
O COLETIVO
O Coletivo Liberdade de Arte Marginal, composto por Allan César Diaz, Guilherme Augusto Picchetti Ferraz e Mônica Furtado Alves, trabalha nas perspectivas das margens e foi idealizado através da abertura de uma galeria de arte no bairro da Liberdade no centro histórico da cidade de SP.
A forte ligação com o bairro e seus moradores invisibilizados é o que norteia nossas pesquisas de fundo e contemporâneo.
A OBRA
Em 27 de Setembro se comemora os santos católicos Cosme e Damião, ou, na tradição ancestral africana através do sincretismo, os Ibejis, divindades protetoras das crianças.
Nessa data, no ano de 2021, na Paraça da Sé, um garoto de aproximados 13 anos, usuário da droga mais barata e popular do Centro de SP, conhecida como lança-perfume, foi agredido ao abordar um pedestre por estar sob efeitos da droga. E, após receber dois socos em seu rosto, caiu no chão e veio a óbito.
A obra “Flores para Ibeijada” presta uma singela homenagem, através de uma coroa de flores, ao jovem que caiu e foi esquecido, e invisível, morreu na margem da metrópole.
FINANCIAMENTO COLETIVO
A Trienal de Arte Latino-Amerciana de Nova York selecionou a obra “Flores para Ibeijada” para participar da edição de 2022, e ser exposta na Lehman College ART Gallery, localizada no bairro do Bronx, em NY. E, para financiar os custos do envio da obra, bem como a ida de parte do Coletivo para a recepção da Trienal, fizemos esse financiamento coletivo e contamos com sua colaboração para a realização da exposição que inicia em Setembro.