Iemanjá volta ao mar da Bahia!

Pelos mistérios do destino, quis Iemanjá que sua filha soteropolitana, nascida e criada com a brisa do mar, renascesse para ela na distante São Paulo. Cidade cinza, sem mar, mas com a terra sagrada do Abassá de Xangô Agodô. Foi lá que Jaque se tornou Òjùọbàọmï, pelo destino traçado pela mãe das águas e com as mãos cheias de axé de Mãe Dida e Pai Alexandre, Obafunlé e Odetumbi.

Sete anos se passaram, terras e águas rolaram. Jaque formou uma nova família, acumulou aprendizados e fez amizades de axé para uma vida toda. Mãe Iemanjá, depois de acompanhar sua filha pelos caminhos que ela precisou trilhar, a traz de volta para sua cidade, para a Salvador que é seu destino e seu futuro.

E aqui estamos, em meio a essa transição. O retorno que precisa ser celebrado como orixá manda, preparado no Ayê com os trâmites comuns da vida cotidiana. O Odu Ejé chegou, como esperado, mas com situações inesperadas. Para que esse momento seja realizado, como o Orixá está pedindo, os assentamentos de Òjùọbàọmï precisam vir para Salvador, pois quis Iemanjá que esse momento não fosse mais onde ela renasceu.  

Para isso, Jaque precisa da ajuda daqueles que estiveram com ela ao longo dessa trajetória. Suas entidades foram colo de quem precisou, seja pelos direcionamentos do povo cigano no Tarot, ou pelos conselhos e ensinamentos de Dona Rosa e  Seu Tranca Rua.

Para poder sair do lugar onde renasceu, com todos os compromissos honrados precisamos, juntar R$10.200,00, soma dos valores em aberto de mão e obrigações no terreiro onde Jaque nasceu para Iemanjá. Afora isso temos o transporte, que precisa ser cuidadoso e por terra. O despacho via terrestre ficará em torno de R$2.500,00 para todos os assentamentos, chegando em Salvador no intervalo de uma semana.

Com isso feito, a mãe das águas segue com o caminho que construiu para sua filha, firmando o chão onde ela deve seguir e fincar suas raízes.

Como essa filha é cheia de saberes teremos retribuições para toda gente que puder fazer parte dessa travessia!

O valor estabelecido nessa vaquinha diz respeito à finalização junto ao terreiro e às obrigações do Odu Ejé (7 anos de Santo, com recepção do cargo que lhe é devido - Deká). Tudo que for arrecadado será para esse fim, por isso, o limite está nesse valor.

Muito obrigada pela colaboração de todos e todas!