertences dela. Parece frieza mas por experiências passadas eu percebi que é “mais fácil” enquanto se está anestesiado pela dor. 

Dia 25/12/2022…. Natal. O que ou como comemorar? Estava fazendo um mês que ela havia partido. 

O ano virou, pusemos o sorriso mais falso que podíamos e saímos para “comemorar” o ano novo. Minha filha começou a apresentar sintomas de agressividade, justo ela que sempre foi calma. Percebi na hora que ela estava com princípio de ansiedade. Suspeita essa que se comprovou após passar por dois médicos que notaram uma espécie de arritmia e a psicóloga voluntária a atender. 

Ela havia começado a se ferir, durante as crises arranhava os braços tentando controlar o extremo cansaço no peito e tantos pensamentos ao mesmo tempo. Desde então eu venho lutando em dobro para a salvar de ter a mesma doença que eu. 

No fim de  Abril de 2023, me casei com um bom homem ao qual saiu de seu próprio estado para vir ajudar meu irmão a cuidar de nós. 

Eu, por questão médica não estou apta para trabalhar fora, nem mesmo com meus remédios controlados. Qualquer crise que me ocorrer é fim de carreira.

Com a chegada dele algumas coisas começaram a mudar. Pouco a pouco a gente começou a brincar, conversar, rir… Ele se dava muito com meu irmão, protege minha filha e cuida de mim a cada nova crise. Ele chegou e em junho ele conseguiu emprego. Trabalhou por pouco mais de um mês e então foi chamado para outra empresa. Uma com um salário maior e que era mais próxima de casa. Em Julho ele começou na nova empresa e fez seu melhor. Se dedicou ao máximo mas mesmo assim não foi o suficiente, em Setembro, ao final de sua experiência ele foi dispensado. 

Durante o período de Junho a Setembro,meu irmão decidiu também se casar e saiu de casa. Um ato que nos pegou de surpresa e sem qualquer chance de compreensão por parte da minha filha que sempre o teve ao lado e minha,que vendo minha filha voltar a ter crises, as minhas também pioraram. 

Nosso aluguel atrasou e meus colegas de classe e até mesmo a diretora, inspetores, professores e a pedagoga me ajudaram comprando números de uma rifa que fiz. 

Levou pouco mais de um mês até que meu esposo conseguisse outro emprego. Algumas pessoas nos ajudaram com algumas contas e o que conseguíamos juntar tínhamos que optar por comer,pagar contas e aluguel. 

Situação: nosso aluguel está novamente atrasado e provavelmente indo para o jurídico. Temos contas acumuladas na porta da geladeira. Não tivemos ceias de Natal nem Ano Novo. 

Admito que já pensei várias vezes em tirar minha vida pois muitas vezes penso que sou apenas um peso na vida dos outros. 

Já tentei trabalhar Home Office por várias vezes mas com tantas pessoas de má fé aplicando golpes,fica difícil conseguir algo. 

Esse valor que estou implorando para que me ajudem é para salvar meu lar, abastecer minha casa pois a Coordenadora da Assistência Social da cidade cortou minha cesta básica emergencial, expôs minha vida privada em um grupo de whatsapp perante mais de 300 pessoas. Palavras rudes e que davam a entender que nós tínhamos pedido ajuda pois não queríamos trabalhar, algo muito diferente de ter perdido o emprego. Recorri a um vereador e não obtive uma resolução para meu caso. Pois como foi algo virtual e não em seu âmbito de trabalho, eles só poderão tomar providências após um boletim de ocorrência. Cada impressão custa R$5,00 e não, não tenho condições para fazer isto. Me sinto extremamente humilhada, a pessoa não sabe sequer ⅓ a meu respeito e além de me expor com coisas que disse em seu ambiente de trabalho, fez pré julgamentos a meu respeito e a respeito de meu passado. Dando a entender que eu nunca havia ajudado minha mãe. Eu não vou me fazer de coitada, que não disse nada pois rebati as acusações da mesma sim. 

Ouso dizer que fui vítima de abuso de poder, visto que após isto a minha cesta básica me foi negada. Hoje estou novamente em apuros, aluguel atrasado, contas a pagar e mercado para fazer. Enquanto que a mesma pôde desfrutar de um fim de ano tranquilo. Eu passei no aperto e estou no aperto. E mais, quem tiver dúvidas sobre este ocorrido, compartilho os prints para que constatem a falta de profissionalismo dela. 

Esse valor eu sei que é alto, afinal, que casa é essa ? Mas o valor não é somente para salvar minha casa, pagar contas e fazer mercado. Mas também para eu finalmente poder ir até SP, comprar minhas coisinhas e finalmente dar início ao meu próprio negócio para não mais ser humilhada, não mais passar necessidade. 

Por favor me ajudem. Já não estou mais suportando tudo isso. Venho realmente pensando em desistir de tudo. Mas se eu fizer… como ficará minha pequena? Imploro por ajuda e quem quiser provas, pode me chamar no WhatsApp, não sei se pode por número aqui mas é ( quatorze) - ( nove ) ( nove ) - ( oito) - ( oito) - ( dois) - ( zero) - ( oito ) - ( três ) - ( zero. ) 

Não terei problema algum em mostrar que cada palavra é verdadeira. Apenas me ajudem, por favor. 

Arrecadado
R$ 84,75
de
Meta
R$ 2.100,00
Apoiadores
9
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Vaquinha criada em: 02/01/2024

Pode salvar uma vida? Leia o texto por favor.

 

Olá, meu nome é Rosângela e atualmente estou com 36 anos. Luto contra a depressão desde os 14 anos. Venho de uma família humilde e bastante desestruturada. Passei anos de minha vida tentando transformar algo que parecia impossível,se tornar realidade. Porém, nada foi fácil.

Durante todos esses anos de luta para unir os poucos membros de minha família, meu psicólogo se abalou cada vez mais até chegar ao ponto onde agora estou diagnosticada com Depressão Profunda, crise de ansiedade e síndrome do Pânico. Este parecer é do ano de 2021 é fato. Mas também é um fato que mesmo passando por tudo isto, eu tento lutar todos os dias para me levantar. Pois tenho uma filha e sei que ela precisa de mim, precisa de uma mãe funcional para que ela consiga ter confiança de se abrir comigo e saber que mesmo adoentada,ela pode contar comigo. 

Farei um breve resumo do que me ocorreu desde a data do meu parecer psicológico até a presente data. No final do ano de 2021, minha mãe decidiu vender o terreno onde ficava nossa precária residência. Lá não tínhamos sequer água encanada dentro de casa. Lavar louça, limpar a casa, lavar banheiro, tomar banho era tudo na mangueira e esquentando água no fogão. 

Sei que muitas perguntas surgem como por exemplo: “Por que nunca fizeram reparos na casa?”

Te respondo: Porque nossa situação era extremamente difícil, tínhamos que optar por comer ou tentar fazer qualquer tipo de reparo na casa. Fora que a mesma já possuía mais de 70 anos e tinhamos medo de que na primeira martelada, ela desabasse e ficássemos sem teto. 

A decisão de vender o terreno,visto que a casa não tinha valor comercial algum, veio quando uma enorme rachadura apareceu na parede da cozinha. Ali nós sabíamos,era questão de tempo até cair. Em dias de chuva ou vento forte, não dormíamos, ficávamos alertas esperando para ver se teríamos que fugir de um eminente desabamento.

Prosseguindo: Decisão tomada e mais uma vez a obrigação recaiu sobre mim. Desde os meus 09 anos de idade eu sempre tive obrigações impostas à mim, sempre foi assim. Se havia alguma questão a resolver, eu é quem tinha que me virar e dar um jeito. 

Foram longos 10 meses entre encontrar um comprador para o terreno e encontrar uma casa de aluguel para morarmos. E foi exatamente durante esse tempo em que minhas crises pioraram e muito. Desenvolvi uma espécie de urticária nervosa e me coçava de forma involuntária. Principalmente durante as poucas horas de sono que conseguia ter. Minhas mãos,couro cabeludo e braços, ficavam todos cortados e sangrando. Era comum eu acordar com meus cabelos endurecidos pois durante o sono havia sangrado minha cabeça e o sangue havia secado neles. Ainda me recordo do odor e era fétido, cheiro de podridão pois misturava o sangue seco ao excesso de suor noturno. Desta época ainda tenho fotos de minhas mãos e marcas em meus braços. Posso as mostrar a quem assim quiser comprovar por si mesmo que o que digo é verídico.

Chega dia 02/07/2022, finalmente consegui encontrar uma casa para nós. Naquele momento minha esperança e até mesmo parte do meu brilho e vontade de viver retornaram. Fechado os negócios nós nos mudamos em 21/07/2022 após eu ter tido uma forte crise  na noite anterior que me fez ir ao chão em choro, me debatendo e gritando de pavor. Nem mesmo o remédio estava dando conta de controlar a situação. Realmente achei que naquela noite eu morreria. O ar parecia não entrar, fortes dores no peito me faziam puxar minha própria pele. Parecia que meus órgãos e minha carne não cabiam em minha pele. Então, quando os remédios fizeram efeito eu dormi e no outro dia nos mudamos para a casa nova. 

Minha mãe estava adoentada, ainda não sabíamos exatamente o que era mas ela vinha sentindo bastante dor ao andar e sentia suas pernas travarem. Cá chegando ela conseguiu se locomover pela nova casa por apenas uma semana e meia. Após isto ela caiu de cama e apenas sentia dor. O dinheiro da venda do terreno nós pagamos várias contas atrasadas, pagamos advogada e engenheiro para fazer o inventário e ela poder vender a parte que lhe cabia. Nada anormal, a responsabilidade de equipar a nova casa ficou para mim. Não tive nenhum problema com isto, afinal, como disse, sempre tive que tomar a frente de tudo então mexer com o  financeiro não me foi problema. Tudo estava muito bem planejado e distribuído, inclusive com uma pequena parte para que eu pudesse abrir pequena lojinha para mim e assim ajudar com o orçamento e com as novas responsabilidades. Mas com a situação a qual ela enfrentou, o então dinheiro foi gasto em exames, remédios e em alguns momentos médicos particulares, visto que a cada nova consulta era um diagnóstico diferente e um tratamento diferente. 

Chega novembro de 2022, o caso de minha mãe se torna crítico e ela é internada. Passado pouco mais de dois dias no corredor do SUS, ela é diagnosticada com má circulação em estágio avançado. Porém, começou na pélvis e a cidade a qual moramos não possuía recursos o suficiente e isso culminou em um quadro grave. A única solução para o caso dela era a amputação parcial de sua perna e revascularização. Na noite anterior, assim que ela recebeu a notícia pediu para que meu irmão ligasse para nós, perguntou o que deveria fazer. Minha filha e eu não tínhamos outra opção a não ser a encorajar para aceitar a cirurgia. Pensem: Uma depressiva com iatrofobia e uma pré adolescente tendo que amparar e dar forças para alguém que amávamos. 

Ela aceitou fazer a cirurgia, teve bom ânimo mesmo sabendo que seria amputada, mas ela aceitaria fazer pois seu sonho era estar presente nas futuras formaturas da única neta que tanto lhe dava orgulho. Entretanto, após mais de 08 horas de cirurgia e os médicos dizendo que havia sido bem sucedida eles optam por a deixar em coma induzido para que pudessem acompanhar as próximas horas pós cirúrgicas e também ela não acordar e se desesperar pela falta do membro e prejudicar seu quadro. A noite passou e no outro dia a primeira atualização foi positiva, ela estava estável. Porém, quando a noite se aproximava chega uma ligação pedindo para meu irmão correr até o hospital que fica cerca de 60 Km de onde moramos. Ele fez as malas rapidamente e pedindo ajuda ao Hospital Municipal da cidade conseguiu ir para lá. Entretanto já não havia mais o que se fazer. Minha mãezinha havia partido desse mundo. Ele desolado me liga para me informar e amparada de alguns amigos virtuais fiquei a espera dele. Choramos a madrugada toda enquanto íamos retirando os pertences dela. Parece frieza mas por experiências passadas eu percebi que é “mais fácil” enquanto se está anestesiado pela dor. 

Dia 25/12/2022…. Natal. O que ou como comemorar? Estava fazendo um mês que ela havia partido. 

O ano virou, pusemos o sorriso mais falso que podíamos e saímos para “comemorar” o ano novo. Minha filha começou a apresentar sintomas de agressividade, justo ela que sempre foi calma. Percebi na hora que ela estava com princípio de ansiedade. Suspeita essa que se comprovou após passar por dois médicos que notaram uma espécie de arritmia e a psicóloga voluntária a atender. 

Ela havia começado a se ferir, durante as crises arranhava os braços tentando controlar o extremo cansaço no peito e tantos pensamentos ao mesmo tempo. Desde então eu venho lutando em dobro para a salvar de ter a mesma doença que eu. 

No fim de  Abril de 2023, me casei com um bom homem ao qual saiu de seu próprio estado para vir ajudar meu irmão a cuidar de nós. 

Eu, por questão médica não estou apta para trabalhar fora, nem mesmo com meus remédios controlados. Qualquer crise que me ocorrer é fim de carreira.

Com a chegada dele algumas coisas começaram a mudar. Pouco a pouco a gente começou a brincar, conversar, rir… Ele se dava muito com meu irmão, protege minha filha e cuida de mim a cada nova crise. Ele chegou e em junho ele conseguiu emprego. Trabalhou por pouco mais de um mês e então foi chamado para outra empresa. Uma com um salário maior e que era mais próxima de casa. Em Julho ele começou na nova empresa e fez seu melhor. Se dedicou ao máximo mas mesmo assim não foi o suficiente, em Setembro, ao final de sua experiência ele foi dispensado. 

Durante o período de Junho a Setembro,meu irmão decidiu também se casar e saiu de casa. Um ato que nos pegou de surpresa e sem qualquer chance de compreensão por parte da minha filha que sempre o teve ao lado e minha,que vendo minha filha voltar a ter crises, as minhas também pioraram. 

Nosso aluguel atrasou e meus colegas de classe e até mesmo a diretora, inspetores, professores e a pedagoga me ajudaram comprando números de uma rifa que fiz. 

Levou pouco mais de um mês até que meu esposo conseguisse outro emprego. Algumas pessoas nos ajudaram com algumas contas e o que conseguíamos juntar tínhamos que optar por comer,pagar contas e aluguel. 

Situação: nosso aluguel está novamente atrasado e provavelmente indo para o jurídico. Temos contas acumuladas na porta da geladeira. Não tivemos ceias de Natal nem Ano Novo. 

Admito que já pensei várias vezes em tirar minha vida pois muitas vezes penso que sou apenas um peso na vida dos outros. 

Já tentei trabalhar Home Office por várias vezes mas com tantas pessoas de má fé aplicando golpes,fica difícil conseguir algo. 

Esse valor que estou implorando para que me ajudem é para salvar meu lar, abastecer minha casa pois a Coordenadora da Assistência Social da cidade cortou minha cesta básica emergencial, expôs minha vida privada em um grupo de whatsapp perante mais de 300 pessoas. Palavras rudes e que davam a entender que nós tínhamos pedido ajuda pois não queríamos trabalhar, algo muito diferente de ter perdido o emprego. Recorri a um vereador e não obtive uma resolução para meu caso. Pois como foi algo virtual e não em seu âmbito de trabalho, eles só poderão tomar providências após um boletim de ocorrência. Cada impressão custa R$5,00 e não, não tenho condições para fazer isto. Me sinto extremamente humilhada, a pessoa não sabe sequer ⅓ a meu respeito e além de me expor com coisas que disse em seu ambiente de trabalho, fez pré julgamentos a meu respeito e a respeito de meu passado. Dando a entender que eu nunca havia ajudado minha mãe. Eu não vou me fazer de coitada, que não disse nada pois rebati as acusações da mesma sim. 

Ouso dizer que fui vítima de abuso de poder, visto que após isto a minha cesta básica me foi negada. Hoje estou novamente em apuros, aluguel atrasado, contas a pagar e mercado para fazer. Enquanto que a mesma pôde desfrutar de um fim de ano tranquilo. Eu passei no aperto e estou no aperto. E mais, quem tiver dúvidas sobre este ocorrido, compartilho os prints para que constatem a falta de profissionalismo dela. 

Esse valor eu sei que é alto, afinal, que casa é essa ? Mas o valor não é somente para salvar minha casa, pagar contas e fazer mercado. Mas também para eu finalmente poder ir até SP, comprar minhas coisinhas e finalmente dar início ao meu próprio negócio para não mais ser humilhada, não mais passar necessidade. 

Por favor me ajudem. Já não estou mais suportando tudo isso. Venho realmente pensando em desistir de tudo. Mas se eu fizer… como ficará minha pequena? Imploro por ajuda e quem quiser provas, pode me chamar no WhatsApp, não sei se pode por número aqui mas é ( quatorze) - ( nove ) ( nove ) - ( oito) - ( oito) - ( dois) - ( zero) - ( oito ) - ( três ) - ( zero. ) 

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