Meu nome é Felipe, tenho 24 anos e sou um homem transgênero. Venho aqui pedir sua ajuda para fazer minha mastectomia!
A mastectomia masculinizadora é um procedimento fundamental para a saúde de muitas pessoas transmasculinas. Nós sofremos de disforia de gênero, que é um intenso mal estar físico e psicológico devido à incongruência entre nosso corpo e nosso gênero real. Por isso, costumamos usar binders, que são faixas elásticas com o objetivo de apertar os seios e diminuir esse desconforto. Porém, o uso do binder pode causar diversos problemas de saúde, como irritações na pele, danos aos músculos e tecidos do tórax, deformações na coluna vertebral e até problemas respiratórios. Quanto maiores os seios, maiores os problemas e a dificuldade de disfarçá-los — os meus são tamanho 48! Ainda assim, nós preferimos usá-lo, tamanha é a dificuldade de estar no nosso próprio corpo!
Além das questões de saúde física, a disforia de gênero gera muitos danos psicológicos. Depressão, ansiedade, automutilação, abuso de drogas e até tentativa de suicídio não são acontecimentos nada incomuns dentre as pessoas trans. Eu não sou exceção. Somando-se isso à rejeição social, desrespeito, violência, invisibilização, dificuldade em conseguir emprego e incompreensão até por parte de profissionais de saúde, em muitos momentos é difícil achar motivos para seguir em frente. Eu não quero virar estatística.
A única forma de resolver essa disforia em definitivo é a cirurgia, que tem uma fila de espera no SUS de no mínimo 6 anos e atualmente se encontra paralisada devido à pandemia. Existem poucos cirurgiões plásticos no Brasil capacitados para fazer esse procedimento, que além de custar a partir de R$ 15 mil, ainda envolve despesas do pós-operatório —colete, cremes cicatrizantes, analgésicos, fitas de silicone etc — e, no meu caso, a viagem para outro estado, já que onde moro não se realiza essa cirurgia.
Faça parte da minha história e da conquista da minha liberdade! Agradeço com todo o meu coração por qualquer ajuda que puder oferecer!
Meu nome é Felipe, tenho 24 anos e sou um homem transgênero. Venho aqui pedir sua ajuda para fazer minha mastectomia!
A mastectomia masculinizadora é um procedimento fundamental para a saúde de muitas pessoas transmasculinas. Nós sofremos de disforia de gênero, que é um intenso mal estar físico e psicológico devido à incongruência entre nosso corpo e nosso gênero real. Por isso, costumamos usar binders, que são faixas elásticas com o objetivo de apertar os seios e diminuir esse desconforto. Porém, o uso do binder pode causar diversos problemas de saúde, como irritações na pele, danos aos músculos e tecidos do tórax, deformações na coluna vertebral e até problemas respiratórios. Quanto maiores os seios, maiores os problemas e a dificuldade de disfarçá-los — os meus são tamanho 48! Ainda assim, nós preferimos usá-lo, tamanha é a dificuldade de estar no nosso próprio corpo!
Além das questões de saúde física, a disforia de gênero gera muitos danos psicológicos. Depressão, ansiedade, automutilação, abuso de drogas e até tentativa de suicídio não são acontecimentos nada incomuns dentre as pessoas trans. Eu não sou exceção. Somando-se isso à rejeição social, desrespeito, violência, invisibilização, dificuldade em conseguir emprego e incompreensão até por parte de profissionais de saúde, em muitos momentos é difícil achar motivos para seguir em frente. Eu não quero virar estatística.
A única forma de resolver essa disforia em definitivo é a cirurgia, que tem uma fila de espera no SUS de no mínimo 6 anos e atualmente se encontra paralisada devido à pandemia. Existem poucos cirurgiões plásticos no Brasil capacitados para fazer esse procedimento, que além de custar a partir de R$ 15 mil, ainda envolve despesas do pós-operatório —colete, cremes cicatrizantes, analgésicos, fitas de silicone etc — e, no meu caso, a viagem para outro estado, já que onde moro não se realiza essa cirurgia.
Faça parte da minha história e da conquista da minha liberdade! Agradeço com todo o meu coração por qualquer ajuda que puder oferecer!