Time da Unicamp representa Brasil nos EUA - iGEM 2020
O iGEM (sigla em inglês para International Genetically Engineered Machine), é a maior competição internacional de biologia sintética, na qual estudantes de mais de 43 países se reúnem em times para participar. Cada um dos 353 times apresenta um projeto que vise resolver um problema utilizando a biologia sintética. Os problemas se enquadram dentro de alguma dessas áreas: diagnostico, energia, meio ambiente, comida & nutrição, entre outras. Preocupados com problemas extremamente relevantes que estão no mundo hoje, buscamos resolve-los de uma forma criativa e cientificamente embasada!
A competição foi fundada pelo Massachusetts Institute of Technology (MIT) em 2004 e ocorre anualmente na cidade de Boston, MA nos Estados Unidos. O intercâmbio de ideias, a troca de experiências e cultura durante o evento agregam muito para a experiência. Sempre é possível aprender muito e enriquecer os projetos desenvolvidos aqui no Brasil. Fora isso, é muito importante divulgar a força e capacidade da ciência brasileira, que já vem adquirindo posição de destaque na competição em anos anteriores.
Em 2019 levamos o fungo do dia a dia das pessoas (responsável por fermentar grande parte da nossa cerveja e dos pãezinhos do café da manhã) para o espaço! A intensão era colaborar com a formação de solos cultiváveis em Marte. Para sobreviver a ambientes tão inóspitos como o espaço, esse fungo precisou sofrer modificações genéticas para resistir as imensas doses de radiação.
Em 2020 a motivação é outra: usar a tecnologia desenvolvida no ano anterior aqui na Terra. O fungo que foi modificado geneticamente é protagonista em processos de fermentação: na produção de cerveja e principalmente na produção de combustíveis renováveis! Nesses processos a contaminação por outros micro-organismos é muito grande. Isso acaba acarretando em grandes perdas na produção. A solução convencional desse problema também não é das melhores, uma vez que ela implica combater a contaminação com um processo de custo altamente elevado.
E se conseguirmos matar todos os outros micro-organismos sem matar o fungo protagonista? E se essa solução não alterasse o produto final e fosse economicamente viável? É nesse momento que a nossa ideia vem à tona: uma esterilização por radiação UV! Com o fungo fermentador resistente à radiação e os outros micro-organismos não, essa seria uma ótima solução para o problema. Dessa forma a produção de combustíveis renováveis estaria mais próxima de se concretizar como uma tecnologia viável!
As leveduras são organismos (comparativamente) muito fáceis de editar geneticamente. Todo organismo vivo tem mecanismos de se proteger dos raios ultra-violeta, já que convivemos com uma fonte natural deles todos os dias - o sol. No entanto, alguns organismos são mais resistentes do que outros. Por que? Existem diversas respostas.
Como os raios UV danificam o material genético, um eficiente mecanismo genético de conserto de erros é uma solução. Estudando e entendendo estes diferentes mecanismos de reparo de diferentes seres vivos, podemos inserir na nossa levedura tais genes que melhorem a sua resistência a radiação. Outra alternativa são substâncias que absorvem os raios ultra-violeta, como um "protetor solar". E uma terceira forma de fazer isso é protegendo externamente a levedura.
Para cumprir a nossa meta, talvez mais de um mecanismo de proteção seja necessário. Inicialmente, pretendemos trabalhar com a alternativa do reparo.
Diante de grandes desafios que temos plea frente, um dos maiores deles é a questão financeira. E é nessa parte que você entra! Para o desenvolvimento do atual projeto é necessário arrecadar recursos financeiros, então toda e qualquer contribuição é muito bem vinda.
Em algum momento você já deve ter parado pra pensar no problema de utilizar combustíveis fósseis da forma como nós humanos utilizamos. Esse problema atinge todo mundo! Por isso pensarmos em alternativas energéticas é extremamente relevante e urgente. Nos ajude a enfrentar esse desafio e tornar a energia renovável uma realidade!
O iGEM (sigla em inglês para International Genetically Engineered Machine), é a maior competição internacional de biologia sintética, na qual estudantes de mais de 43 países se reúnem em times para participar. Cada um dos 353 times apresenta um projeto que vise resolver um problema utilizando a biologia sintética. Os problemas se enquadram dentro de alguma dessas áreas: diagnostico, energia, meio ambiente, comida & nutrição, entre outras. Preocupados com problemas extremamente relevantes que estão no mundo hoje, buscamos resolve-los de uma forma criativa e cientificamente embasada!
A competição foi fundada pelo Massachusetts Institute of Technology (MIT) em 2004 e ocorre anualmente na cidade de Boston, MA nos Estados Unidos. O intercâmbio de ideias, a troca de experiências e cultura durante o evento agregam muito para a experiência. Sempre é possível aprender muito e enriquecer os projetos desenvolvidos aqui no Brasil. Fora isso, é muito importante divulgar a força e capacidade da ciência brasileira, que já vem adquirindo posição de destaque na competição em anos anteriores.
Em 2019 levamos o fungo do dia a dia das pessoas (responsável por fermentar grande parte da nossa cerveja e dos pãezinhos do café da manhã) para o espaço! A intensão era colaborar com a formação de solos cultiváveis em Marte. Para sobreviver a ambientes tão inóspitos como o espaço, esse fungo precisou sofrer modificações genéticas para resistir as imensas doses de radiação.
Em 2020 a motivação é outra: usar a tecnologia desenvolvida no ano anterior aqui na Terra. O fungo que foi modificado geneticamente é protagonista em processos de fermentação: na produção de cerveja e principalmente na produção de combustíveis renováveis! Nesses processos a contaminação por outros micro-organismos é muito grande. Isso acaba acarretando em grandes perdas na produção. A solução convencional desse problema também não é das melhores, uma vez que ela implica combater a contaminação com um processo de custo altamente elevado.
E se conseguirmos matar todos os outros micro-organismos sem matar o fungo protagonista? E se essa solução não alterasse o produto final e fosse economicamente viável? É nesse momento que a nossa ideia vem à tona: uma esterilização por radiação UV! Com o fungo fermentador resistente à radiação e os outros micro-organismos não, essa seria uma ótima solução para o problema. Dessa forma a produção de combustíveis renováveis estaria mais próxima de se concretizar como uma tecnologia viável!
As leveduras são organismos (comparativamente) muito fáceis de editar geneticamente. Todo organismo vivo tem mecanismos de se proteger dos raios ultra-violeta, já que convivemos com uma fonte natural deles todos os dias - o sol. No entanto, alguns organismos são mais resistentes do que outros. Por que? Existem diversas respostas.
Como os raios UV danificam o material genético, um eficiente mecanismo genético de conserto de erros é uma solução. Estudando e entendendo estes diferentes mecanismos de reparo de diferentes seres vivos, podemos inserir na nossa levedura tais genes que melhorem a sua resistência a radiação. Outra alternativa são substâncias que absorvem os raios ultra-violeta, como um "protetor solar". E uma terceira forma de fazer isso é protegendo externamente a levedura.
Para cumprir a nossa meta, talvez mais de um mecanismo de proteção seja necessário. Inicialmente, pretendemos trabalhar com a alternativa do reparo.
Diante de grandes desafios que temos plea frente, um dos maiores deles é a questão financeira. E é nessa parte que você entra! Para o desenvolvimento do atual projeto é necessário arrecadar recursos financeiros, então toda e qualquer contribuição é muito bem vinda.
Em algum momento você já deve ter parado pra pensar no problema de utilizar combustíveis fósseis da forma como nós humanos utilizamos. Esse problema atinge todo mundo! Por isso pensarmos em alternativas energéticas é extremamente relevante e urgente. Nos ajude a enfrentar esse desafio e tornar a energia renovável uma realidade!
