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Que Deus toque seu coração - Apenas Leia!
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Que Deus toque seu coração - Apenas Leia!

ID: 3490971
O Tempo Não ParaVou começar minha história a partir do pseudônimo de Persefone, rainha da Grécia e do submundo.Talvez possa parecer estranho manter o humor em situações tristes, mas uma coisa é fato; Não há vitória sem lágrimas, assim como ver tudo
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Vaquinha criada em: 16/02/2023

O Tempo Não Para

Vou começar minha história a partir do pseudônimo de Persefone, rainha da Grécia e do submundo.

Talvez possa parecer estranho manter o humor em situações tristes, mas uma coisa é fato; Não há vitória sem lágrimas, assim como não há esperança sem a companhia de um belo sorriso no rosto.

  • Meu nome é Persefone Castro, e conhecendo a mim como eu conheço, eu diria que os valores que me acompanham pela vida são a perseverança, a criatividade e o dom de acreditar que tudo é possível. Eu aprendi neste caminho a dar o devido valor na vida, e acreditar mais nas pessoas. 
  • Minha mente sempre fora inquieta, demorei a aprender ouvir com a devida atenção, a estar presente no momento e na singularidade de cada um, e talvez por isso, depois de uma experiência capaz de derrubar qualquer semblante desde o mais impetuoso e arrogante até o mais confiante e afetuoso, eu passei a dar valor em pequenos momentos, no balburciar de cada gesto sem abstrair qualquer descontentamento.

 Através disto, a vida se encarregou de me tornar mais humano. 

Prelúdio

           – Sou designer gráfico, programador, técnico em eletrônica, e isso não quer dizer que eu seja um pato, que anda, voa, nada e faz tudo isso de forma medíocre, não, eu sempre trabalhei acreditando em construir e entregar algo relevante, e sempe entreguei o meu melhor, e quando busquei sentido na vida, fiz questão de definir o legado que pretendo deixar no mundo, sua relevancia, e fazer com que a minha existência não se estreite a transformar a vida apenas dos meus filhos (Sim, eu pretendo ter filhos, vamos chegar lá em breve, caro leitor apressado) e alguns poucos a minha volta. Não sou escritor, então perdoe-me caso eu não escreva perfeitamente, pois o que eu aprendi mesmo fazer nessa vida até hoje foi criar, inventar, fazer diferente e extrapolar em cada pequeno projeto em que passei, mas chega de prelúdio, vamos ao desfecho!

33 Anos.

  • Ainda não tinha chegado a pandemia, e eu me lembro que eu tinha voltado da capital pra minha terrinha, e havia montado uma pequena loja de eletrônicos (aprendi na capital a consertar celular, num surto de "viajar por aí"), acabei me enraizando em outro lugar sem cumprir a missão de ser um viajante nato pelo Brasil… Mas continuando… A lojinha ia bem, eu já fazia uma grana legal, e tinha planos de me mudar, pois dividia um apartamento, desses de estudantes, com miojo e pizza na geladeira quando a fase era boa, e então eu comecei a perder peso (e mais algumas coisas, nauseas.. ). Até que depois de um check-up, a terra parou, vi pela primeira vez o mundo através de uma visão turva, com os olhos ressaqueados, e me peguei pela primeira vez na vida sem a ideia de sentir chão sob os meus pés, nem a gravidade fazia com que eu voltasse pra dentro de mim, a gente nao quer acreditar, quer acordar de um sonho, e em coisa de 1 segundo, que devem ter durado mais que cinco minutos, eu mantive a calma, eu olhei para a jovem Doutora, com aproximadamente a minha idade, linda, recém formada e dotada de um esforço imenso para me transmitir algo como confiança, e que não era nada como foi antigamente, que eu não iria morrer, mas por um instante, eu morri ali. 

             Agradeci e saí, atingi um estado letárgico de calma do qual eu jamais havia experimentado em toda a minha vida, e nem percebi que havia caminhado algumas quadras, pegado um café numa esquina, e desfeito meu jejum com um trago cruel num cigarro sem fim em uma praça qualquer.

             Dois meses depois, de ter mergulhado em uma biblioteca nova de informações, já havia recuperado um pouco dos cacos que sobraram, mas ainda me cortava as vezes com meus próprios pensamentos, e assim de pedaço em pedaço, comecei a me reconstruir… Ganhei peso, perdi cabelo, ganhei barriga, perdi auto-estima, reverberei pelo resto do ano até comecar a me encontrar, e veio a pandemia!

             Eu ganhava cerca de 3 salários na minha lojinha que já não existia mais, e por 6 meses eu não tinha muito o que fazer, morei com amigos, tive medo de contar pra familia, então foi meio que aos trancos e barrancos, e foi onde eu começei a criar novas coisas, criei máquinas, com resto de eletronicos que eu tinha, coisas que peguei no ferro velho do seu Agenor, até que nasceu uma máquina que fazia gravações a laser(ganhei o laser de um amigo e consertei), e ai comecei a fabricar peças de madeira gravadas a laser, caixinhas cortadas, e materiais diversos como acrílicos, alguns painéis para lojas, até que a coisa foi tomando forma, em meio a pandemia, e dividindo, ora fazia uma compra melhor no supermercado, ora comprava ferramentas, acreditem, é realmente difícil empreender no nosso país.. 

Bom, hoje eu estou com o status de indetectável (INTRANSMISSÍVEL), tenho uma namorada, somos sorodiscordantes, ou seja, ela não possui nenhuma dst/ist e faz prep (profilaxia pr-e exposição), ela estuda e eu trabalho e somos um time, nos apoiamos, nem sempre é fácil, mas temos muitos momentos bons. 

Hoje, 4 anos depois, eu tenho ferramentas, novas máquinas, tenho um hamster, e um labrador(são meus filhos). Mas gente, não são destes filhos que falei acima, eu pretendo mesmo ter filhos, é viável, posssível e está na próxima meta, depois que o resultado de estabilidade financeira, casa própria, for realizado, vamos sim engajar nessa com força, foco e fé, porque não?!

Bem, após esta novela, e abrir meu coração de forma “Anônima” eu vou ao que interessa, dinheiro. Ah, mas você vai falar de dinheiro nesses numeros absurdos aí de cima, como se não fosse nada? realmente, dinheiro é só um número se você não souber o que fazer com ele, vai te levar a um limbo vazio sem precedentes. 

Amigo/a, se eu puder te chamar assim, antes de tudo, obrigado pelo seu tempo por ler, por tentar entender um pouquinho, pois eu não sei se isso pode ser algo pelo que você ou alguém próximo passa ou passou, ou você pode ser um canastrão homofóbico que acha que isso é doença de homossexual, e que Deus deve queimar com a lupa essas formiguinhas “marcadas”, mas na realidade, faria mais sentido me julgar assim usando Darwin, do que Deus, porque tem mais ciência na bíblia e mais amor ao próximo na história de Jesus que na minha, na sua, enfim…

Eu passei por isso e sobrevivi, e eu carrego comigo a premissa da dignidade, austeridade e respeito, eu tô aqui porque eu tenho trabalhado todos os dias e não tenho conseguindo sozinho realizar o sonho do tamanho que ele é, prosperar o negócio, dar oportunidade para pessoas fazerem parte disto, e está sendo difícil, aprendi a administrar na raça, vender na raça, e eu sou o compras, o vendas, o cara que sobe escada no sol pra instalar as coisas, e faço com prazer, mas estou com varias dificuldades em romper essa barreira de poder podruzir mais, gerar mais valor, conquistar espaço no mercado, mesmo com tecnologia, pouca concorência, as vezes é difícil chegar suado num shopping e passar credibilidade, coisas do tipo, e qando nascem novas oportunidades, as vezes me pego num aluguel, num malabarismo interminavel, um equipamento que estraga, o cliente que demora a pagar, e eu não tenho sequer um fundo de emergência, meu capital de giro vira peças de máquinas, parafusos, ferramental, porque não sobra pra construir. Me pego pensando "Como eu vou contratar pessoas, ter capital humano se eu não consigo ter a garantia de que eu não vou atrasar seus salários (conheço vários colegas empresários) que o fazem, mas o meu propósito vai muito além de onde eles vão chegar.Minha Vakinha tem como propósito gerar valor, e transformar a vida das pessoas, e a minha também, se Deus quiser, e eu não tenho vergonha de dizer isso, eu só não estou mostrando minha carinha feia aqui porque tem pessoas que fazem do mundo um lugar fétido e eu não tenho tempo para me desgastar com algo tão fútil. O que eu pretendo é ser indústria,vejam bem, a robótica é um dos poucos setores em ascenção em nível global, IHMs e CNC's cresceram 3,6% anuais em meio a crise e eu sinto tanta falta disso no nosso Brasil repleto de gente inteligente, e ao mesmo temo um lugar onde tem engenheiro trabalhando de badeco em siderúrgica, precisamos transformar essa realidade, esta á minha luta, minha vida hoje é para conquistar isto, e sinceramente, com Vakinha ou não, eu não pretendo parar, e sim, vão ter que engolir um imunosuprimido heterosexual empreendendo e mostrando ao mundo que inclusão social é mais importante que essa meritocracia mesquinha que serve de isca pra coach marmanjo regorjitar PNL com pseudociência.

Eu nunca fui de pedir as coisas, então me desculpem se eu falei muito ou de forma exacerbada, no entanto, eu me sinto satisfeito se minha história fez valer o seu tempo e te trouxe algo de bom.

Obrigado, de coração!Me envie e-mails se quiserem, terei prazer em responder, e mais uma coisa. Assim que as coisas melhorarem, eu vou voltar aqui, mostrar a cara, mostrar o que eu fiz, o que construímos e onde chegamos, espero que você faça parte!

Persefone, Castro

pfme2@proton.me 

Este é meu endereço de ETH

0xa8146B06C7E6c4F7d92A3225B083Cd923EeF9FeB 

 

 

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