Então amigos, família, conhecidos, amigos dos amigos e corrente do bem.
Quero hoje compartilhar com vocês um fato desagradável, especialmente triste e desesperador que aconteceu com minha sobrinha-filha-comadre (Natascha, filha mais velha da minha irmã Audrey) e seu noivo (Vinícius).
Antes preciso contar um pouco da trajetória deles para que possam visualizar o motivo pelo qual sou solidária e busco ajuda para um jovem casal se reerguer e se proteger.
Ambos são enfermeiros formados e super competentes naquilo que fazem com amor. Ela trabalha na Fiocurz e ele na UPA de São Gonçalo.
Se conheceram há 4 anos, namoraram, em 2015 noivaram em 2015 e tinham o projeto para oficializarem a união em outubro desde ano.
A Natascha já morava sozinha num apartamento alugado. Vinicius filho único morava comos pais e sua avó morava numa casa no mesmo terreno, entretanto imóveis completamente independentes. Em razão da idade avançada e necessidade de cuidados especiais, bem como a vontade de ajudar o neto a realizar o sonho da casa própria, resolveu mudar-se para a casa dos filhos e presentear o casal com a casinha para iniciar a vida conjugal.
A casa precisava de alguns reparos para que pudessem morar, desta forma como não tinham recursos para realizar o casamento civil e uma pequena cerimônica para a família e amigos intimos e arrumar a casa, adiaram o sonho do casamento e priorizaram arrumar a casinha deles.
Fizeram os reparos necessários, pagaram a multa da rescisão antecipada do contrato de aluguel da Natascha e partiram para a grande aventura: a vida a dois.
Arrumaram tudo, montaram a casa do jeitinho deles, no dia 29/11, quando chegaram em casa, depois de um dia de trabalho e um lanche na casa dos pais do Vinicius (pois era aniversário do pai), perceberam um cenários diferente na parte externa da casa: saco de carvão fora do lugar, uma cadeira da varanda faltando...
Na hora Vinicius ligou a lanterna do celular, percebeu 3 sujeitos no interior da sua casa, mesmo momento em que eles também os viram... Foi só o tempo dele mandar que a Natascha fugisse pois a casa tinha sido invadida. Graças a Deus os dois conseguiram sair da casa ilesos fisicamente, mas as marcas deixadas por esta violência, por ter seu lar violado, remexido, por ver uma vida que estava começando voltar à estaca zero...desespero, revolta, tristeza... esses sentimentos definem o que eles sentem neste momento!
O prejuízo foi grande; 3 televisões, 2 computadores, video-game, roupas, tenis, perfumes, relógios, malas de viagens, mochilas, dentre outros ítens que não me recordo no momento, entretanto iremos demonstrar através do Boletim de Ocorrencia que apresentarei em breve, já que não é espanto que não tenham conseguido formalizar até agora.
Gratidão também se faz presente, já que sabem que o fim poderia ter sido trágico, e além desta podiam preencher outra triste estatística do nosso país, mas pela graça de Deus isso não ocorreu.
Mas hoje precisam além de conseguirem repor o básico, precisam tomar providências para instalar cerca elétrica, alarme, grades nas janelas, portas e vãos dos ar condicionados, para protegerem-se minimamente desses marginais.
Muitos dos itens furtados ainda estavam sendo pagos, pois como todo casal no início da vida conquistam tudo com muito sacrifício e a base de prestações.
Sendo assim tomei a iniciativa, na verdade através da minha amiga-irmã Valeria Baldner que conhece a Natascha desde bebê de pedir ajuda para esse casal lindo reconstruir a casinha deles.
Toda a ajuda é muito bem vinda!!!!
Comprometo-me em nome deles que, se a arrecadação for superior ao valor necessário a eles, o remanescente será direcionado à outra vítima e/ou a uma instituição de caridade de idosos ou crianças.
Obrigada gente linda e do bem!!!!!
Conto com vocês!