Detalhando um pouco mais esta breve apresentação ...
Sou recém-formada pelo curso de Serviço Social da Universidade Federal Fluminense UFF/Niterói (março de 2019). Atualmente, pós-graduanda lato sensu em Saúde Pública na Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca - ENSP/Fiocruz.
Submeti o trabalho intitulado “POPULAÇÃO NEGRA EM SITUAÇÃO DE RUA: um estudo das manifestações da herança escravocrata que perpassam a população usuária da política de Assistência Social” à IX JORNADA INTERNACIONAL DE POLÍTICAS PÚBLICAS/JOINPP que acontecerá na Universidade Federal do Maranhão – UFMA, entre os dias 20 e 23 de agosto de 2019. O trabalho foi aprovado.
Diante a realidade de desemprego e a ausência de subsídios de financiamento para esta pesquisa, venho encarecidamente, pedir a colaboração de vocês para o custeio da estadia e do deslocamento.
A pesquisa iniciou-se no trabalho de conclusão de curso da graduação, estendendo-se para além deste espaço de tempo e produção em razão da complexidade e da necessidade de avançar a reflexão sobre essa expressão radical da “questão social”.
Assim, constatado o perfil da população pesquisada, majoritariamente negra, que ocupa significativamente os territórios da rua desde o período da escravidão, e, portanto, historicamente despossuída de condições econômicas e sociais essenciais para atender suas necessidades básicas. Em grandes centros urbanos é possível observar de duas a três gerações de famílias ocupando o teritório da rua como forma de moradia e/ou subsistência.
Neste breve estudo pude concluir que o fato das políticas públicas - com ênfase na Assistência Social, que oferta o Serviço de Abordagem Social onde realizei estágio curricular obrigatório – não terem um olhar crítico e ações eficientes e efetivas, seja em sua formulação ou implementação, direcionadas ao enfretamento deste traço perverso da herança da cultura escravocrata tendo por objetivo promover uma condição de equidade racial e justiça social, se configura em uma manifestação de Racismo Institucional.
Enquanto mulher e pesquisadora preta - inserida na luta e resistência cotidiana - posiciono-me na perspectiva da disseminação de narrativas alternativas. Construindo a intelectualidade preta: nós falando de nós.
Me coloco a refletir, problematizar e construir possibilidades de enfrentamento às condições de vivências precárias e vulnerabilizadas da população negra frente a nossa formação sócio-histórica.
Logo, é necessário dar visibilidade ao fenômeno população em situação de rua, a partir, também das pesquisas.
Realidade esta que se reproduz de forma mais expressiva em tempos de crise do capital, que gera aumento do desemprego.
Conto com você para lançar luz sobre essa realidade invisibilizada!
Esta campanha tem continuidade com um sorteio/rifa de uma aula de automaquiagem que abrange moradores de Maricá e Niterói. Disponível no Instagram @lidiane.bravo e @bravo.makeup
É possível também realizar depósitos direto na conta
Banco Itaú 341 Agência 9334 Conta 28946-0 Lidiane Bravo da Silva
Agradeço a sua colaboração!
Ps.: A escolha da redução do valor da Meta (que inicialmente era de R$ 1.000,00) tem por objetivo melhorar a organização da Vakinha e propiciar uma devolutiva atualizada aos colaboradores. O valor está sendo atualizado processualmente, conforme as colaborações já realizadas diretamente na conta bancária e em mãos.