
Um pouco sobre mim: Eu nasci em um ambiente muito desafiador, com zero condições financeiras, sobrevivendo da bondade de outras pessoas para ter o que comer. Meu pai não me registrou quando eu nasci, minha mãe tinha probemas de vícios e como consequência disso, batia nos filhos quando estava alterada com uma vara cheia de espinhos até o ponto das pernas e do corpo ficar sagrando. Aos meus 6 anos de idade fui para um abrigo de crianças,passando de lar em lar na possibilidade de ser adotada por alguma família. Aos meu 8 anos fiquei sob custódia de uma mulher e depois de algum tempo fui adotada.(mal sabia eu que ia passar por mais ciclos de abuso, e dessa vez psicológica, que é pior do que a física por conta dos traumas que a pessoa carrega). Antes de ser adotada, os comportamentos abusivos e narcisistas que a adotante herdou da mãe dela, já podiam ser identificados; Lembro de uma vez que tinha conversado com a adotante e dito que tinha medo de escuro, e na primeira oportunidade ela me colocou em um quarto escuro na tentativa de me torturar psicologicamente, fora outros epsódios como a alienação parental da adotante em relação ao meu pai adotivo,onde a adotante sempre se vitimizava dizendo que era sozinha e que o “companheiro” dela não se importava comigo e não ajudava em nada.(Depois de crescida descobri que ela afastava ele de todas as formas da minha criação e negou até a participação financeira dele na minha criação). Mas a grande questão é que, quando você é criança e não tem ninguém por você, esses tipos de pessoas se aproveitam da inocência da pessoa pra praticar esse tipo de comportamento. A adotante usou o “companheiro dela”, e até mentiu pra Justiça dizendo que ela e o “companheiro” tinha uma relação estável, já que nunca casaram. Mas, a grande verdade é que eles nem moravam juntos quando decidiram adotar, e embora já tivessem tido um relacionamento no passado, a ruptura do relacionamento já era evidente (típico relacionamento de fachada), apenas para conseguir adotar. Foi muito difícil depois do processo de adoção ter que lidar com a falsidade da família da adotante, que odiava a minha existência desde sempre. “Que embora fingisse que gostava de mim” ( pra eles eu era apenas um ser inferior e mais um problema na família). E esse comportamento era semelhante na adotante, me tratava bem na frente de outras pessoas, e longe da platéia recomeçava o ciclo de abuso psicológico. A adotante sempre teve condições financeiras, mas negligenciava as minhas necessidades básicas, para garantir a minha humilhação e o sofrimento desnecessário . (Quando eu era criança, sempre quando eu pedia algo básico, essa pessoa ficava transtornada com feição de raiva, como se qualquer coisa que eu pedisse fosse um crime e que não deveria pedir nada a ela porque ela já fazia demais por mim,só de ter me adotado). Essa pessoa adorava menosprezar a minha capacidade, com comentários negativos à respeito da minha imagem e forma de ser/comportamento. Lembro do dia em que ela “menosprezou o meu sofrimento quando eu passava por processo depressivo decorrente dos abusos da adotante”, ( Que eu chorava por tudo). Tentava limitar as minhas oportunidades de ganhar dinheiro para que eu me torna-se sempre dependente financeiramente da adotante garantindo o controle sobre mim e os ciclos de abuso. Me privava de ter sociabilidade, para garantir que eu não tivesse nenhuma rede de apoio e consequentemente me sentisse incapaz de denunciar a adotante. Negligenciava a minha saúde, ela chegava até a pagar carteira de saúde,mas era rara às vezes que eu fazia consulta do problema de saúde e a adotante não garantia o meu tratamento. Negou a conclusão dos meus estudos: faculdade, mesmo tendo condições de arcar com a mensalidade,mesmo eu tendo me esforçado e ganhado uma porcentagem de bolsa na faculdade. (isso tudo pra diminuir as minhas possibilidades de sair desse lar abusivo). Foram muitas, as conseqüências das atitudes abusivas dessa pessoa, tive baixa- autoestima por muito tempo pelos comentários maldosos e repetitivos, tive ansiedade, gastrite nervosa e problemas de pele por fatores emocionais,fobia social e depressão,o que me motivou a automutilação e tentativas de suicídio. Hoje eu não penso mais em suicídio, pois quero justiça e decidi fazer o meu sofrimento o meu propósito de vida no momento e ajudar outras crianças. Eu peço que me ajudem a arrecadar esse dinheiro para processar a minha abusadora, para que eu possa sair desse lar abusivo e garantir meus direitos de estudo. Mas além de tudo, garantir que a Justiça saiba de todos os crimes praticados por essa pessoa, e rever as falhas no Sistema Judiciário para que padrões como esse reduza e outras crianças não precisem passar pelo mesmo que eu. Obrigada! “Porque não há nada oculto que não venha a ser revelado, e nada escondido que não venha a ser conhecido e trazido à luz.” Lucas 8:17