Há cerca de 2 anos as coisas mudaram pra mim. Minha mãe teve uma recaída e o câncer que ela desenvolveu (diagnosticado em 2008, tratado em 2009, 2011 e 2012) voltou com força e as coisas complicaram na saúde dela. Isso acarretou consequências profundas na minha vida e na dela, uma vez que quem cuida dela sou eu. Não é a mais fácil das tarefas: tem dias que são difíceis, tem dias que são melhores. É um turbilhão de emoções que nem sempre é fácil de lidar. Ela já fez quimioterapia ao longo de todo o ano de 2017. E não apresentou melhora significativa no quadro. Ao contrário, teve uma pequena evolução dele no começo de 2018 pra cá, levando a constantes internações em hospitais para transfusões de sangue. Ocorre um declínio constante no estado de saúde da minha mãe. Sintomas novos que vão surgindo, gastos e necessidades novas que eu não tenho contabilizado, mas que preciso enfrentar para dar a ela algum conforto, ainda que limitado. Sei que ela estaria melhor assistida em um hospital. Eu sei que ela teria acompanhamento 24hs em um hospital para todas as emergências e urgências dela. Eu sei que eu poderia tomar essa atitude de interná-la. Mas, ao mesmo tempo, eu não quero desrespeitar a vontade dela, de tirar ela do cantinho dela, da cama dela, do conforto dela. Eu me coloco no lugar dela. Eu não ia querer ficar trancado em um hospital, longe de casa, dos filhos e das coisas que eu gosto. Acredito profundamente que, mesmo em doenças como essa, as vontades devem ser respeitadas. As esperanças de que uma melhora aconteça cada dia são bastante limitadas. Então mesmo que o médico ainda não tenha dado um diagnóstico final, eu já tenho partido para cuidados paliativos. Ao menos os mais básicos. Pra dar algum conforto nessa situação , eu preciso de dinheiro. Já vendi quase tudo de valor o que eu tinha. Hoje, eu já não tenho mais nada para vender. Eu tampouco posso trabalhar. Então eu preciso de ajuda, sim, com algumas coisas. Para dar algum conforto pra ela em casa, eu preciso, de, pelo menos, alguns itens como um colchão de ar hospitalar, que não causa escaras e nem feridas e alivia as dores que ela tem tido por causa do colchão de molas; preciso de um oxímetro, para medir o oxigênio dela e saber se ela tem tido hipoxia, preciso de um termômetro infra-vermelho para medir a temperatura dela com precisão e saber se ela tem febre ou não; preciso de uma bengala ou qualquer outro suporte de locomoção que facilite a mobilidade dela e o transporte dela; preciso de barras para por no banheiro para que ela se apoie quando vai tomar banho; preciso de comprar medicamentos para controlar os sintomas que ela tem e esses medicamentos não são tão baratos assim. E, por último, por causa de várias desses medicamentos que precariamente eu arrumei ao longo de 2017, eu preciso pagar as dívidas de cartão dela. Eu não tenho emprego, não tenho realmente ninguém a quem pedir ajuda, exceto vocês.
Há cerca de 2 anos as coisas mudaram pra mim. Minha mãe teve uma recaída e o câncer que ela desenvolveu (diagnosticado em 2008, tratado em 2009, 2011 e 2012) voltou com força e as coisas complicaram na saúde dela. Isso acarretou consequências profundas na minha vida e na dela, uma vez que quem cuida dela sou eu. Não é a mais fácil das tarefas: tem dias que são difíceis, tem dias que são melhores. É um turbilhão de emoções que nem sempre é fácil de lidar. Ela já fez quimioterapia ao longo de todo o ano de 2017. E não apresentou melhora significativa no quadro. Ao contrário, teve uma pequena evolução dele no começo de 2018 pra cá, levando a constantes internações em hospitais para transfusões de sangue. Ocorre um declínio constante no estado de saúde da minha mãe. Sintomas novos que vão surgindo, gastos e necessidades novas que eu não tenho contabilizado, mas que preciso enfrentar para dar a ela algum conforto, ainda que limitado. Sei que ela estaria melhor assistida em um hospital. Eu sei que ela teria acompanhamento 24hs em um hospital para todas as emergências e urgências dela. Eu sei que eu poderia tomar essa atitude de interná-la. Mas, ao mesmo tempo, eu não quero desrespeitar a vontade dela, de tirar ela do cantinho dela, da cama dela, do conforto dela. Eu me coloco no lugar dela. Eu não ia querer ficar trancado em um hospital, longe de casa, dos filhos e das coisas que eu gosto. Acredito profundamente que, mesmo em doenças como essa, as vontades devem ser respeitadas. As esperanças de que uma melhora aconteça cada dia são bastante limitadas. Então mesmo que o médico ainda não tenha dado um diagnóstico final, eu já tenho partido para cuidados paliativos. Ao menos os mais básicos. Pra dar algum conforto nessa situação , eu preciso de dinheiro. Já vendi quase tudo de valor o que eu tinha. Hoje, eu já não tenho mais nada para vender. Eu tampouco posso trabalhar. Então eu preciso de ajuda, sim, com algumas coisas. Para dar algum conforto pra ela em casa, eu preciso, de, pelo menos, alguns itens como um colchão de ar hospitalar, que não causa escaras e nem feridas e alivia as dores que ela tem tido por causa do colchão de molas; preciso de um oxímetro, para medir o oxigênio dela e saber se ela tem tido hipoxia, preciso de um termômetro infra-vermelho para medir a temperatura dela com precisão e saber se ela tem febre ou não; preciso de uma bengala ou qualquer outro suporte de locomoção que facilite a mobilidade dela e o transporte dela; preciso de barras para por no banheiro para que ela se apoie quando vai tomar banho; preciso de comprar medicamentos para controlar os sintomas que ela tem e esses medicamentos não são tão baratos assim. E, por último, por causa de várias desses medicamentos que precariamente eu arrumei ao longo de 2017, eu preciso pagar as dívidas de cartão dela. Eu não tenho emprego, não tenho realmente ninguém a quem pedir ajuda, exceto vocês.