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Mamãe Guerreira na luta contra o câncer

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Mamãe Guerreira na luta contra o câncer
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Vaquinha criada em: 06/02/2018

Olá! Me chamo Cristina, tenho 35 anos e um filho lindo de 8 meses: meu pequeno anjinho. Vou contar um pouco de nossa história.

Em outubro de 2016 descobri que seria mamãe. Primeiramente fiquei assustada, pois não estava em meus planos no momento, mas depois, me senti plena e muito feliz com a nova fase que estava por vir (eu sempre quis muito exercer essa nobre prerrogativa). Comecei então a viver essa linda fase e iniciar os exames de pré-natal: tudo corria muito bem e nada de errado aparecia nos exames de imagem.

Tudo mudou no dia 3 de janeiro de 2017, logo após o período de festas. Estava iniciando mais um dia de trabalho, com minha dedicação de sempre, porém, não conseguia sequer planejar minhas tarefas pois sentia muita dor no abdômen. Eu estava com 14 semanas de gestação e fiquei muito assustada. Logo, corri até a emergência de um hospital da cidade e precisei realizar uma cirurgia com urgência.

Diagnóstico: havia um grande cisto no ovário que cresceu em uma velocidade extraordinária, que se rompeu e provocou uma torção de ovário e trompa- lado direito, os quais foram removidos durante o procedimento e o material encaminhado para biópsia.

Meu bebê seguiu firme e forte.

Alguns dias depois, recebi o resultado dessa biópsia: tumor mucinoso de padrão intestinal em ovário. O médico encaminhou para o especialista (Oncologia) e iniciei as investigações para identificar o tumor primário. Realizei alguns exames e o tumor intestinal foi encontrado no cólon descendente (lado esquerdo).

Então, com 17 semanas, realizei a segunda cirurgia para remover a lesão primária. Havia um alto risco da gestação ser interrompida, o que me deixou muito preocupada. Porém, meu bebê venceu mais uma etapa.

Após a cirurgia, o médico orientou cuidados e a necessidade de quimioterapia após o parto. Então, segui em frente e procurei curtir o restante da minha gestação, sempre realizando exames de acompanhamento.

Infelizmente, foram identificadas novas lesões em um exame de ressonância que realizei com 24 semanas de gestação. Para nossa surpresa, a doença havia avançado rapidamente. Fiquei muito triste, mas eu não podia perder as esperanças...

O oncologista conversou comigo juntamente com meu esposo e meus pais, informando que precisávamos tomar uma difícil decisão. Eram três opções:

1. Seguir a gestação até o final correndo um grave risco.

2. Fazer um parto prematuro, com riscos para o bebê.

3. Aplicar um ciclo de quimioterapia, que poderia apresentar algum risco para o feto (pois não há literatura sobre o fato, somente algumas experiências). Como eu estava com aproximadamente 6 meses de gestação, a possibilidade de não prejudicar o bebê era grande, ou seja, poderia correr tudo bem.

Após conversar com a família e amigos, precisei ser valente e tomar a minha decisão: optei pela número 3, com muita fé que tudo iria dar certo. Acreditei ser o procedimento mais sensato e seguro. E assim aconteceu...

Foram 25 dias no hospital:  realizei duas aplicações de quimio, com todos os cuidados necessários e carinho da família e amigos. Mais uma vez, vencemos!

No dia 25/05/2017 nasceu o Lorenzo, forte e saudável. Pude curtir um pouco com ele antes de iniciar o tratamento. Assim, em julho de 2017 iniciei o tratamento e concluí 12 aplicações de quimioterapia no início de janeiro de 2018. Felizmente, a resposta ao tratamento foi ótima!

Entretanto, ainda ficaram pequenos nódulos e uma lesão no abdômen: preciso retirá-los. Além disso, durante a cirurgia para remover o que restou das lesões, será realizada uma quimio hipertérmica (cirurgia HIPEC), aplicando o medicamento diretamente no abdômen e peritôneo. Será um procedimento de grande porte, que possivelmente, me permitirá ficar por aqui por mais tempo para curtir, educar e ver meu pequeno crescer. Além disso, será a minha chance de vencer de uma vez por todas essa terrível doença.

Até então, o meu plano de saúde cobriu a maioria das despesas do tratamento. Porém, esse procedimento é novo e ainda não está no roll da ANS. Portanto, não é autorizado por nenhum plano de saúde. Não há outro tipo de tratamento disponível para o meu caso.

Essa cirurgia possui um alto custo e nosso momento é de muita dificuldade. Dessa forma, conto com a força de todos para me ajudar a sair vencedora dessa grande luta!

Para quem quiser maiores informações sobre o tratamento que preciso realizar, segue um link sobre hipec: https://www.rafaelseitenfus.com.br/cirurgia-hipec

Minha história também está no facebook:  https://www.facebook.com/M%C3%A3e-Guerreira-na-Luta-Contra-o-C%C3%A2ncer-938950289588658/

Deus abençõe ricamente,

Cristina

Encerrada
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