Meu nome é Leonardo, e ontem, no dia 28 de janeiro, tudo desabou sobre mim. Estava tão feliz, ansioso para começar uma nova fase da minha vida. Finalmente, estava me mudando para minha primeira casa sozinho. Era um passo grande, um passo que eu planejava há tanto tempo. Mas, como a vida tem o costume de nos surpreender, o destino tinha outros planos para mim.
Fui ao mercado com um carro emprestado, um pequeno favor de um amigo que estava sempre lá para mim. Eu deveria ter ido e voltado sem problemas, mas o destino tinha outro curso para minha jornada. Um acidente, um momento de distração, e tudo mudou.
O som da batida ainda ecoa na minha mente, como se fosse um lembrete constante da minha falha. O que era para ser uma simples ida ao mercado se transformou em uma tragédia pessoal. Agora, além de lidar com a dor do acidente, tenho que enfrentar as consequências financeiras.
Preciso pagar a franquia do carro que bati, um valor que parece uma montanha intransponível no momento. E então, há o carro que devo ao meu amigo, aquele que me emprestou a gentileza de seu veículo. É como se tudo estivesse desmoronando ao meu redor, e eu estou lutando para manter a cabeça acima da água.
Trabalho duro todos os dias, luto para fazer o melhor que posso, mas parece que nunca é o suficiente. Sonho com um futuro próspero, com dias melhores e oportunidades para realizar meus sonhos. Mas agora, tudo o que vejo são obstáculos intransponíveis, montanhas de dificuldades que parecem cada vez maiores.
Não sou um vagabundo, nunca fui. A vida simplesmente me colocou em uma situação impossível de enfrentar sozinho. Se estas palavras tocarem o seu coração, se você sentir empatia pela minha situação, peço que me ajude. Estou lutando, mas sinto que estou perdendo a batalha.