Feita para ser assistido por um espectador por vez, este espetáculo se passa em uma caixa de lambe-lambe feita por Débora Aquino, reconstitui um castelo muito antigo, em um lugar muito distante. Um gárgula guarda este castelo encantado. Nele tudo é frio e escuro. Certo dia no lago do castelo uma cintilante libélula vem passear. O gárgula é despertado de seu sonho de dor e conhece o encantamento do amor. Ao vê-la tão cintilante, leve e amorosa, uma bela criatura a voar, apaixona-se. Desperta, então, a Bruxa do limiar do pensamento que concede, em troca de sua eternidade imóvel, apenas uma noite para que possa se locomover e declarar seu amor à libélula.
Contada em 2 minutos 48 segundos, e exclusivamente para uma pessoa, esta história relata o conflito eterno dos enamorados que por séculos e séculos encanta plateias pelo mundo. Utilizando-se do Teatro de Bonecos (miniatura), o ambiente transporta o espectador a um tempo muito distante para relatar o que acontece com um coração apaixonado e sua espera pela promessa de um “felizes para sempre”.
Direção geral de Marcelo Alves; projeto e designer de luz de Dalton Camargo e Moises Vasconcelos; argumento de Rogerio Pereira e Ana Flavia Garcia; roteiro final de Ana Flavia Garcia; trilha sonora de Rogerio Pereira; consultoria de dimensionalidades bonecos e cenário de José Regino; encenação e manipulação de Débora Aquino. Todos a volta para dar encantamento à montagem.
“O Teatro Lambe-Lambe, também conhecido como Teatro de Miniaturas, é uma linguagem de formas animadas que ocupam um espaço cênico mínimo formado por um palco em miniatura confinado em uma caixa preta de dimensões reduzidas. Nesse espaço são apresentadas peças teatrais de curtíssima duração através da manipulação de bonecos, para um espectador por vez.1
Seu nome faz referência aos fotógrafos de rua (lambe-lambe) que trabalhavam em praças e parques de várias cidades do Brasil no início do século XX. Originalmente, estes fotógrafos utilizavam máquinas, em forma de caixa, onde o processo de revelação consistia em lamber o negativo.2
O Teatro Lambe Lambe já é considerado uma "modalidade" dentro do gênero "Teatro de Bonecos". O "Teatro Lambe Lambe" possui este nome, pois sua forma de apresentação, se assemelha demais aos antigos fotográfos lambe lambes que ocupavam as praças brasileiras nas décadas de 40, 50 e 60. Porém, já escassos nos dias atuais. Este nome "Teatro Lambe Lambe" é uma homenagem a estes fotógrafos que por anos fizeram parte da cultura brasileira e hoje já se encontram em pleno anonimato. O teatro lambe-lambe, também conhecido como teatro de miniaturas, é uma linguagem de formas animadas que ocupa um espaço cênico mínimo formado por um palco em miniatura confinado em uma caixa de dimensões reduzidas. Nesse espaço são apresentadas peças teatrais de curtíssima duração através da manipulação de bonecos, para um espectador por vez. Essa linguagem é de origem remota com registros do antigo oriente que reaparece no Brasil na década de 90 e tem estado presente em mostras paralelas em festivais de Formas Animadas.”
Referencias:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Teatro_lambe-lambe
Direção geral Marcelo Alves
Roteiro Ana Flavia Garcia
Luz Moisez Vasconcellos
Musica e trilha sonora Rogerio Pereira
Consultoria em tecnologia de miniaturas José Regino
Foto Cenário Maísa Coutinho
Fotos: Lula Lopes
Encenação e manipulação Débora Aquino