O projeto “Horta da Ocupação 9 de Julho” tem como objetivo a arrecadação de recursos para construção de uma horta orgânica no interior da Ocupação 9 de Julho, organizada pelo Movimento dos Sem Teto do Centro (MSTC) e localizada no centro de São Paulo, que atenderá cerca de 120 famílias, entre brasileiros, imigrantes e refugiados que lá residem. Esta horta faz parte de um programa de sustentabilidade a ser desdobrado e que pretende alcançar as demais ocupações lideradas pelo MSTC.
A curto prazo, pretende-se oferecer um espaço verde de onde os moradores extrairão alimentos saudáveis, hoje pouco acessíveis a grande parte da população de média e baixa renda, especialmente pela pouca oferta e os altos preços. Para além da alimentação, a principal função da horta é possibilitar o desenvolvimento de uma autonomia alimentar e uma consciência da ligação com a terra – consciência de plantar e colher, de entender os ciclos dos alimentos e dos cuidados de que precisam, uma consciência que foi perdida ao longo dos anos e substituída por uma dependência em relação à indústria alimentícia e ao agronegócio.
A longo prazo, o objetivo é unir dois grandes movimentos – o movimento urbano e o movimento pelo direito à terra – gerando, nas ocupações, demanda de produtos frescos e orgânicos, que poderão ser supridos pela agricultura familiar organizada. Para isto, estão sendo aventadas parcerias com grupos de produtores de orgânicos.
Neste sentido, já foi iniciado um diálogo entre o Movimento dos Sem Teto do Centro (MSTC), a prefeitura de Barra do Chapéu e a Associação Cooperação Técnica (ACT), atuantes junto a aproximadamente 200 famílias de agricultores do Vale do Ribeira - municípios de Cananéia (baixo Vale), Eldorado (médio Vale), Barra do Chapéu, Apiaí e Itaóca (alto Vale) - em prol do desenvolvimento rural produtivo e sustentável, em intercâmbio com o meio urbano. Os agricultores familiares desta região atualmente plantam orgânicos e perdem toneladas de produtos por dificuldades de acesso ao mercado.
Dentre as ações planejadas estão: criação de um sistema de recolhimento de resíduos orgânicos dos moradores para transformação em compostos para a própria horta; capacitação de moradores para manejo das espécies cultivadas; utilização do espaço da Ocupação para integração com o público do centro de São Paulo através de feiras e outros eventos sobre hortas urbanas e sustentabilidade.
Todos os interessados podem conhecer a nossa horta e participar dos nossos mutirões! O espaço da Ocupação 9 de Julho estará aberto nos finais de semana do mês de novembro durante a Bienal da Arquitetura de São Paulo.
Também aceitamos doações de insumos e material. Elencamos a seguir alguns produtos que serão necessários: brita, substrato, arcos para canteiro (1,30m), blocos de concreto, sombrite, rastelo, luvas de jardinagem, areia, cimento, mudas, enxadas, ferramentas de jardinagem e mangueiras
Entre em contato conosco por e-mail: hortadaocupacao@gmail.com
Contatos: Roberta Rapuano (agrônoma responsável pelo projeto), Maria Nilda (MSTC), Louise Estorani, Taís Chartouni Rodrigues, Hegon Maciel
O projeto “Horta da Ocupação 9 de Julho” tem como objetivo a arrecadação de recursos para construção de uma horta orgânica no interior da Ocupação 9 de Julho, organizada pelo Movimento dos Sem Teto do Centro (MSTC) e localizada no centro de São Paulo, que atenderá cerca de 120 famílias, entre brasileiros, imigrantes e refugiados que lá residem. Esta horta faz parte de um programa de sustentabilidade a ser desdobrado e que pretende alcançar as demais ocupações lideradas pelo MSTC.
A curto prazo, pretende-se oferecer um espaço verde de onde os moradores extrairão alimentos saudáveis, hoje pouco acessíveis a grande parte da população de média e baixa renda, especialmente pela pouca oferta e os altos preços. Para além da alimentação, a principal função da horta é possibilitar o desenvolvimento de uma autonomia alimentar e uma consciência da ligação com a terra – consciência de plantar e colher, de entender os ciclos dos alimentos e dos cuidados de que precisam, uma consciência que foi perdida ao longo dos anos e substituída por uma dependência em relação à indústria alimentícia e ao agronegócio.
A longo prazo, o objetivo é unir dois grandes movimentos – o movimento urbano e o movimento pelo direito à terra – gerando, nas ocupações, demanda de produtos frescos e orgânicos, que poderão ser supridos pela agricultura familiar organizada. Para isto, estão sendo aventadas parcerias com grupos de produtores de orgânicos.
Neste sentido, já foi iniciado um diálogo entre o Movimento dos Sem Teto do Centro (MSTC), a prefeitura de Barra do Chapéu e a Associação Cooperação Técnica (ACT), atuantes junto a aproximadamente 200 famílias de agricultores do Vale do Ribeira - municípios de Cananéia (baixo Vale), Eldorado (médio Vale), Barra do Chapéu, Apiaí e Itaóca (alto Vale) - em prol do desenvolvimento rural produtivo e sustentável, em intercâmbio com o meio urbano. Os agricultores familiares desta região atualmente plantam orgânicos e perdem toneladas de produtos por dificuldades de acesso ao mercado.
Dentre as ações planejadas estão: criação de um sistema de recolhimento de resíduos orgânicos dos moradores para transformação em compostos para a própria horta; capacitação de moradores para manejo das espécies cultivadas; utilização do espaço da Ocupação para integração com o público do centro de São Paulo através de feiras e outros eventos sobre hortas urbanas e sustentabilidade.
Todos os interessados podem conhecer a nossa horta e participar dos nossos mutirões! O espaço da Ocupação 9 de Julho estará aberto nos finais de semana do mês de novembro durante a Bienal da Arquitetura de São Paulo.
Também aceitamos doações de insumos e material. Elencamos a seguir alguns produtos que serão necessários: brita, substrato, arcos para canteiro (1,30m), blocos de concreto, sombrite, rastelo, luvas de jardinagem, areia, cimento, mudas, enxadas, ferramentas de jardinagem e mangueiras
Entre em contato conosco por e-mail: hortadaocupacao@gmail.com
Contatos: Roberta Rapuano (agrônoma responsável pelo projeto), Maria Nilda (MSTC), Louise Estorani, Taís Chartouni Rodrigues, Hegon Maciel